Senti alguém nos empurrar, e estragar o nosso quase beijo, PORRA.
-LARGA ELA SEU APROVEITADOR.- eu conheço essa voz.. Olhei pro lado e, JASON?! AH, QUAL É.
- Tá maluco, cara?!- diz Dhey empurrando o Jason pra trás.
- Aí vocês dois! Parou, eu estou sóbria o suficiente pra se lamber com quem eu quiser. - disse separando os dois, porra meu, só por que eu ia usar a desculpa de estar bêbada, pra ficar com o Dhey, affffffff. O Jason é o meu ex, sim, o que Paty-puta-que-eu-dei-uma-surra tirou de mim, ele se sentiu culpado por ter me trocado pela Paty, depois que terminou com a ela, por que ela não presta, e se arrependeu, eu não aceitei voltar, e desde então, ele tenta dar um de super protetor, ah vá.. sim, ele é um baita cara de pau, e ainda acha que temos chance. SÓ QUE NUNCA. Mais ele é muito gato, sexy, e um puta gostoso, que nossa mãe dos céus cruzes. Ele é alto, sarado, tem um rosto super sexy, um olhar que PORRA, qualquer idiota que não o conhecesse, cairia no seu papo, mais eu conheço, então nem rola.
- sério que você ia pegar esse playboizinho aí, Sam?- disse Jason, apontando pro Dhey.
- Oww, olha o jeito que fala comigo, seu bosta!- Dhey disse botando o dedo na sua cara, e eu tive que me meter no meio de novo.
- isso não te diz respeito, Jason. Cai fora. Nos não temos nada, meu. - falei.
- beleza, só toma cuidado com esses aproveitadores. - disse provocando Dhey.
- ah vai se fodê. - eu disse.
- qual é a desse cara? - Dhey perguntou.
- Meu ex.- respondi.
- KKK namorou com esse merda?- perguntou debochado.
- só tinha 14 anos, nem vem. -retruquei.
- e ele tá no seu pé até hoje? Caramba em, a marrentinha aí sabe como amarrar alguém. - disse sorrindo ironicamente.
- cala boca. - disse. Olhei no meu Iphone e já era 4:30. O meu pai levanta 5:30 pra ir trabalhar, e ..
- CARAMBA, FUI! BEIJO.- disse rápido pro Dhey.
- Ei, espera!!!- olhei pra trás, e ele disse :
- me da seu número?- ele perguntou.
- não, descubra. - sorri com malícia.
- tudo bem, Cinderela. - HAHAHAH, gostei de Cinderela.
-xau- disse
- xau marrentinha.- odeio ser chamada de marrentinha.
- marrentinha tua mãe. - retruquei
- Kkkkk doce como um limão. - ele disse rindo. E eu dei língua, e sai andando. E fui atrás de Isa, que tava atracada com um cara, no canto do open bar. KKKKKKK Isa tava dando uns amassos no amiguinho lá de baixo. O cara que ela tava agarrando é um gato, desculpa miga.
- ISAAAA! VAMOS. VAI DAR 5:00.- gritei. Ela me olhou um pouco assustada. E depois me reconheceu.
- tô indo, espera aí- respondeu.
- BELEZA. - gritei. Enquanto ela se despedia do cara, chamei um táxi.
- cheguei, vamos?.- afirmei com a cabeça, passamos por Cat, e nos despedimos.
- o táxi chegou.- disse Isa.
- então vamos.- respondi. Entramos no táxi, e chegamos em casa, em 15 minutos, já eram 5:00. Tentei fazer o mínimo barulho. E quando cheguei na janela, pra pegar a escada, e subi, meu pai tava na minha cama, sentado, me esperando.. senti aquela sensação de corre-que-fodeu. Mais na real, foi só a adrenalina do momento, eu não tava nem aí pro que ele iria dizer, o que ele dissesse ele também iria ouvir. Isa entrou logo depois, e ela foi direto pro banheiro, tomar banho. Meu pai tava de braços cruzados, balançou a cabeça em sinal de desaprovação. E disse :
- onde estava? - disse.
- não te interessa.- respondi.
- claro que interessa, Samantha. - SAMANTHA O TEU CU, SEU VELHO.
- Não, não interessa, você não manda em mim, eu faço o que eu quiser. - disse.
- você ainda é de menor, eu ainda mando em você, sou seu pai. - respondeu.
- você é meu pai agora, não é?! Por que quando eu era criança, você me abandonou com a minha mãe, e o meu irmão, passando por necessidade, enquanto você fodia várias bucetas, viajava, ostentava com os seus carros de luxo. - falei gritando, e querendo chorar.
- não foi por que eu quis..- ele disse com a cabeça baixa.
- AH NÃO?! NÃO??? E quando você espancava ela, e fazia a gente olhar, só pra ver o sofrimento dela, era sem querer?? Quando você a traía, era sem querer? Quando você deixava de mandar ao menos dinheiro pra ajuda la, era sem querer? Me diz aí, por que você se arrependeu mesmo? Por que tá me ajudando hoje?- falei quase gritando, mais chorar eu não choro. Ele abaixou a sua cabeça.
- perdão. - ele tava chorando.
- perdão um caralho, sai do meu quarto. - ele saiu, sem nem olhar na minha cara. Eu realmente queria entender por que ele me ajuda hoje em dia, queria muito saber. Isa saiu do banho, e me olhou com uma cara tipo "que porra foi essa?" Mais ela já sabia de tudo.. Então eu nem liguei, só que Isa sabe que eu não perco a paciência fácil, e fiquei calada durante dois anos, e vim falar logo hoje.
- amiga, tá tudo bem?- Isa pergunta.
- tá sim, relaxa. - digo pensativa, e engolindo o choro.
- saiba que eu te amo, e tô aqui pra tudo. - disse Isa tentando ser compreensiva.
- eca, sai, só briguei com o meu pai, não tô morrendo, mais também te amo, vadia. - Isa me abraçou, e logo em seguida, levantei, e fui tomar banho, vesti uma camiseta gigante branca, e um shortinho de dormir, deitei do lado de Isa, chamei Ruffles, e descansamos, 15:00 iríamos pro Canadá. Graças a Deus.
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No limits
FanfictionSam, ou para os mais próximos, Samantha, o nome pelo qual odeia ser chamada. Veio de Nova York, para o Canadá, tem 17 anos, e não vê a hora de completar 18, seus pais são separados, um dos motivos de ela ter ido embora de NY. Uma linda garota, e uma...