Seu verdadeiro eu. Parte 2

132 9 0
                                    

- Eu estou aqui a mando dos pais de vocês, agora façam o que eu mandar.- Olhei para a Isa, e acho que ela entendeu o meu olhar de "vamos confiar ". Mais eu só confiei, por que era minha única opção, se não confiasse, ou eu fugia, e morria do mesmo jeito, ou eu ficava com ele e talvez tivesse as duas opções, tendeu meu raciocínio né?! Não, você é burra. CALA BOCA. Mais eu não tenho boca, sua otária. LÁ LÁ LÁ .
- Venham comigo, e tentem não fazer nenhum barulho.- ele disse com sua voz incrivelmente sexy.

- tudo bem.- Isa disse com a voz baixinha, e nós estávamos seguindo aquele homem, que puta que pariu, muito gato. Nossa Sam, você poderia morrer, ele poderia te matar, você foi sequestrada, e reparando no físico do homem. FODA SEEEEEEEE. Ele estava nos levando em direção a um carro prata, que mais parecia uma van.

- Entrem no carro.- ele disse abrindo a porta, que era porta de correr.- Rápido!!- ela disse enfiando nossas bundas gordas pra dentro. Já estávamos dentro do carro, e eu não conseguia parar de reparar no quanto ele é um puta gostoso, tinhamos que passar por dois homens, que ficavam cuidando do portão, eles estavam vestido com roupas pretas, boné, e óculos, que nem todos os outros capangas, eram portões enormes, e movidos a controle remoto, o carinha super gato dos olhos verdes colocou um óculos Ray Ban, preto, e uma touca, como um disfarce. PUTA QUE PARIU. QUE GATO.

- Boa tarde. - um dos homens no portão disse acenando com a cabeça, e o senhor olhos verdes só acenou com a cabeça, olhando para o volante, para não ser descoberto. O homem abriu o portão, e passamos com o carro. LIVRE ESTOU, LIVRE ESTOU. Caramba, eu poderia ter morrido hoje, obrigada Deus, obrigada gato gostoso dos olhos verdes.

- obrigada por nós salvar.- Isa disse.

- obrigada mesmo.- eu disse um pouco ofegante.

- é só o meu trabalho. - ele disse seco e sem expressão.- como vocês conseguiram fugir daquele galpão?

- nem queira saber.- Isa disse, e olhou pra mim com um sorriso malicioso no rosto, e eu ri. Ele nos olhou confuso pelo o retrovisor. E continuamos o caminho todo em silêncio, eu estava muito aliviada, passei perto, bem perto da morte, e caramba, eu não acredito que era o Dhey, sério, eu não estava querendo acreditar, eu queria falar disso com a Isa, mais não podia por conta do senhor olhos verdes, não gostaria que ele ouvisse. O caminho era longo até a minha casa, parecia que nunca iria acabar, era estrada e mais estrada.. Uns 45 minutos depois, chegamos. Minha mãe estava no portão, com uma cara de choro e desespero ao mesmo tempo. Eu desci do carro, e ela arregalou os seus olhos, e veio correndo em minha direção.

- sua filha de uma puta, eu te disse para você não sair. - ela disse grudada em meu pescoço num abraço tão apertado, que estava me sufocando. - que bom sentir você. - ela disse com as mãos no meu rosto. Ouvi passos vindo atrás da minha mãe, e quando olhei, meu pai. Não acredito.

- filha- ele disse dando um sorriso, falso com certeza. - que bom que você está bem.

- que bom que a sua fortuna está bem, não foi isso que quis dizer? - eu disse irônica. Ele veio tentar me abraçar. - cai fora.

- garota, eu sou o seu pai, me respeite.- ele falou muito autoritário, eu fiquei um pouco assustada, por que ele nunca mais havia falado assim comigo, mais não demonstrei.

- não.- eu disse sendo durona.

- tá bom, tá bom. Chega disso, Jeremy. - minha mãe disse me puchando. Isa estava do meu lado, e minha mãe também a abraçou, o cara de olhos verdes ainda estava no carro. Ele desceu do carro uns minutos depois.

-Jhon, muito obrigado. - meu pai disse o cumprimentando. ENTÃO O NOME DO GOSTOSÃO É JHON.

- meu dever.- por que esse cara é sempre sério, em?

- quero ter uma conversa com você, vamos até o escritório. - Jeremy disse andando até a porta da casa, com Jhon ao lado, e minha mãe puchou nós duas pelo o braço para nos levar pra dentro, aqui tem um escritório?

- filha, você acredita que Ruffles passou a tarde, e a noite toda deitado no seu quarto, choramingando? - minha mãe disse enquanto íamos em direção a porta de vidro da minha casa. OWWWN.- ele parecia ter pressentido.

- own.- eu disse fazendo biquinho. Isa sorriu.

- mais me conte, como foi que os capangas pegaram você? - minha mãe perguntou abrindo a porta da nossa casa, ela estava com um vestido preto, soltinho, e o cabelo amarrado em um coque.

- sua filha é maluca.- Isa disse de braços cruzados caminhando em direção ao sofá.

- é, eu sei. Quando ela era pequena...- eu a interrompi antes que ela contasse qualquer história constrangedora.

- MÃE.- falei alto.

- tá, tá.. - ela disse resmungando, e Isa sentada no sofá, do meu lado, sorriu, eu estava deitada toda esparramada, e minha mãe estava em pé, nos olhando.- mais vocês estão bem mesmo, não é?

- sim, estamos vivas. - Isa disse sendo irônica, mais minha mãe é lerda de mais para entender.

- a faculdade de vocês, já vai começar daqui a 2 dois dias, vocês já foram ver como é o hotel de vocês? - minha perguntou, se sentando no outro sofá de camurça preto que havia na sala.

- ainda não, só vamos lá ver, quando formos direto para morar.- eu disse a encarando, e me lembrando de que Dhey moraria ao lado, e derrepente, me subiu um ódio a cabeça, sério, por que ele estaria fazendo aquilo? Eu estou muito confusa em relação a isso. - Isa, vamos para o quarto?

-vamos.- Isa disse se levantando com um ar de cansada.

- vamos subir, mãe.- eu disse já de pé, a olhando.

- tudo bem.- minha mãe pegou o controle e ligou a TV. - não querem comer nada?

- se quiser pedir uma pizza, te agradeço. - Isa disse com a cara de cínica.

- de que? - minha mãe perguntou, enquanto subíamos as escadas.

- METADE CALABRESA, METADE CHOCOLATE. - a gente sempre pedia isso em NY, eu sorri comigo mesma, enquanto ouvia a Isa gritar das escadas, a pizza que queríamos pedir.

- ECA, TUDO BEM.- minha mãe disse, e Isa e eu rimos, é normal algumas pessoas achar essa mistura nojenta, mais não ligamos. Eu abri a porta do quarto, e quando abri, Ruffles pulou em cima de mim.

- OI MAMAIN. - eu gritei enquanto ele estava feito um louco, uivando, e correndo, sem saber o que fazer, ele estava batendo o seu rabo tão rápido, que eu estava vendo a hora dele decolar que nem aqueles helicópteros. Isa se abaixou e fez carinho nele também.

- Oi garotão. - Isa falou mais calma. Bem mais calma que eu. Com certeza. E o acariciou. enquanto Ruffles ainda estava pulando e correndo feito um louco. Deitamos na cama, e nos olhamos.

- caramba em.- eu disse fazendo careta.- que porra foi essa? A morte passou diante dos nossos olhos.- eu estremecia só de me lembrar daquele lugar.

- eu sei lá, eu estava muito assustada. Foi horrível. - Isa falou arregalando os olhos para mim, e voltando seu olhar para a parede.

- vou tomar banho. - me levantei e fui pegar uma toalha no meu guarda roupa branco, com as portas de correr, peguei a toalha e adentrei no banheiro, para tomar um banho demorado.

No limitsOnde histórias criam vida. Descubra agora