loucas sem destino.

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Ele estava um puta gostoso, e gato. Eu tenho uma sorte pra encontrar caras assim, obrigada Deus! O cabelo dele estava sem nada desta vez, seu cabelo é castanho liso, e bem cortado. Uma blusa social preta, com uns 4 botões aberto, e uma gola mal arrumada, proposital. Uma calça preta, apertada nas pernas, e mais folgada em cima, e estava lá em baixo, e um supra branco, ele se arruma super bem. O lugar que ele nos trouxe, era super luxuoso, um bar muito bonito, e muito bem frequentado.

Eu queria ficar muito louca hoje, com a Isa. As vezes nos duas levávamos umas 4 garrafas de vodka, e de tequila, e bebíamos sozinhas. Eu tirei um cigarro, e traguei. Eu só curto cigarro com mentol, e sempre fumo quando estou bebendo.

- garota, você me parece um perigo. - disse Peter, logo depois que Isa levantou pra ir no banheiro.

- eu não só pareço. - disse soltando fumaça, e dando um gole na tequila. E dando um sorriso malicioso.

- você sempre morou aqui no Canadá? - ele perguntou.

- me mudei tem três dias. - respondi observando a clientela do bar.

- por isso. - ele disse.

- por isso..? - perguntei tentando entender.

- por isso nunca tinha te visto, você não é o tipo de garota que passa despercebida por cara algum.- eu traguei mais um pouco do meu cigarro, e dei um sorriso malicioso.

- gente, esse é o primeiro bar, que o banheiro é uma coisa higiênica, sabe?!- disse Isa com uma cara engraçada se sentando na cadeira. Não. No chão. Magina.

- entendo KK - Peter disse.

- quer um? - perguntei pra Isa, mostrando o cigarro.

- me dá aí. - eu lhe entreguei o isqueiro, e o cigarro, ela acendeu, e me devolveu o isqueiro.

- eu também aceito.- disse Peter. E como eu sou muito legal, eu vou dar. Um cigarro.

- toma.- eu disse entregando um cigarro. - desculpa não ter oferecido antes.

- de boa.- ele disse me dando um sorriso lindo, e essas covinhas, que o deixa uma coisa muito fofinha, que eu tenho vontade de socar e chutar. Nós passamos 1:00 hora, bebendo, rindo e conversando. O álcool já está fazendo efeito em todos, estava uma coisa muito engraçada, por que quando eu e Isa ficamos bêbadas, nos dançamos, foda se o local, e se não tiver música, a gente dança. Isa me puchou pelo o braço, me levantando da cadeira, ela subiu em cima de uma mesa, estava tocando uma música um pouco brega no bar, mais e daí? Eu pedi pra colocarem outra, uma que eu e Isa conhecêssemos.

- Aí garçom, coloca pra tocar stay high.- o garçom confirmou com a cabeça e foi até o Dj, essa música me fazia relaxar. A música começou a tocar, e eu também subi na mesa, e era um bar, não uma balada, mais e daí? Não ligo. O lema da minha vida é, não ligo pra nada, se estou me sentindo bem com aquilo. E Isa começou a pular, e quando chegou o refrão da música, começamos a gritar, e adivinha? A mesa virou, e eu cai por cima de Isa.

- KKKKKKKKKKK VOCÊS SÃO MUITO LESADAS. - disse Peter, que nos observava desde o princípio. Eu estava em cima de Isa, me contorcendo de rir. Eu estava muito louca. Olhei para Isa e achei algo estranho nela.

- olha, você tem dentes.- falei com aquela voz arrastada de bêbada, e colocando o dedo nos dentes dela.

- você tem um nariz, ele tem dois buracos. - ela disse enfiando os dois dedos no meu nariz. Peter estava morrendo de rir.

- levantem suas malucas- disse ele limpando as lágrimas, ele estava chorando de tanto rir. Ele nos deu a mão, e nos ajudou a levantar, mais acabou caindo por cima de nós, e lá estávamos nós, três bêbados, no chão de um bar, as dificuldades da vida, resulta nisso, os traumas, os medos e as inseguranças, te leva a fazer isso, você se torna fraco, e procura o errado. Isa e eu sabemos bem disso.

- vamo tenta levanta - eu disse com uma voz bem arrastada, eu estava muito tonta, e quando fui levantando, estava quase, eu cai de bunda, adivinha onde? Em cima das partes de Peter. Ele arregalou os dois olhos, e botou a mão, se contorcendo de dor, eu sentei com muita força, não me levem a mal.

- KKKKKKKKK a loirinha senta naquele pique. - disse Isa cantarolando, ela nem sabia mais o que estava fazendo. Conseguimos levantar, eu paguei a conta, e saímos do bar, fomos para as ruas. Já eram 3:20. Eu olhei para o Peter e disse:

- Oi, eu sou o Olaf, e gosto de abraços quentinhos. - ele riu, e Isa também. Nos ficamos vagando por alguns minutos pelas ruas. Até que vimos dois caras parado numa moto, eles pareciam nos observar. Na verdade, me observar, e se eu não me engano, já havia visto aqueles caras, e aquela moto em algum lugar, senti meu corpo estremecer, eu lembro deles, de algum lugar. Eles vieram com a moto em cima de nós, estávamos fazendo uma barreira no meio da rua. Eles vieram cada vez mais rápido, e..

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