Olhei pra trás, e avistei Dhey, sim, o Dhey. Fiquei muito surpresa, e o mais estranho era que ele estava com malas, what?! Tô confusa. Essa história tá estranha, e eu tenho o dom de sentir confusão de longe.. aí caralho, fodeu.
- oii. - disse ele ofegante, e com o sorrisão no rosto.
-Oi, o que t.. - ele me interrompeu.
- no avião eu te explico, vamos nos atrasar. - ele me puchou pelo o braço, me levando pra dentro do avião, entregamos o passaporte e entramos. Isa estava me olhando com cara de "que porra é essa?" E eu fiz cara de "e eu sei?". Nos sentamos. E adivinha? Sobrou só uma cadeira, E FOI NA MESMA FILEIRA QUE A MINHA, E ELE OCUPOU. AH VAA. Mentira, tô "dorano".
- Tá, vou começar a me explicar - Dhey disse, e eu respondi.
- eu sei, eu sei, não consegue viver sem mim, e me ama muito, te entendo. - disse num tom de brincadeira e sarcasmo.
- talvez - ele disse arqueando uma sobrancelha, e me encarando com aqueles olhos, e ai meu cu. Eu sorri amarelo pra ele.
- ficou sem graça foi marrentinha?- disse Dhey me cutucando.
- jamais - disse arqueando uma sobrancelha.
- tá, continuando.. eu vim hoje para o Canadá, por que, você já percebeu que eu tô sempre viajando?- Dhey perguntou.
- não noto você. - disse com um ar de "tô nem aí ".
- até parece, quantas vezes já peguei você me fitando, e tentando disfarçar depois. - disse convencido.
- sim, olhava, por que te achava gostoso. Mais, te acho babaca. - Mentira. Mentira. Mentira. Mentira. Ainda acho gostoso.
- e não acha mais?- disse me encarando. ACHO PRA PORRA.
- não, olhando mais de perto, você é esquisito. - disse rindo.
- tem certeza? - ele trouxe seu rosto pra mais perto do meu, Isa estava entretida mais Cat, assistindo alguns filmes numa mini TV, que tinha na cadeira do avião. E com fones, então não estavam nos escutando, eu acho. ENTÃO, ele trouxe seu rosto mais perto do meu, e segurou meu queixo.
- cai fora. Continua explicando aí. - disse me esparramando na cadeira e empurrando ele pra longe do meu rosto. As vezes chega a ser chato a forma como ele é insistente.
- tá bem, eu viajo bastante, e meu pai trabalha em uma empresa, e sempre tô indo pra algum lugar, e hoje ele tinha dois destinos pra mim, Canadá e França. Escolhi Canadá, só pra te acompanhar, por que sou legal.- disse Dhey se explicando.
- que empresa? - fiquei curiosa.
- ah, uma aí de comida- ele disse rindo. Tô desconfiada, e eu desconfio de tudo, mais só desconfio com razão. Será?! Acho que não.
- Hum.. qual nome? - falei curiosa.
- er.. Kiplis. - disse Dhey, se atrapalhando.
- nunca ouvi falar. - haha, será? Se for..
- então, em que condomínio você vai ficar?- Dhey disse.
- Hathways hotel's. - disse não dando importância, ainda estava muito pensativa, e ele parecia ter percebido, e está tentando me tirar de meus pensamentos.
- sério?! Eu também. - disse Dhey.
-Hum - disse sem importância. Não, pera. COMO ASSIM?
- AN?!- eu disse.
- foi meu pai quem me hospedou lá, não tive culpa. - Aí meu pai, só basta ele dizer que o quarto dele é o 22, de frente pro meu.
- qual o seu quarto? - perguntei curiosa, e com medo da resposta.
- 23 .- QUASE A MESMA MERDA. PORRA. EU TENHO MUITA SORTE.
- hum- eu disse.
- a maioria das pessoas que fazem faculdade em Hogwarts, se hospedam lá, e ficam o ano todo. - Dhey disse.
- é, tô sabendo. - não sabia. Mais.. melhor assim. Os amigos estão mais perto.
- qual o número do seu apartamento? -Dhey perguntou.
- 21. - disse entretida mechendo na minha câmera, e olhando as fotos minha e das vadias que estavam roncando uma escorada na outra do meu lado. Olhei no relógio, e já havia se passado 4 horas de vôo. Faltava só 2, eu aguento.
-sério? Que droga.- Dhey disse.
- eu concordo. - disse séria. - agora vou dormir, xau. - Coloquei os fones, e deixei a música "make me wanna die- The pretty reckless " tomar conta da minha cabeça. E acabei cochilando. Quando acordei 1:30 depois, Dhey tava todo esparramado, e deitado na poltrona, eu não aguentei, peguei as minhas maquiagens, e fiz sua cara de aquarela, e enchi seu cabelo de presilhas, passei batom, bastante batom, ele estava parecendo um palhaço, e rimel, no seu olho todo, aquela cena merecia ser registrada. Eu tirei uma foto com a minha câmera. E tava com o flesh, FILHO DE UMA BUCETA, ele vai acordar. E acordou. Ele abriu os olhos bem devagar, e esfregou os olhos, e olhou pra sua mão.
- que porra é essa? -Dhey disse não entendendo nada. Eu estava me contorcendo de tanto rir. Eu tava tentado rir baixo, pra não acordar os outros passageiros, mais minha risada, era alta, fina, e escandalosa, fazia qualquer um entrar no ritmo, e rir da minha risada. Eu parecia mais um papagaio com aids, e problema de garganta, com diarréia quando estava rindo.
- o que você fez, sua louca?! - ele parecia estar com raivinha.
-af, eu pensava que você era mais bem humorado. - ele me fuzilou.
- e eu pensava que você não era tão criança. - ele realmente parecia estar com raiva.
- CRIANÇA TUA MÃE. - odeio quando me chamam de criança, percebi que acordamos todos, e Cat e Isa também, elas riram da situação, e pra variar, eu as meto em mais uma confusão.
- como eu faço pra tirar isso? -ele disse sério, e com raiva. E eu o entreguei um demaquilante. Ele tirou sua maquiagem, e fechou a cara pra mim. Ele ficou zoadinho HAHAHHAHA.
- ficou com raivinha foi bebêzão? - perguntei arqueando uma sobrancelha.
- cala a merda dessa tua boca. - ele me fuzilou.
- merda não é? - dei um sorriso malicioso pra ele, e ele revirou os olhos. A aeromoça nos chamou atenção, e disse que estávamos incomodando os outros passageiros. Tá, caguei. E aquela voz estranha que saia de algum lugar que eu não sei onde, disse que já podíamos desembarcar. Peguei minhas malas de mão, e chamei as meninas, passei por Dhey, nas poltronas, e o dei uma ombrada. Ele estava de pé, arrumando o cabelo. Ele me fuzilou.
E saímos do avião. Quando entrei no aeroporto, vi que minha mãe estava de pé, na entrada, com um cartaz que dizia " tô aqui Samantha" Eu ri muito disso, nem me importei por ela ter escrito o meu nome todo. Eu a abracei muito forte, e chorei no seu ombro, e ela no meu.
- tava com saudades minha pirralha.- disse choramingando e me abraçando.
- eu também velha. - eu disse.
- velha não, ainda sou uma cocotinha. - eu e as meninas rimos. Borrou toda a minha maquiagem, droga. Vi Dheysson sair, e nem me olhou na cara, nossa, sério, o motivo pelo o qual ele ficou com raiva, foi muito idiota. Mais eu não me importo. Fomos abraçadas até o carro, me entregaram Ruffles, e o colocamos no bagageiro, que era bem espaçoso. E sem soltar minha mãe quase nenhum segundo. Entramos, e minha mãe colocou umas músicas, mais ou menos legais, e fomos jogando papo fora até chegar em casa. Minha mãe é uma velha, de 39, muito linda, ela é loira, cabelo no ombro, olhos verdes, que lembram muito o meu, e ainda estava inteirona.
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No limits
FanfictionSam, ou para os mais próximos, Samantha, o nome pelo qual odeia ser chamada. Veio de Nova York, para o Canadá, tem 17 anos, e não vê a hora de completar 18, seus pais são separados, um dos motivos de ela ter ido embora de NY. Uma linda garota, e uma...