Te sentir.

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Ele me olhou, e eu não conseguia disfarçar o meu desejo naquele momento. Ele pegou na minha nuca, segurando meus cabelos, nossa respiração estava muito próxima, eu podia sentir o calor do seu corpo, eu não iria ceder, se ele não me beijasse primeiro, por que até nesses momentos, tem que ser difícil, por que eu sou otária, muito otária, o cara mais gato da escola, que todas já se "dedaram" pensando nele, provavelmente, estava aqui na minha frente suplicando pela minha boca, mais é que eu gosto desse jogo. Eu percebi a sua impaciência, e eu senti ele morder meus lábios inferiores, meu corpo está em chamas, eu senti a boca de Dhey, depois de tanto tempo desejando, eu o puchei para um beijo mais quente, sua mão passeava por minhas pernas, a apertando com força, eu mordi seus lábios bem devagar, estava quase sem fôlego, eu sai do meu banco, do carona, e fui para cima do colo dele, o beijei com mais vontade, nossas línguas estavam inquietas, ele percorria com sua mão por todo o meu corpo. Até que Isa e Peter passaram e buzinaram. FILHOS DA PUTAAAAAAAAAAAAAAAA. A ISA VAI ME PAGAR. Eu sai do colo do Dhey rapidamente, e fui para o banco do carona, ajeitando o meu vestido. Sério velho, que raiva. E o pior, eles só passaram correndo de carro, abriram a janela, e buzinaram, eles não haviam PARADO. AÍ QUE MERDA.

-Merda.- Ouvi Dhey falar baixinho, e bater no volante.

- o que foi?- perguntei com os braços cruzados, olhando para a estrada.

- o que foi?! Eu passo quase 1 mês, tentando ficar com você, tocar você, e aí, quando eu finalmente consigo ter você pra mim, mesmo que por um momento, alguém atrapalha.- Dhey disse me encarando, eu fiquei pasma, acho que pela primeira vez na vida, corei de vergonha, eu senti uma imensa vontade de sorrir, mais segurei meu riso. Ele desviou o olhar de mim, olhando para a estrada.

- Caramba.- eu disse sem saber o que dizer. Ele me encarou sério.

- vamos logo, a gente vai perder o nascer do sol.- Dhey disse ligando o carro, e dando partida.

POV Dheysson

Eu não aguentava mais. Eu queria aquilo, eu já estava tentando, mais não estava forçando, e não vou mentir que me aproveitei da situação dela, para beija la, o meu desejo era maior que qualquer vergonha na cara. Mais eu percebi que o desejo que ela estava sentindo também era imenso. Ela liberou passagem para minha mão percorrer o seu corpo, e claro, o primeiro local que minha mão tocou, foi, bunda. Seu corpo era ideal para mim, gosto de mulheres magras, e altas, eu não curtia muito loiras, mais Sam tem algo diferente, que qualquer garota. Eu já estava ficando excitado, PENSANDO QUE IRIA COMER ELA. Quando acontece uma merda, uma praga, CARAMBA, ISA E PETER PASSAM E BUZINAM. FILHOS DA PUTA. Sam saiu rapidamente do meu colo, e isso me fez BROXAR, sabe o quanto isso deixa o homem puto? MUITO.

- Merda.- eu disse sem querer, e Sam percebeu.

- o que foi?- Sam perguntou, cruzando os braços, e me encarando com aqueles lindos olhos azuis.

- o que foi?! Eu passo quase 1 mês, tentando ficar com você, tocar você, e aí, quando eu finalmente consigo ter você pra mim, mesmo que por um momento, alguém atrapalha.- eu disse já irritado com a situação.

- Caramba.- Isa disse, e parecia estar surpresa.

- vamos logo, a gente vai perder o nascer do sol.- eu disse cortando esse assunto, e dando partida no carro.

Fomos o caminho todo conversando sobre nutella, e tô pensando em uma surpresa para Sam, derrepente o celular no meu bolso vibra. Era Jack.

" operação 543."
"Ok, quando? E onde? "
" isso você que vai descobrir."
"Como?"
" venha amanhã no depósito, as 8 da manhã. "
" Ok."

Operação 543, é um código que nós usamos, para nos comunicar, Jack é meu pai, e ele é um dos magnatas da cidade.

O dia já estava amanhecendo, eu acelerei o carro, e conseguimos chegar a tempo, Isa e Peter estavam deitados na areia da praia, se beijando.

POV Samantha

O idiota até que enfim acelerou o carro, ele estava distraído respondendo uma mensagem, deve ser bem de alguma vadia dele.
Chegamos lá, Isa e Peter estavam se beijando, tentando fazer uma cena romântica, aquilo não é bem a cara de Isa, será que Isa está gostando dele? OH não. Deitamos ao lado deles e Isa veio encher meu saco.

- Ficou com o Dhey? - Isa perguntou baixinho, enquanto os hipopótamos gostosões corriam na areia da praia.

-Não, por que? - é claro que eu iria negar, não foi um "ficaaar" foi só um fica.

- então o que vocês dois estavam fazendo parado no acostamento? -Isa perguntou com um sorriso diabólico.

- tá, a gente se beijou. - eu não sei mentir para Isa.

- EU SABIA.- Isa disse gritando, e chamando a atenção dos meninos.- opa, foi mal.- eu dei um soco no braço dela. - FOI MAL CACETE. AI. - ela disse alisando seu braço, e eu ri. O dia estava amanhecendo, Isa me entregou uma garrafa de champanhe, e nos bebemos, só para relembrar os velhos tempo. Isa olhou para mim, e sorriu, eu sorri pra ela. E os meninos vinham correndo em nossa direção. Percebi que Dhey iria me pegar nos braços.

- Não Dhey, não faz isso, tá frio caramba, DHEYYYYYY. - eu disse gritando desesperadamente, enquanto Dhey corria em direção ao mar, e sim, ele se jogou dentro, comigo. E me roubou um selinho. Enquanto o Peter fez o mesmo com Isa. Isa saiu reclamando que nem uma velha.

- Aí caramba, que água fria, seu filho da mãe, você vai me dar o seu casaco.- Isa disse dando soquinhos no ombro de Peter.

- AI, TÁ BOM, TÁ BOM.- Peter disse alisando seu braço, com dor. Enquanto o Dhey ainda estava me carregando nos braços. Até o carro. Isa foi para o carro do Peter.

- Dhey, tem algum casaco sobrando aí? - eu perguntei fazendo cara de inocente.

- Tem. - Ele abriu o porta malas, e tinha um monte de treco lá, e pegou um casaco preto, gigante. Eu tirei o meu vestido, e fiquei de sutiã e calcinha, na frente dele, sim eu fiz de maldade. Ele ficou meio que paralisado me olhando, na cara de pau, eu deixei o casaco cair de propósito, e me abaixei para pegar, eu estava de lingerie vermelha, de renda. E vesti o casaco.

- posso dormir na sua casa? Não tô afim de ir pra casa.- eu perguntei, sim, eu estou fazendo isso totalmente ciente, mais ele pensa que eu estou bêbada.

-Tem certeza?- ele perguntou fazendo uma expressão confusa.

- sim. - eu disse entrando no carro, Dhey estava sem camisa. Esse cara não sente frio não?

- tudo bem.- ele disse andando em direção a porta, e dando um sorriso safado.

No limitsOnde histórias criam vida. Descubra agora