CAPÍTULO 8 - Sangue Swan

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Eu estava na biblioteca estudando para a prova do próximo dia. Eu odiava essa matéria. Com todas as minhas forças.

Cullen continuava com sua meta de encher a minha paciência, mas ele tinha parado de ficar mandando indiretas cheias de quintas intenções. Eu apenas agradecia internamente por isso.

Se ele não me enchia que também não enchia ele.

Eu estava bastante concentrada no meu estudo até que alguém sentou na minha frente. Olhei para ele entediada.

- Papai está na cidade.

Oh, isso era bom, mas ao mesmo tempo não era bom.

- Você está brincando?

Alec estava sentando na cadeira da minha frente sussurrando como um escroto.

- Não, idiota. – Ele trincou os dentes.

- Não precisa agir como um cachorro.

- Sabe com quem encontrei hoje? – Ele se ajeitou na cadeira sorrindo. – Demetri.

- Nossa. Que novidade. – Fiz uma cara de surpresa falsa.

- Só hoje eu consegui falar com ele. Mês passado Jane Grace pegou no meu pé.

- Você sabe que a gente pode dar um jeito nisso.

- Eu vou tentar. – Ele sorriu presunçoso. – Papai chega em quatro horas. Tem uma reunião aqui no colégio.

- E você quer ferrar com a Jane.

- Na verdade não ainda. Eu só queria saber porque aquele novo amiguinho britânico do Demetri usa jeans. Você tem noção de quantas vezes eu tentei usar essa porra?

- Claro idiota. Foram as mesmas da minha. – Cruzei os braços. – Ah, e você está muito desatualizado. Caralho!

- Você quer lutar pelos seus direitos de filho também?

- Se for para encher a porra da paciência do Charlie é claro.

Nós sorrimos juntos.

X

Eu e Alec andávamos pelos corredores do colégio lado a lado. E as pessoas nos olhavam. Meu Deus, essa gente não entendeu ainda?

Meu salto fazia um som no piso de madeira escura. Ele ajeitou a gravatá e entramos na diretoria.

Charlie tinha sua própria sala, mesmo ele só vindo dias no ano aqui. E a Pamela, a escrota que ele comeu e eu vi o ato também tinha sua própria mesa que ficava na frente da sala.

Ela fez uma expressão assustada pela minha presença.

Andamos até a mesa dela.

- Queremos falar com o Charlie. – Alec falou.

- Creio que terão que marcar hora.

- Creio que você também teve que marcar hora pra ser comida por ele. – Sorri.

Ela fechou a cara.

- Ele está ocupado. – Ela falou grossa.

Meu sangue estava subindo.

- Eu. Quero. Entrar. AGORA. – Falei pausadamente.

- Vocês vão ter que marcar hora ou esperar. – Ela sorriu.

Peguei o porta lápis da mesa dela e joguei na parede que ficava atrás da vadia. O estrondo foi baixo mais a assustou.

- Menos Bella. – Alec riu.

CRUEL INTENTIONSOnde histórias criam vida. Descubra agora