CAPÍTULO 14 - Evitando Suspeitas

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Eu acho que parte do meu orgulho que era direcionando ao Cullen estava se indo.

Pelo menos parte dele. Uma pequena parte.

Nós – não sei como – nos tornamos mais próximos. Talvez pelos nossos interesses que tinham se unido.

A gente se dava bem, mas quando nós brigávamos, não poupávamos palavrões, xingamentos ou qualquer que seja o insulto.

Nós tínhamos filosofias de vidas parecidíssimas.

Ele conseguia ser adorável quando queria. Tão bonito, idiota, inteligente, charmoso, e cruel.

Ele me beijava quando queria. Eu não falava nada. Eu sabia que ele conseguiria me ajudar a acabar com a Cecile, e no fim eu teria mesmo que transar com ele.

Mas não ficávamos de carinho para um lado e para outro. Ele me beijava quando ele tinha vontade, e eu o beijava quando eu bem entendia e ponto.

- Você ainda não me disse por que quer ferrar com a Cecile.

Estava anoitecendo, e estávamos em alguma parte alta de Convington. Com nossas fardas, depois de fugir de alguma aula, e deitados no teto do Audi dele. Lado a lado olhando para o céu, sendo cobertos por dois sobretudos pretos Armani.

- Não é nada demais. – Eu omitiria pra ele.

Não sei se ele ia gostar da ideia de ele estar me ajudando a conseguir o Demetri de volta.

Ele me diria: “Isso é tão infantil e idiota que você poderia participar de um sériezinha de drama.”

Não falávamos muito. Conversas curtas, ele me entendia bastante pra ninguém que não se comunicava muito com conversas.

Eu saia da sala de Matemática Financeira quando ele me puxou e perguntou se eu queria matar as últimas aulas, e ele me trouxe para aqui. E podíamos ver a cidade inteira, mas preferimos apenas o céu.

- Qual o seu objetivo? Claro que tem algum.

- Qual o nome do seu primeiro cachorro? – Desconversei.

Ele riu.

- Por que você quer saber?

- Não sei.

- Jake. – Olhei pra ele rindo.

- Jake? – Eu gargalhei e ele gargalhou junto. – O nome da minha era Chanel.

Ele gargalhou mais e alto, eu acompanhei.

Mas depois nos calamos olhando para o céu com os sorrisos ainda desenhados no rosto.

- Eu sinto que a gente vai se ferrar.

- O que poderia acontecer de pior? A gente pode dar um jeito em tudo.

X

Eu estava conversando com Rosalie, Alice e algumas meninas, estava entediada, mas conversava mesmo assim.

Era hora do almoço, e ficávamos na parte onde os mais populares de encontravam.

Todo mundo ficava por ali. E ninguém tinha coragem de vir falar com a gente.

A gente era melhor que todo mundo.

- Eu acho que eu vou sair com ele. Ele parece ser um cara legal.

- Só não esqueça a camisinha.

- Você sempre fala isso, Bella. Parece até que você já ficou grávida e jogou o filho em algum fim de mundo.

- Só no mundo da fantasia. Deve ser exatamente por não querer alguma bolota de 5 quilos que eu uso camisinha.

Estava folheando entediada algum livro no meu colo.

CRUEL INTENTIONSOnde histórias criam vida. Descubra agora