❝Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também❞
O amor costuma vir de lugares imprevisíveis. Também costuma ser algo inexplicável. Ninguém sabe aonde dará e nem de onde virá. O amor é algo que precisa de cuidado e luta...
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Depois que saí da escola, fui direto para casa com a Shivani. Minha mãe concordou em me deixar sair, afinal eu e as meninas já éramos amigas á anos. Mas não contei a ela que sairíamos para beber. Shivani ajudou a me arrumar, na verdade ela me obrigou a deixar ela me arrumar.
Fui a obrigada a usar um vestido tubinho preto que marcava as silhuetas do meu corpo. Minhas coxas ficaram totalmente a mostra. Enrolei meu cabelo em cachinhos grandes e volumosos. Ficou pomposo e até achei bonito. Apesar de Shivani tentar me maquiar como uma vadia, apenas a deixei fazer uma maquiagem fraca, com cílios, rímel e um pouco de liptint.
Shivani nunca perdia seu jeito infantil, porém, sedutor. Ela fez alguns cachos em seus cabelos e colocou um vestido vermelho tubinho, com um casaco de veludo branco por cima. Seu batom vermelho extravagante marcava bem seus lábios.
Enfim estavamos prontas para o clube da luluzinha, nossa noite de diversão. Fazia muito tempo desde a última vez que eu havia saído com as meninas.
Quando nos aprontamos, pedimos um Uber e fomos direto para o bar. O motorista no deixou em frente ao local e nós logo adentramos depois de pagar.
Estava escuro, mas a luz vermelha que destacava a silhueta da mulher usada como logo para o bar, refletia o suficiente. O pequeno holofote que iluminava o palco onde uma bela garota cantava em tom agradável, também colaborava.
Encontramos as meninas e assim fomos em direção a elas.
─── Pensei que não fosse vir. ─── Joalin fez uma careta.
─── Finalmente a vovó saiu de casa. ─── Any brincou.
─── Vamos logo gente. ─── Sabina nos puxou para a bancada em frente ao barman. ─── Vamos aproveitar a boa vontade da S/a (seu apelido) de sair de casa. ─── Ela disse fazendo todas rirem.
─── Já pediram algo? ─── Shivani perguntou.
─── Temos todas as rodadas prontas. ─── Any bateu na mesa, não forte, mas o suficiente para nos fazer ouvir. ─── Pode trazer Molly. ─── Arqueei as sobrancelhas vendo que não era um menino como barman. Bom, quero dizer... naturalmente. Logo o garoto trouxe uma bandeja com pequenos copinhos em números certos para nós.
─── Ah, não. ─── Recuei. ─── Não quero beber.
─── Qual é S/n! ─── Any disse e as meninas murmuraram junto. ─── A quanto tempo você não se diverte? Só está pensando em estudos, faculdade, emprego e sua irmã. ─── Em partes era verdade.
─── Me diz. ─── Joalin fez uma careta depois de virar seu pequeno copo de morte em um único gole. ─── Quando foi a última vez que transou?
─── Eu não estou preocupada com isso. ─── Fazia bastante tempo mesmo. ─── Vocês são insuportáveis! ─── Revirei os olhos. Todas elas ainda esperavam sem dizer uma palavra, insinuando que não iriam parar até eu beber. Bufei. ─── Posso beber, mas não estou em dias de transar.
