❝Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também❞
O amor costuma vir de lugares imprevisíveis. Também costuma ser algo inexplicável. Ninguém sabe aonde dará e nem de onde virá. O amor é algo que precisa de cuidado e luta...
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─── E voce nao tem medo? ─── Noah questionou.
─── Medo é uma palavra forte demais. ─── Eu ri me aconchegando mais em seu peito nu. ─── Tenho nervosismo. Eu sempre respeitei meus pais, mas se eles não souberem fazer isso de volta, de que vale ser uma boa garota? Eu acho que respeito só é considerado respeito quando vem dos dois lados. Caso contrário se chama: humilhação
─── Uh. Fiquei até sem argumentos. - Ele disse me fazendo rir.
─── Se algum dia eles descobrirem... acho que quem ficaria mais bravo seria meu pai, porque minha mãe é parecida comigo. Quero dizer... ela engravidou de mim quando tinha 14 anos e meu pai tinha 25.
─── Isso não é pedofilia? ─── Ele pergunto assustado. ─── Tipo, você já é maior de idade e está quase terminando a escola... mas 14 anos e 25?
─── Foi a 19 anos atrás. A merda da cultura era um pouco diferente. E minha mãe foi criada a Deus dará, então nunca aprendeu direito sobre nada. Pelo menos hoje em dia ela é uma mãe parceira. 34 anos é uma boa idade ainda.
─── Bom... quem sou eu pra julgar.
─── E você? Acha que a gente acaba com isso antes de alguém descobrir ─── Perguntei deslizando meu dedo indicador pel tatuagem que ele tem em seu braço.
─── Pera... você quer acabar com isso? ─── Ele pensou. ─── Acha que alguém vai mesmo descobrir?
─── Não quero que isso acabe, mas... não tem indícios de que vai durar pra sempre, e tá tudo bem. E sim. Nada fica escondido pra sempre, então uma hora ou outra alguém vai saber.
─── Que seja quando tivermos 50 anos. ─── Ele riu.
─── Amém. ─── Entrei na onda.
─── Ei docinho... ─── Ele disse pensativo, como se tivesse se lembrado de algo. ─── Quer sair comigo no fim de semana? Algo menos formal.
─── A gente vai transar de novo? ─── Me apoiei em meus cotovelos e o encarei rindo.
─── Mas que pergunta é essa? ─── Ele questionou indignado. ─── É claro que a gente vai. ─── Caímos na gargalhada.
─── Sair pra onde?
─── Um cassino. Legalizado claro. ─── Ele passou a língua entre os lábios, parece ser uma mania, já é a terceira vez que vejo ele fazer isso do nada.
─── Uh, parece emocionante. Sim! Eu vou.
─── Era tudo o que eu precisava ouvir. ─── Ele comemorou. Me deitei em seu peito novamente e assim acabei dormindo.
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