❝Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também❞
O amor costuma vir de lugares imprevisíveis. Também costuma ser algo inexplicável. Ninguém sabe aonde dará e nem de onde virá. O amor é algo que precisa de cuidado e luta...
Acordei pela manhã. Noah não estava na cama. Me sentei na mesma pondo o endredom por cima de meu corpo nu. Olhei indiferente quando ouvi um barulho vindo da cozinha.
Levantei e vesti minha roupa rapidamente. Desci para a cozinha e observei Noah guardando algumas compras.
─── Bom dia... ─── Cumprimentei.
─── Bom dia, meu bem. ─── Ele disse simples sem se virar para mim.
─── Onde estava?
─── Fui ao mercado e a loja da esquina. ─── Ele riu agora se virando. mordiscou seus lábios. ─── Eu comprei uma coisa pra você e pra gente. ─── Pegou uma sacola diferente. ─── Aqui. ─── Ele me alcançou uma caixa. Abri a mesma me deparando com um belo vestido vermelho estilo sereia, era a coisa mais linda.
─── Uou! Aonde eu vou usar isso? ─── Questionei de impacto.
─── No cassino, hoje a noite. ─── Ele sorriu. ─── Também tem isso. ─── ele puxou uma caixinha. ─── s/n me deixa tentar te fazer feliz pro resto das nossas vidas? ─── Se ajoelhou em minha frente. Meu coração errou todas as batidas.
─── Noah... ─── murmurei. ─── Você sabe...
─── Vamos dar um jeito nisso eu disse. Pensa no agora, amor. ─── ele sorriu. ─── Eu estou de joelhos mais uma vez. ─── o encarei por mais alguns segundos e soltei um sorriso.
─── Sim. ─── sorri e ele se levantou me beijando, e após o beijo abrindo um lindo sorriso.
─── Por enquanto, seremos namorados. ─── ele puxou minha mão e colocou uma das alianças que tinha na caixinha. ─── Mas você ainda vai ser a mulher com quem eu vou me casar e formar uma família. ─── sorri encarando seus olhos enquanto colocava a aliança em seu dedo também. ─── Eu te amo muito, docinho.
─── Eu te amo mais. ─── ele me pegou em seu colo e unimos nossos lábios mais uma vez.
É tão bom estar com ele.
[...]
─── Ela não tem nome na lista. ─── o segurança do cassino disse e Noah suspirou impaciente.
─── Ela é a minha garota. ─── Noah o olhou sério e me puxou pela cintura.
─── Desculpe senhor. ─── o cara observou a prancheta por um tempo. ─── Podem entrar. ─── puxou a corrente de segurança. ─── Noah piscou para mim e nós entramos.
O lugar era literalmente muito chique. Uma mulher veio até mim e pediu meu casaco para guardar. Tirei o mesmo - que era revestido em pelos brancos - e entreguei a ela.
─── Isso é incrível. ─── murmurei agarrando o braço de Noah enquanto caminhávamos para mais perto do pessoal presente naquele local.
─── Bailey. ─── Noah cumprimentou o garoto familiar. ─── Alice. Como vai? ─── ele cumprimentou a garota. Ela usava um belo vestido preto que se estendia até o chão. Ele era brilhoso e tinha uma fenda na perna.
─── Muito bem. E você? ─── ela perguntou sorrindo. Noah apensas assentiu dizendo que estava bem. ─── S/n, não pensei te ver por aqui.
─── Eu também não. ─── ri. ─── Como vai?
─── Muito bem. ─── ela me cumprimentou com um beijo na bochecha.
─── Vem docinho. Vamos fazer algumas apostas. ─── Noah sorriu e me puxou.
(...)
Estávamos já saindo do cassino. A mulher pôs o casaco em minhas costas enquanto eu estava parada como um manequim. Noah lançou seu olhar para a bunda de uma garota que passou por nós. Eu sei que quando se perdoa alguém deve-se esquecer o ocorrido, mas ainda me sentia insegura com essa situação.
─── Boa noite senhor Urrea. ─── O segurança disse e nós saímos. Noah agarrou minha cintura e se aproximou do meu ouvido para sussurrar algo.
─── Antes que fique brava comigo amor, gostaria de me justificar dizendo que a sua é bem maior. ─── Ele deu um beijo em meu pescoço enquanto caminhávamos até o carro.
─── Eu não disse nada. ─── Dei de ombros.
─── Eu sei o quanto você é observadora, mocinha.
─── Tudo bem. Eu também olhei a bunda dela. ─── eu ri e ele me olhou suspeito.
─── Não me diga que você...
─── É. Homens não são tudo. ─── Suspirei. ─── Eu torço pros dois times. ─── Pisquei para ele.
─── Porra. ─── Ele murmurou abrindo a porta do carro para mim e eu apenas ri entrando no mesmo. Ele logo caminhou para o outro lado e entrou também. ─── Então, docinho. Quer ir pra casa agora? Se quiser ir pra minha, eu não vejo problema.
─── Eu acho que... ─── antes que eu terminasse ele me interrompeu.
─── Decidido então. Vamos pra minha casa. ─── Ele falou me fazendo rir. ─── Qual é meu bem, seu pai vai estar todo maluco amanhã de qualquer jeito.
─── Tudo bem, Noah. Nós vamos pra sua casa, mas não pense errado de mim. Vamos fazer coisas normais, tipo olhar um filme e depois ir dormir.
─── Certo. ─── Ele levantou as mãos em rendição por um momento.
(...)
Que mané filme o quê. Assim que chegamos na porta Noah avançou para cima de mim, selando nossos lábios violentamente em um beijo quente e desesperado.
Como eu sou idiota, cedi passagem e foi tudo o que ele precisava para me levar pra cama mais uma vez. Às vezes até eu me impressiono com o tanto que sou trouxa. Francamente, s/n.
Mas é difícil resistir a esse homem. Que atire a primeira pedra quem nunca cederia para Noah Urrea.
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