Estávamos na quadra. Todos estavam
jogando basquete, exceto eu por estar
nos meus mais lindos dias. Estava
acabando, mais ainda assim parecia que poderia vazar a qualquer momento. Ser mulher é um porre!Emma me chamava atenção jogando.
Quero dizer... suas megas unhas
impediam qualquer lance...ou pelo
menos ela insinuava isso, já que
Sabina também tinha as unhas
compridas e jogava facilmente.─── Eu não consigo, professor. ─── Emma resmungou manhosa. Revirei os olhos ao ver seu drama. ─── Pode me ajudar?
─── Claro. ─── Noah se acomodou
atrás dela, segurou seus braços que
seguravam a bola de basquete e
cochichou as técnicas de lançamento em seu ouvido (pelo menos eu acho que foi isso).Emma empinou sua bunda para trás, se esfregando em Noah e logo atirou a bola como uma criança de cinco anos. A bola caiu dois palmos a sua frente e olhe lá.
─── Você chega lá. ─── Noah riu olhando para Emma que enrolava uma mexa de cabelo entre seus dedos do meio e indicador. Revirei os olhos vendo aquela cena patética e saí de mansinho. Eu não queria ficar vendo toda aquela baboseira. Não era ciúme, mas era irritante.
Caminhei para fora do ginásio e comecei a percorrer os corredores vazios - por conta das aulas - e estranhos. Passei por corredores que eu nem sabia que existiam ali.
Ah, o almoço seria aquela gororoba que sempre servem aqui, então provavelmente eu e Saby compraríamos um Subway e comeríamos de baixo da arquibancada
do campo de futebol.─── O que está fazendo aqui? ─── Noah me puxou pelo braço.
─── O que pensa que está fazendo? ─── o olhei séria ao ver ele me puxar daquela forma.
─── Não pode ficar perambulando por aí no meio das aulas! ─── Ele repreendeu soltando meu braço.
─── Também não pode ficar se esfregando com alunas por aí. ─── Arqueei as sobrancelhas o sacaneando. Ele fechou a cara sem entender se eu falava dele e de Emma, ou dele e de mim. ─── Com qualquer uma delas.
─── É mesmo? ─── Ele me puxou mais para o fim do corredor e abriu a porta do vestiário feminino. Estava vazio. ─── Por quê não reclama quando está desfrutando do meu toque então? ─── Ele me prensou contra a parede.
─── Ego forte hein. ─── Eu ri. ─── Sou eu mesmo que não resisto? ─── Me aproximei de seu rosto. ─── Quem está dominando esse jogo, Urrea? ─── Distribuí pequenos beijinhos em volta
de sua boca, mas sem tocar nossos
lábios. ─── Você parece gostar disso.─── Você está me provocando e eu não gosto de ser provocado. ─── seu tom foi firme, o que o deixa mais atraente.
─── Isso é feio, sabia? ─── saí do meio de seus braços. ─── Você tem vinte e sete anos e eu dezessete. Devo te chamar de Daddy? ─── Brinquei.
─── Prefiro te ver gemendo o meu nome mesmo. ─── Ele molhou seus lábios me puxando de volta. ─── Você não pode simplesmente me provocar e sair sem mais nem menos
─── Quer que eu faça o quê? ─── O olhei com provocação. ─── Ainda estou nos meus melhores dias. ─── Dei de ombros como se fosse a pior coisa do mundo.
─── Sua boca parece intacta para
mim. ─── Ele mordiscou seus lábios
se aproximando e me pegando firmemente pela cintura. E mais uma vez ele chegou perto o suficiente para
que nossos lábios fossem selados
violentamente. Dividimos o tempo entre beijo, ofegancia e belos toques.
Seus lábios pareciam doce, e melhor do que ontem a noite, talvez pela bebida.
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'𝗦𝗘𝗫𝗬 𝗧𝗘𝗔𝗖𝗛𝗘𝗥 ⁿᵒᵃʰ ᵘʳʳᵉᵃ (✔︎)
Fanfiction❝Eu costumo ensinar química, mas posso te ensinar a ter um bom orgasmo também❞ O amor costuma vir de lugares imprevisíveis. Também costuma ser algo inexplicável. Ninguém sabe aonde dará e nem de onde virá. O amor é algo que precisa de cuidado e luta...