Apaixonado por uma interesseira

Capítulo 7

- Srta. Miller, espero que aceite a nossa proposta que mandei por e-mail e caso queira trabalhar conosco poderá começar amanhã mesmo.

- É claro que eu aceito, lerei a proposta agora mesmo. – Digo sorrindo de orelha a orelha.

Porra, finalmente.

- Certo senhorita, compareça amanhã na empresa mais cedo com seus documentos. Obrigada e seja bem-vinda a Dacker construtora.

- Muito obrigada. – Digo e encerro a ligação.

Espero alguns segundos para ter certeza de que a ligação havia se encerrado e só então começo a dar meus pulos de felicidade.

Finalmente tudo está começando a entrar nos eixos, finalmente.

Deixo que algumas lagrimas de felicidade caia e só então me permito fazer a ligação importante que eu tanto queria fazer.

- Alo? – ouço sua voz dizendo depois de vários toques.

- Oi pai, sei que eu não deveria ligar a não ser que algo importante aconteça. Mas queria dizer que consegui um emprego, as coisas estão começando a andar e logo poderei abraçar vocês dois. – Digo e sinto meu coração bater acelerado. - Eu amo muito vocês e estou com saudade.

Então eu encerro a ligação e me deito na cama deixando que as lagrimas caem.

Olho para o apartamento e decido limpá-lo, melhor me distrair e fazer com que o dia passe rápido.

E assim o faço, limpo casa, vou ao mercado fazer compras, leio a proposta umas três vezes impressionada com o salário e os benefícios, lavo roupo, passo, dobro e guardo, faço o jantar, me alimento, tomo um banho e me deito na minha cama sem um pingo de sono.

Rolo na cama nervosa, não tenho faculdade mas aprendi tudo o que eu precisava.

Sei o suficiente para abrir minha própria empresa e fazer dela um sucesso, mas não poderia fazer isso então um emprego como secretaria é a melhor solução.

Me remexo muito na cama até que eu consiga pegar no sono, mas logo cedo pela manhã já estou de pé escolhendo uma roupa adequada para o trabalho.

Escolho uma saia social justa, uma camisa vermelha, um casaquinho preto combinando com a saia e um sobretudo nude, já que está frio lá fora.

Chamo um taxi já que não quero chegar atrasada e quando vejo aquela enorme empresa no centro da cidade, olho para o relógio e vejo que estou uma hora adiantada.

Certo, me pediram para chegar cedo e aqui estou eu.

Saio do taxi e vou para o hall de entrada que é perfeito, lindo.

Converso com a recepcionista que me entrega um crachá e diz para que eu suba até o 5° andar no RH.

Pego o elevador e quando chego no andar uma mulher me aguarda.

- Olá bom dia, sou a Nicole em que posso ajudar? – ela pergunta me olhando.

- Bom dia Nicole, sou Ayla Miller. – Falo e vejo ela ficar surpresa.

- Nossa, você é linda. – Ela diz me surpreendendo, diferente dos elogios que estou acostumada esse é espontâneo o que me arranca um sorriso verdadeiro.

- Obrigada. – Digo e logo ela começa a me explicar tudo.

Assino meu contrato e ela me mostra o meu local de trabalho. Praticamente eu serei a secretaria do Ceo.

Ela me mostra a sala dele que é incrível e tem a decoração diferente do resto do prédio, a decoração é feita de madeira, os sofás pretos e a grande mesa do presidente. É perfeito.

- Certo, expliquei o simples o resto você vai aprendendo com os dias. – Nicole diz gesticulando com as mãos. – Pronto, agora você precisa buscar o sr. Dacker no aeroporto e trazê-lo diretamente para a empresa.

Ela fala e logo em seguida me entrega uma chave.

- Esse é um dos carros do sr. Dacker, mas quando precisar você poderá dirigi-lo.

Aceno em concordância dizendo que entendi e logo ela me dispensa.

Desço até a garagem e olho para a BMW a minha frente, que exagero.

Isso aqui é para chamar atenção, só pode.

Entro no carro e começo a dirigir em direção ao aeroporto, me preparando para conhecer meu novo chefe.

Uso o GPS para me locomover pela cidade, então não demora para que logo eu esteja na pista que leva rapidamente ao aeroporto.

Quando chego leva um tempo até que eu ache uma vaga para estacionar, mas assim que o faço verifico se está tudo bem e começo a tirar meu sinto para sair.

Mas antes que eu possa abrir a porta, a porta de trás se abre e meu coração quase trava ao ver o cara do provador entrando concentrado em alguns papeis.

Fico estática, ele entrou no carro errado e isso é uma puta coincidência.

- Está esperando o que? Já podemos ir. – Ele diz sem levantar os olhos de seus pais.

- Acho que entrou no carro errado. – Digo virada para ele que assim que ouve minha voz levanta a cabeça surpreso.

- Ayla?