capitulo 28

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DAVID DACKER:

- ele teve uma queda de pressão enorme, diferente dos outros diagnostico que indica pressão alta. Talvez o estado emocional dele foi a causa de estar aqui novamente hoje. O manteremos sedado já que as emoções são um risco para a saúde dele. – ouço tudo seriamente.

- muito obrigada doutor. – agradeço a explicação e o doutor apenas se despede e nos deixa sozinho.

Me sento na cadeira ao lado da cama e vejo um dos homens mais ricos do mundo de cama, fraco e fragilizado pelo desaparecimento da filha.

Assim que ele desmaiou, o mordomo já voltava com a agua. Ele foi rápido em organizar tudo para a ida ao hospital e imediatamente uma equipe enorme de seguranças foi disponibilizada para proteger o pequeno Malich na mansão.

E o que tem mais me preocupado é o desaparecimento de Ayla. Ela foi sequestrada e mal tive a chance de sequer chamar a policia.

- com licença senhor? – o mordomo diz entrando no quarto e se dirigindo a mim. – sei que mal o conheço, mas no café da manha de hoje o sr. Morgan comentou sobre você com a dona Ayla, e ela pareceu confiar no senhor. Então acho melhor que para a segurança dela isso fique com o senhor.

Ele me entrega o celular dela que encontrou, mas estranho ele estar aberto em um documento. O homem não diz mais nada, apenas sai do quarto me deixando sozinho com o celular de Ayla.

Fico confuso, não sei se é para eu ler o documento ou apenas manter o celular seguro. Mas se ele entregou a mim, aberto nesse documento, talvez seja algo que eu deva ver.

Clico nele, mas imediatamente uma senha é pedida. Não penso muito em colocar a data de aniversario de malich, que faz o documento ser liberado imediatamente.

Eu pretendia apenas passar os olhos por cima e depois achar um jeito de procurar por ayla, mas tudo o que estava escrito ali me prende, de uma maneira que faz com que eu, que conheço Ayla, a compreenda imediatamente.

Vários e vários capítulos que parecem nunca acabar, isso faz com que eu passe cerca de horas envolto nas palavras escritas por Ayla, sentindo raiva, ódio, tristeza. Qualquer sentimento é possível ser sentido ali.

Quando finalmente acabo de ler posso entender Ayla e sei o que fazer para tê-la de volta. Aquele documento me dava as informações necessárias e não hesitei em nenhum momento em dirigir para o orfanato em que ela cresceu.

Que alias, assim que chego em frente, percebo a grande mansão que tenho certeza que Ayla encontra.

Saio do carro e não é necessário que eu aperte a campainha, já que os grandes portões estão abertos. Entro no orfanato e assim que chego aos jardins, posso ver algumas meninas brincando sentadas e se divertindo. Não paro, não posso. Ou eu não me conteria.

Entro na grande mansão e meninas de mais idades, já moças me olham, mas não se dirigem a mim. E então uma mulher loira desce as escadas em todo sua elegância, suas roupas exalando luxo e sua maquiagem poder.

- em que posso ajuda-lo? – ela me pergunta e me forço a fechar os punhos.

- Ayla, soube que esta com você.- digo e ela para erguendo uma sobrancelha.

- e quem é você? – ela pergunta e olha discretamente para uma das garotas que sai rapidamente dali.

- alguém que quer ela.

- se veio ate aqui, talvez saiba que não é assim que isso funciona. – ela diz em um tom de arrogância e se aproxima.

- diga seu preço, estou disposto a compra-la.

Apaixonado por uma interesseiraOnde histórias criam vida. Descubra agora