Eu recuso um convite.

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Notas iniciais (LEIAM):

Oi gente ❤ Cheguei na data certa (ainda bem skdke).

Confesso que estou um pouco receosa quanto a esse capítulo.

Tenho aviso, então vamos logo antes que vocês pulem (porque eu sei que vocês fazem muito isso, mas não façam agora, por favor ksksks) Leiam TUDO:

- Uma parte desse capítulo vai ser bem parecida com o livro do tio Rick. Eu tentei tirar ela, mas era uma transição, então realmente não teve como. Porém, não se preocupem. Já disse que a historia vai ser diferente e ela vai ser diferente. Só que algumas vezes vou ter que fazer partes iguais, por necessidade, ok?

Esse capítulo ficou MUITO grande. Espero que isso não incomode vocês.

Desculpem qualquer erro, eu terminei literalmente agora KKKK

Comentem bastante que eu amo. Vocês sabem disso ksksks

Spoiler: Foi a primeira vez que senti um pouco de medo do Percy enquanto escrevia, então...

Bem...

Vocês já devem imaginar.

Até lá embaixo.

E, antes que eu me esqueça:

⚠️Esse capítulo contém cenas explícitas de sangue e tortura. Se você se sente desconfortável, sugiro que a leitura seja suspensa. ⚠️⚠️⚠️

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-PERCY-

Você pode achar que a vida já te mostrou todo potencial de surpresas e que nada mais te impressiona nesse mundo. Tudo não passa de algo monótono depois de uma certa idade, é o que todos falam. Pois bem, isso não funciona na vida de um semideus. Quando pensamos que as Parcas não podem nos mandar mais surpresas, elas vão lá e nos mandam.

Grande exemplo disso sou eu mesmo. Em poucos anos como meio-sangue, vivi mais surpresas para contar do que muitos livros de história por aí. E isso não é nem brincadeira. Já fui acusado de roubo, fui incumbido a uma profecia fatal, lutei contra deuses e seres mitológicos, fiquei perdido em um labirinto, lutei contra Cronos, me banhei no rio Estige e, bem… poderia passar dias falando sobre minhas lutas, vitórias e quase mortes, mas o que importa é que, sim, ser um semideus te deixa preparado para qualquer tipo de surpresa.

Ainda assim, não consegui deixar de ficar perplexo quando aquele garoto loiro me falou aquelas palavras. 

— Filho de quem? — Perguntei. Não que eu não tenha ouvido bem, mas precisava perguntar de novo para absorver melhor.

— Sou filho de Zeus. — Ele repetiu.

Os outros dois nos analisavam parecendo nervosos. Sabia o que se passava na mente deles. É o que se passa na mente de todos quando você coloca dois filhos dos três grandes juntos. Você não sabe o que esperar dessa "nova interação". Não sabe se eles vão se cumprimentar normalmente com um aperto de mão e palavras do tipo "e aí, cara?", "tudo joia?" ou se vão sacar suas armas, começar uma briga que poderá resultar em guerra, causar catástrofes terrestres e dizimar parte da humanidade. Coisas assim.

E eu poderia mentir aqui e dizer que nossa primeira troca de palavras foi extremamente marcante e impactante, que o universo se lembraria daquele momento por toda uma eternidade, mas o negócio não passou de:

A Heroína Perdida (Heróis do Olimpo)Onde histórias criam vida. Descubra agora