A fúria de um semideus - Part. 2

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Oi kkkkk
Olha, eu nem vou falar sobre o porquê de estar postando nesse horário, se não vou fazer uns três parágrafos só xingando o wattpad. Eu to muito puta, namoral.

Enfim, leiam quando acharem melhor.

Gostaram do visual novo da fic? 'u' Espero que sim, porque demorou pra editar essa capa. Kkkk

Esse capítulo também tá com capa. E essa é oficialmente a primeira fanart da fic (me sinto até famosa kkkk). Ela foi feita por uma leitora, que gosta da história e quis nos presentar com seu talento. (Sigam ela no ig: ella_arts14).

Obrigada por todo o apoio que vocês dão a fic. Tenho mais avisos, mas só lá embaixo, então LEIAM AS NOTAS FINAIS.

Desculpem os erros, porque o app desconfigurou muito o capítulo e eu acabei deixando muita coisa escapar.

⚠️️Esse capítulo contém cenas explícitas de violência e tortura. Se você se sente desconfortável, sugiro que a leitura seja suspensa. ⚠️

Comentem e curtam para dar apoio❤
Até lá embaixo!

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"Ódio é como veneno. Quanto mais você consome, mais ele te mata."

-ANNABETH-

(6 dias antes).

Acordei em um sobressalto, assustada.
Meu coração batia acelerado e eu estava suando exageradamente, o que era estranho, já que eu não me lembro de estar tendo um pesadelo. Na verdade, fazia algum tempo que eu não sonhava com coisa alguma.

Olhei para o relógio velho que tínhamos no chalé. Ele indicava que eram 3 da manhã. Senti um arrepio subir minha espinha. Não que acreditasse nessas coisas, mas te desafio a acordar às 3 da madrugada em uma noite completamente escura e não sentir medo.

Saí da minha cama silenciosamente. O chão estava frio pelo início do inverno, então calcei uma pantufa velha que tinha há mais de dois anos e fui ao banheiro para tentar me acalmar. Mas, quando voltei, me senti pior ainda.

Olhei para minha cama e só não parecia certo estar ali. Era uma sensação incomoda. Agoniante. Como se algo ruim fosse acontecer a qualquer momento, como se fossem atacar o acampamento, como se fossem machucar alguém. Era um sentimento familiar, eu sabia, mas não conseguia me lembrar de onde.
Olhei pela fresta da janela mais próxima e aquilo só aumentou. Quando meus olhos chegaram no chalé de Poseidon, eu soube a resposta.
"É isso".

A Annabeth racional, ou um filho de Atena em estado sã, nunca faria o que eu estava fazendo. Nunca pegaria seu boné de invisibilidade e sairia escondido do seu chalé em plena noite. Se o Senhor. D visse aquilo, ele me castigaria, é claro. Mas, como eu disse, não estava em meu estado normal.
Eu havia perdido toda sanidade ao perceber de onde aquela sensação era familiar. Porque eu estava sentindo exatamente a mesma coisa que senti antes de Percy quase levar uma facada, na batalha de Manhattan.

Naquele dia, meses atrás, eu não tinha ideia de como eu soube daquilo. Eu simplesmente senti que ele estava prestes a ser atingido e me coloquei como um escudo nas suas costas. Era exatamente igual agora. Eu não sabia como, mas tinha certeza que Percy estava em perigo. Tinha certeza que, se não chegasse em pouco tempo, algo aconteceria com ele.

Eu já estava desconfiada desde mais cedo, na verdade. Percy não estava bem. Ele estava agindo estranho, como se algo de ruim fosse acontecer. "Será que ele sentiu também?" Eu pensei, enquanto andava na noite escura em direção ao chalé dos filhos de Poseidon. "Ora, Annabeth! Deixe de pensar besteira!".
Eu acelerei meu passo até estar de frente para a porta do chalé deles. Um arrepio horrível subiu minhas costas. Aquilo era definitivamente muito estranho.

A Heroína Perdida (Heróis do Olimpo)Onde histórias criam vida. Descubra agora