A Heroína Perdida (Heróis do Olimpo)

EPÍLOGO: Início de Uma Nova Vida.

Mas vocês acharam mesmo que não iriam me ver hoje? Skdkdkdkkd

Pois aqui estou eu, trazendo mais um "extra", que na verdade seria o epílogo da história.
Não sei se vão haver mais extras, mas não vou prometar nada à vocês.

Eu to BEM nervosa com esse capítulo por um motivo: Vai ter um pequeno hot nele.
Sim... Eu fiquei meio receosa de fazer isso, mas era algo que vocês queriam (não todos) e algo que, se formos pensar é válido. Percy e Annabeth são duas pessoas que se amam muito e não há problema nenhum em se externalizar esse amor, principalmente na fase que estão (que vocês verão no capítulo).

Vocês não precisam ler se não se sentirem confortáveis. A cena vai estar no final do capítulo e vai ser bem óbvio. Então, quem não gosta é só pular.
E, é claro. Me desculpem qualquer erro e se não ficar bom. É a primeira vez que escrevo algo assim, então com certeza não vai estar tão caprichado.

Beijos e até lá embaixo (tem surpresa para vocês).

===============================

Verão de 2011.

-PERCY-

Eu corria como se minha vida dependesse daquilo. 
A carta tremia em minhas mãos e eu tinha certeza que não era pelo “frio” do verão. 

A escola só abria as oito horas, mas as sete eu já estava lá esperando pelo porteiro. Não me chame de ansioso, eu só não queria que nada desse errado. Fiquei meses focado no colégio, tentando ficar o mais longe possível de problemas ( E, vai por mim, isso é o mesmo que tentar ficar longe de oxigênio quando se é um semideus), além de fazer o exame de admissão da faculdade três vezes até atingir uma nota descente,  para que tudo desse errado agora. Pensar que eu estava ali, prestes a ter um ataque de ansiedade por algo tão simples parecia até uma piada, se comparado ao que eu tinha passado no anos anteriores.

Quando finalmente cheguei no metrô, olhei para o relógio de pulso que Tyson havia consertado pela décima vez em sua vida, porque além de um belo escudo ele também era útil para ver as horas, e já eram nove e meia da manhã. Annabeth havia combinado de se encontrar comigo ali naquele horário, mas... Bem... Eu realmente a veria se ela estivesse por perto (Eu tenho um certo vício em não focar em outra coisa que não seja ela quando estamos em algum canto). 

Fiquei preocupado.
É... Isso é outro problema que eu tinha. Eu estava tentando melhorar aquilo também, mas era complicado não me preocupar com Annabeth quando, um ano antes, eu havia ficado seis meses longe dela e, só para melhorar, ela teve que partir em uma missão sozinha para enfrentar uma viúva negra maior que Sra. Oleary. Então, não me peça para ficar calmo em uma situação dessas, ok? Não quando Annabeth é extremamente pontual. 

— Sabidinha... — Olhei para todos os lados, meus dedos batendo na perna nervosamente. — Cadê você?... 

Já estava pensando em sair dali e dar uma procurada pelo caminho que ela fazia, quando vi seus cabelos loiros no meio da multidão. Ela estava correndo em minha direção, a blusa de Nova Roma, o shorts jeans de costume, uma mochila em suas costas e aqueles olhos cinzentos que podiam transmitir mil e uma coisas ao mesmo tempo.
Já posso falar como ela era perfeita?
Certo, obrigado.
Ela era muito perfeita.

Era incrível que, mesmo depois de mais de um ano de namoro, eu conseguia me sentir mais apaixonado ainda. Parecia que, quanto mais o tempo se passava, mais das suas qualidades eu conseguia enxergar. Afinal, se eu conseguisse passar no colegial, seria por seu mérito. Ela teve que se dividir entre terminar de arrumar o Olimpo (Eu protestei muito quanto à isso, mas ela insistiu em continuar o que tinha começado, e eu não sou autoridade nenhuma nesse relacionamento, acho que vocês já sabem), planejar o inicio de sua e, se os deuses permitissem, minha entrada na faculdade, inclusive do lugar que ficaríamos (Eu ainda não sabia como reagir quanto a isso) e me dar atenção, porque eu ainda não me sentia recuperado dos seis meses longe dela, então tentava no mínimo me fundir ao seu corpo durante todo tempo que estávamos juntos (Ela não parecia se incomodar com o apego, então não via porque não me aproveitar).