Eu destruo uma ilha.

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Notas iniciais:

Oiee

Cheguei em um horário mais cedo (A noite não posso postar).

Confesso que to receosa com o capítulo kkskkd

Ele vai ser todo narrado pelo NON (Narrador Onisciente). Eu tentei fazer POVs, mas iam ser muitos e iria ficar confuso.

⚠️ Se atendem aos LOCAIS e DATAS porque vai haver volta de tempo e mudança de lugares. ⚠️

⚠️Esse capítulo contém cenas explícitas de violência e tortura. Se você se sente desconfortável, sugiro que a leitura seja suspensa. ⚠️⚠️⚠️

Comentem bastante que eu amo ❤

Até lá embaixo!

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-

NON-

Canadá, Província de Quebec.
Ilha de Orleães.
Chemin Royal, Saint-Pierre.

21:50

A família desfrutava de mais uma noite em sua casa. A chaleira, muito bem acesa, aquecia todo o ambiente e acolhia aquela mãe e seus dois filhos no sofá. Minutos antes, as crianças haviam pedido chocolate quente e, como uma boa parte das mães, ela não conseguia negar agrados aqueles olhos brilhantes e sorrisinhos.

Enquanto assopravam e bebiam goles da mistura muito bem feita com marshmallows, ouviram uma batida na porta e, como de costume, as crianças correram do sofá para abri-la e recepcionar a pessoa que estava do outro lado.

— Papai! — A garotinha com cerca de cinco anos gritou em francês e pulou no colo do homem de 1,90 cm, barbudo que vestia roupas quentes e um chapéu de inverno que tinha abafador de orelhas.

— Minha menina! — O homem respondeu na mesma língua, já que praticamente todos da ilha falavam aquele idioma. 
O garoto, com cerca de onze anos, abraçou a cintura do pai e ele afagou seus cabelos. — Estão bem aquecidos? O tempo lá fora está mudando. Creio que vá nevar. Emma…

Ele olhou para sua esposa e estranhou. Normalmente ela ia até a porta e o abraçava, logo em seguida dava um beijo doce em sua bochecha. Aquele ritual se repetia todos os dias. Porém, a mesma se encontrava sentada no sofá, olhando para televisão à sua frente com o cenho franzido.

— Bernard… — Ela olhou para o marido preocupada. O homem se dirigiu até a esposa com pressa. 

— O que houve? — Ele perguntou preocupado. Olhou para sua mulher de baixo a cima procurando por algum machucado, mas ela voltou seus olhos para a televisão.

— Olhe isso. — Ela aumentou o volume da televisão. Na tela, um repórter vestindo um terno cinza que tinha a aparência de 50 anos descrevia as notícias:

"[...] Não se sabe ao certo quando a tempestade teve início, mas os meteorologistas afirmam que a tendência é piorar. Os ventos já atingiram 100 km/h e o alerta de tornado pode ser anunciado."

— Isso é impossível. — O homem olhou para televisão sério. — Uma nevasca seria até compreensível, mas um tornado? Aqui em Orleães? Eles só podem estar malucos.

Ele tirou o celular do bolso e começou a discar se afastando para cozinha. Emma continuava olhando para a televisão preocupada.

— Mamãe, o que aconteceu? — A garotinha ainda na porta perguntou. 

A Heroína Perdida (Heróis do Olimpo)Onde histórias criam vida. Descubra agora