Capitulo 34

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Billie chegaria hoje a Bel air, mas eu cheguei mais cedo como sempre e havia comprado uma cesta de chocolate pra ela, como presente de boas vinda.

— O que isso ? — ela diz assim que entra.

— Suspensa — digo animanda.

Ela coloca a mala pra dentro do quarto e fecha a porta.

— Você quer que eu ganhe 5 quilos com isso ? — ela tenta fazer uma piada, mas eu ano acho engraçado.

— Não, só quero te ver feliz?

— É fofo, mas dá próxima compra alguma coisa que não seja de comer

Ela puxa sua mala pra perto do armário, para guardá-la ignorando eu e seu presente.

— Por que você está preocupada com isso agora Billie ? — me aproximo dela.

— Não sei, só acho que tô comendo de mais ultimamente e as minhas roupas não estão servindo meus peitos estão enormes.

— Você está ótima, adoro seu peitos — puxo ela pra um abraço — Não deixe de pensar que não sou obcecada por seu corpinho gostoso.

— Tá bom — Ela sai do meu abraço — preciso arrumar as malas.

Ela ainda não parece convencida do que falei.

°°°°

No outro dia, levantei cedo, como de costume, peguei a cesta de chocolates perto da cama da Billie e lviei pra fora para jogar fora, então começei minha corrida. Quando comecei a correr aos 12 anos, queria apenas um exercício para não perder a forma para o Balé, mas depois de um tempo era o meu momento de descarregar o que sentia, me assuto quando meu queixo colide com o chão a minha frente. Uma forte dor me faz gemer, assim que toco no queixo sinto molhado, presumo que seja sangue, tiro o meu moletom para estancar o sangramento e vou até o meu quarto, no espelho do elevador verifico o estrago que fiz e meu queixo não parece nenhum pouco bom, está roxo e não para de sangrar.

Quando chego no quarto Billie está acordada mexendo no celular.

— Preciso de ajuda — digo a ela.

Ela levanta da cama e liga a luz.

— Luz o que aconteceu?

Ela vem até mim examinar o meu queixo.

— Eu cai

— Vem, vamos a enfermeira.

Billie me ajudou a chegar a enfermeira e eu já não fazia ideia do tanto de sangue que coloquei pra fora. A enfermeira estava nos esperando, Billie avia ligando pra ela no caminho, eu sentei na maca enquanto ela limpava e cuidava do meu queixo.

Billie não soltou a minha mão por um segundo, e duas horas depois me ajudou a deitar na cama do nosso quarto.

— Está sentindo dor ? — ela pergunta arrumando meu lençol ao meu redor.

— Não, ainda anestesiada, não sinto meu rosto — arregalo os olhos de espanto — Eu estou babando??

— Não besta — Billie ri de mim — que tal dormir um pouco ? Eu vou ficar aqui do seu lado.

— Obrigada Billie — digo enrolando meus dedos nos seus — isso foi doce.

— Eu amo você e eu fiquei um pouco apavorada com todo aquele sangue, mas você precisa de mim.

Sorrir, bem na verdade não, mas eu não sentia que não estava fazendo e então fechei os olhos para poder dormir.

Quando acordei algumas horas depois Billie ainda estava ao meu lado segurando a minha mão, mas tinha duas pessoas além de nós no quarto.

— Olá gatinha — Disse meu pai assim que o olhei — você fez estrago no seu queixo

— Isso ?? — aponto para o meu queixo — foram só 3 pontos, não foi nada.

Ele ri da minha piada.

— Está com dor agora ? Quer alguma coisa pra comer ? — Billie pergunta novamente

— Não baby, eu estou bem, talvez um pouco de água, mas eu posso ir buscar.

— Não faça esforço — Diz finneas que também está no quarto — Eu pego

Reviros os olhos e ele sai do quarto e outra pessoa entra para me chegar também.

— Eu soube que você sofre....

Ela para assim que ver o meu pai ali, ela poderia fugir, mas não faz sentido nenhum agora, por que todos nós já sabemos a verdade, ela só não sabe disso.

Bel Air art schoolOnde histórias criam vida. Descubra agora