Capitulo 38

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Maggie abre a porta assim que toco a campainha, mas ela me olha com pena quando faz isso.

— Luz querida... — Ela sorrir simpatia.

Isso me deixa com raiva, por ela saber o que está acontecendo e eu não.

— Meu pai me trouxe, eu vim ver Billie... — isso é óbvio.

— Entra.

Ela da espaço e me acompanha até o quarto da Billie, por mas que eu já saiba o caminho, isso me faz pensar que as coisas estão estranhas por aqui.

— Billie querida... — Ela diz assim que entra no quarto.

O quanto tá tão escuro que não consigo ver nada dentro dele. Billie resmunga alguma coisa que não entendo.

— A Luz tá aqui.

— Eu não quero ver ninguém — diz Billie.

O quarto ainda tá escuro e não vejo nada.

— Ela tá aqui no seu quarto — tenta Maggie mais uma vez.

Consigo ouvir ela se mexendo na cama e Maggie aproveitar e liga a luz, pisco algumas vezes pra me acostumar com a claridade.

— Ela tá muito rabugenta — diz Maggie antes de sair e nós deixar à sós.

Respiro fundo e sento ao lado da Billie, que está toda embrulhada com seu coberto, acho uma ponta e me enfio lá dentro com ela, seu corpo e quente e convidativo, mas não quero machucá-la, então não me aproximo demais.

— Eu estava preocupada — digo a ela — Não faça assim comigo, eu estou literalmente morrendo...

Eu sinto seu braços em volta de mim me puxando para seu peito e eu sinto como se pudesse respirar novamente, mas ainda sim eu estou chorando, talvez seja de alívio.

— Eu vou ficar na cama por um tempo — ela diz — E eu não vou... eu não vou mais dançar

— Eu sinto muito — é tudo que posso dizer.

Eu não consigo nem imaginar o que ela está passando agora, não consigo nem pensar em não poder dançar, dançar é tudo que me motiva, além de Billie.

— Eu sinto muito ser má com você, você não tem culpa.

— É você foi ma... só não me afaste assim de novo.

Ela não me responde, em vez disso me apreta mais um pouco, ficamos assim por um tempo até que pegamos no sono.

Acordo com as batida na porta do quarto da Billie, ela resmunga mas continua com os olhos fechados e sem demonstrar que vai levantar para atender as batidas insistentes.

— Já vai — digo para que as batidas parem

Levanto rápido, apesar de ainda esta com a cabeça em uma névoa de sono, quando abro a porta vejo Finneas parado ali.

— Quer carona pra escola ?

Tento me lembrar que é segunda e preciso voltar pra escola, mas olho para o escuro atrás de mim e sinto uma necessidade enorme de não ir, mas eu não posso ficar.

— Eu quero sim, brigada — dou um sorriso simpático.

Assim que fecho a porta atrás de mim volto pra cama e sou mais tentada ainda a ficar.

— Amor..... — falo

— Huum — ela resmungar de volta.

— Preciso ir pra aula.

— nãoooo — ela protesta.

— Eu volto rápido, eu juro.

Vou até o armário de roupas da Billie e pego uma roupa pra mim, apenas moletom e calça e depois de um banho rápido tô pronta pra ir, deixou um beijo na testa da Billie, que continua dormindo, Maggie diz que os remédios pra dor a deixam sonolenta a maior parte do dia e eu até sinto inveja dela, por que tive que passar o dia todo sentindo a dor de não tê-la por perto.

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