Capítulo IX - Ele é um...

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Abaixei a cabeça quando....

Ouvi a Lyla dizer – "Por hoje está vamos embora e deixá-la aqui e voltar amanhã" enquanto ela proferia estas palavras o Justin tentava abrir a porta , o que foi em vão, enquanto o mesmo tentava empurrar a porta, mas ela voltou e bateu no nariz dele, devido a forca em que ela voltou e em seguida ficou trancada. Só reparei que ele tinha caído no chão quando me começou a acusar de ter feito aquilo. – "Fostes tu não fostes, imbecil, idiota..." enquanto falava vinha em minha direção.

- "Olha querido eu não sei se tu és burro ou apenas fazes-te de um, MAS CASO SEJAS MESMO BURRO E CEGO, EU TOU AMARRADA AQUI !!" – acabei por gritar com todo o fôlego que tinha. Mas também elevei a voz porque estava assustada... o que foi isto...

- Fostes tu não fostes Katherine?" -  O Justin perguntou

- E-e-eu não fiz nada a porta ... a porta fechou sozinha..."- ela respondeu meio tremula.

Durante um tempo ficou tudo em silencio, até ouvir-se uma voz grossa, rouca, zangada e muito assustadora, parecia o próprio diabo...

- "Estão se a meter com alguém inocentes vocês não valem nada, valem tanto quanto o vosso amiguinho Ryan. Para vossa informação fui eu que o matei e vocês vão ter o mesmo fim!"

O pessoal tentou olhar pelos vidros da porta, mas afirmaram não terem visto nada nem ninguém. Voltaram-se a afastar da porta, tentaram contactar alguém para os tirar dali, mas para o azar deles não havia rede.

De repente ouviu-se um som alto, como se algo tivesse partido, como um vidro, um espelho, algo assim.

-"Okay todos ouviram isto ou eu estou a ficar louco" – Após Taylor dizer isto todos voltaram a olhar pela porta, mas eles afirmaram não ter visto nada.

Após eles de afastarem da porta novamente, olhei para a mesma e vi o boneco, é sério eu vi mesmo eu não estou a alucinar, mas ele voltou a ficar invisível, quando olhei para a frente ele estava lá no fundo da sala. Eu não sei como ele fez isso... Eu vou confessar que estou com um pouco de medo....

Olhei fixamente para ele, o mesmo acabou por fazer um movimento estranho com as mãos. Aquilo que ele fez, acabou por soltar as cordas que me prendiam á cadeira.

Ele também fez com que a porta fosse aberta para eu conseguir fugir e assim fiz, fiquei do outro lado da porta a espera que eles saíssem também

"Eiii ela saiu" uma das meninas gritou e quando vinham atras de mim a porta fechou-se sozinha. Encostei-me a porta e olhei para dentro para ver se via o boneco, mas sala começou a ficar desfocada eles foram desaparecendo aos poucos, quando ouvi o boneco a dizer na minha mente foge vai para o quarto e fica lá a minha espera. Eu apenas obedeci porque estava cheia de medo. O que vais fazer bonequinho?

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Boa ela conseguiu fugir, olhei para o relógio, são quase nove da noite, as camaras de segurança devem ter apanhado a Rachel a sair neste horário, se eu os matar só a meia-noite, ela não sera acusada de nada.

Eles ainda estavam desesperados a tentar fazer barulho para ver se alguém os ouvia, já fiz um  feitiço anti som, ninguém os vai ouvir. Ouvi um dos rapazes a dizer que estava a passar um casal e eles tentaram de tudo para chamar a atenção deles. Para o azar deles também impedi que alguém conseguisse ver, se alguém olhasse para dentro estaria tudo vazio as escuras.  Vi que a Rachel tentou olhar para eles, mas a sala já estava a voltar ao normal com o feitiço, comuniquei-me com ela pela mente e senti os passos dela a se afastarem do local

Peguei nos materiais necessários, pós a máscara e montei o equipamento em cima de uma mesa, lancei um feitiço para nenhum ar puro pudesse entrar nem sair da sala, apesar de estar com proteção lancei um sobre mim mesmo para que eu não pudesse respirar normalmente.  E então apareci na frente deles.

Perguntaram todos ao mesmo tempo quem eu era, eu só me ria e comecei a pôr a minha invenção a trabalhar. Enquanto a máquina deitava monóxido de carbono (é um gás levemente inflamável, inodoro e muito perigoso devido à sua grande toxicidade) apenas disse que eu era alguém que eles não deveriam ter conhecido.

Então Taylor fez muitas questões ao mesmo tempo. – "O que essa máquina faz? O que nos vais fazer e porquê? Vamos morrer? Vais nos matar? Porque aquele casal não nos viu aqui nem sequer nos ouviram?"

"CHEGA CALADOS" –  eu gritei e acrescentei mais calmamente –  "Ainda temos uma longa noite para eu vos explicar o que vai acontecer  Bom pelo menos até morrerem pela inalação deste gás...

"Hahaha se morremos por isso tu também morres, essa máscara não protege nada idiota." – Disse o Justin e os outros concordaram com ele

"Justin, Justin, Justin sempre a armar-se em esperto como se soubesse tudo" – Eu disse após me rir e acrescentei "Usei um feitiço em mim mesmo para ficar imune, para poder ver todos vocês a morrerem."

Eles começaram já a tossir o gás espalhou-se rapidamente pela sala, fiquei a observar tudo calmamente. Eu tenho a habilidade de sentir a pulsação de cada um, sei quando estão prestes a morrer, uns mais depressa outros mais calmamente. Tava prestes a desligar o gás visto que já os deixei um pouco assustados, quando o idiota do Justin diz em dificuldade – "Se me matares o meu pai vai atras da Rachel, algumas pessoas viram-nos a subir com ela há provas." Ele estava com olhar de satisfação, deveria de estar a achar que eu iria entrar em pânico e os deixaria ir hehe idiota.

Apenas o respondi – " Certíssimo, mas também haverá provas de vídeo" Eles olharam confusos e assustados enquanto continuavam com dificuldade de respirar. Continuei - "Vídeo vigilância, que irão comprovar que ela terá saído por volta das 21 horas desta sala, o que fara com que as restantes camaras ao longo dos corredores confirmem que ela chegara ao quarto em menos de cinco minutos. – "Isso não a inocentará só se passaram..." – "Vinte minutos" Eu respondi rindo enquanto desligava a máquina e desfazia o feitiço. Isto fez com que todo o gás saísse e entra-se oxigénio.

Eles respiravam todos de forma apressada com vontade de viver. Aah a parte que eu mais amo nas vítimas, os olhares cheios de vida e com esperança de continuar a mesma, sendo que eu vou acabar com esse sonho dá-me um prazer, uma satisfação, algo que nem sei explicar.

- " Passaram vinte cinco minutos e não vos vou matar por inalação de monóxido de carbono, não é a forma que costumo matar... gosto de mortes lentas e dolorosas. A minha especialidade é ..."

- Que as vítimas morram lentamente, de tanto sangrar... Como fizestes com o Ryan. " O Justin disse com um ar triste. Mas logo se levantou para tentar fazer algo comigo, mas eu desapareci. E reapareci  perto da mesa do professor. Que criatura és tu?  Não os respondi apenas me transformei, e ficaram todos apavorados e tentaram fugir para o fim da sala.

Todos gritavam para eu sair dali, pegaram em cruzes, rezavam, diziam, sai satanás, sai Lucifer. E eu só me ria.

Voltei ao normal e disse – "Eu não sou igual ao meu pai, eu não tenho medo da cruz inclusive ando com uma e mostrei o colar com a cruz no meu pescoço. Podem chamar por Deus e rezar ele não me pode fazer nada, tanto quanto sou do Inferno também sou do Ceu.

O Boneco do Quarto 666Onde histórias criam vida. Descubra agora