Após me ter sentado numa cadeira, um agente aproximou-se de mim e disse que iam fazer umas questões em relação ao ocorrido e eu apenas assenti.
- "Menina Jones, sabe o que aconteceu?" perguntou o agente que se apresentou como Anthony Lawrence.
- "Não sei o que aconteceu apenas que foram encontrados uns corpos um pouco queimados e que a diretora e um professor, tiveram umas queimaduras. "
- "Corpos de alunos que por depoimento de outros, estiveram consigo no mesmo dia. Katherine Miller, Taylor Anderson, Justin Clark, David Brooks e Lyla Spencer. Algum nome conhecido ?"
- "Ahh sim esses idiotas" apenas respondi
- "Senhorita Jones isso são modos de falar sobre os seus colegas?" A diretora interveio
- "Desculpe diretora, mas não tenho culpa que esses alunos sejam uns completos idiotas. Nesse dia eu dei uma visita a diretora para pedir acesso ao espaço restrito da biblioteca". Olhei para a diretora que confirmou o que tinha acabado de dizer e continuei.
- "Após sair daqui fui em direção ao meu quarto, mas fui "raptada" e levada para a sala onde encontraram os corpos. Esses otários queriam me deixar lá amarrada ao frio, sem comer, sem beber, até que alguém por milagre pudesse aparecer."
- "Como saiu de lá então senhorita?" O agente novamente desconfiado.
- "Pela porta, para um agente não é muito inteligente *Conseguia ouvir o Matt pela mente a rir-se e a dizer para ter cuidado com as minhas respostas*. Ui até rimei senhor. Sabia que quem rima sem querer é amado sem saber." O Agente deu um soco na mesa o que me fez dar um pulo.
- "Alegou estar amarrada como se soltou e saiu da sala."
- "Ahh poderia ter sido mais específico, simplesmente as cordas soltaram-se e a porta abriu, permitindo-me sair, mas foi logo fechada. Os outros ficaram lá dentro"
- "Se sabe quem a soltou tem que nos dizer, se não será cúmplice de homicídio"
- "Haa não me podem acusar de nada sem provas concretas, ainda por mais são burros. Não viram as filmagens de vigilância? Eu fui logo para o meu quarto não vi nada nem ninguém. Só vi eles a ficarem fechados lá dentro eu apenas fugi."
- "Já vimos os vídeos sim, realmente está ilibada do homicídio, mas ainda..."
Eu me levantei antes de ele acabar a frase... - "Então já posso ir, não tenho mais nada a dizer não vi nada para além do que acabei de falar. Façam o vosso trabalho como deve de ser fui."
Já me estava a dirigir para a porta quando a Daisy Ludgero colega do agente se colocou a minha frente e disse - "Por favor sente-se as questões ainda não terminaram."
Voltei a sentar-me o agente Lawrence estava com um telemóvel na mão. Quando ele disse que eu precisava de ver um vídeo. O telemóvel era do professor de química, ele gravou o M a ser feito em sangue.
- "Okay um M apareceu do nada, o que eu tenho a ver com isso o meu nome nem sequer tem um M."
- "Sabemos disso, a questão é que não é possível ver ninguém a desenhar este M que foi feito com o sangue das vítimas." Acrescentou a agente Ludgero
- "Deve ter sido por serem boas pessoas com certeza. Eu não vi nada, não havia isso nas paredes quando eu estava lá presa. E não havia mais ninguém para além deles os cinco. Alguém deve ter entrado depois ou apenas trata-se de um espírito, algum fantasma ou um demónio."
Vi eles rirem e eu apenas sorri também, sabendo que eles não vão acreditar em algo sobrenatural, ou seja não encontraram nenhum culpado.
- "Sabe mais alguma coisa sobre a morte do Ryan por exemplo? Não temos nada que a ilibe desse crime... pode nos contar mais sobre esse crime?"
Enquanto ele fazia esta pergunta ouvi o Matt a dizer – "Eles acham que os crimes estão ligados usa isso a teu favor."
- "Tenho uma questão senhorzito... Ouvi por aí que os crimes estão todos interligados, já que todos morreram da mesma forma, com a mesma assinatura M feito com o sangue das vítimas. Então agora sou eu que pergunto se todos os assassinatos foram feitos pela mesma pessoa como posso eu estar envolvida, sendo que a primeira vítima foi morta e encontrada uma altura que eu ainda nem estava presente na escola."
Ninguém me respondeu apenas esperei alguns segundos e depois decidi ir embora.
- "Já posso ir, claramente não há provas suficientes para me acusar de nada e nos vídeos podem confirmar que eu fui levada por eles forçadamente e se virem as cameras de vigilencia desde que ca estou conseguirá ver que nunca entrei no quarto do Ryan, então com licença."
Quando me iria levantar entrou um homem armando pronto para atirar em mim
- "Foi esta a desgraçada que matou o meu filho, eu vou acabar com a tua raça" e ele simplesmente atirou.
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Estava deitado na cama da Ray enquanto estava na mente dela a ouvir a conversa dela com os agentes de FBI. Tenho que admitir ela tem piada. Mas do nada tudo fica preto e apareço em frente ao meu pai.
- "Paiiiiiiii tava a divertir-me e tens que ter cuidado ao chamar-se me, sabes que os demónios estão revoltados com a tua relação com a mae e andam a tua procura. Inclusive andam a minha também."
- "Eu sei, mas acho que precisas saber disto. Estavas a ouvir a conversa da Rachel Jones e os coisos lá. Ela está a proteger-te, mas algo vai acontecer no fim da conversa. Algo que eu não consigo entender... Não sei o porque tens que tentar descobrir filho."
- "Mas pai o que vai acontecer?"
- "Algo grave agora volta para lá fica invisível e observa tudo."
E assim o meu pai mandou-me de volta para o quarto da Rachel. Fiquei invisível e senti que havia pessoas a porta. Hmm seriam alguns agentes? Passei pela parede (Sim eu consigo atravessar paredes, uso muitas vezes esta habilidade? Noo) de forma a sair dali e ir ter com a minha princesa.
Cheguei a sala da diretora e fiquei ali num canto enquanto ela ainda conversava com o homenzito. Estava a ter um mau pressentimento o meu corpo arrepiou-se, será que é agora que algo vai acontecer? Fiquei a olhar pela sala toda, até olhava para a rua, só estavam ali uns carros, hm devem pertencer ao FBI.
Quando vi a Ray a levantar-se senti alguém atrás da porta e a mesma foi aberta com uma certa brutalidade e apenas vi um homem armado. Ele estava com a arma apontada para a Rachel.
- "Foi esta a desgraçada que matou o meu filho, eu vou acabar com a tua raça" e ele apenas disparou a arma.
- "NÃO PRINCESA!" – Foi a única coisa que consegui gritar, ela ouviu o meu grito ela olhou diretamente para o lado onde eu estava.
Ela consegue ver-me? Só vi ela soltar um sorriso pequeno e abanar a cabeça que sim assentindo ao que acabei de perguntar e ela comecou a fechar os olhos, esperando pelo impacto da bala quando....
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O Boneco do Quarto 666
HorreurUma história cheia de mistérios, terror e com policiais a investigar por todo o lado. O que estará aqui envolvido? Quem são na verdade Rachel Jones e Matthew Adams. Venham ler e conhecer a história de Rachel Jones e de Matthew Adams.