Descobrindo a verdade.

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CAPÍTULO 23-

 — Só pode estar brincando...

— Não. — Daniel diz.

— Cassandra...

— Não! Eu vou sair, não me siga. — Saio furiosamente do escritório, pego meu carro e dirijo até a casa de Iago. Bato a campainha, esperando ele atender.

— Cassandra, que surp--

Antes que ele continue, dou um soco em seu rosto, depois começo a golpeá-lo. Me afasto, arrumando minha roupa.

— Por que fez isso?! — Diz limpando o sangue que escorre em seu nariz.

— Eu confiei em você! Eu fui BURRA!

— Eu não estou entendendo.

— Ah, por favor! Não se faça de sonso!

— Sinceramente, eu não sei!

— Não quer me dizer nada sobre a tragédia que aconteceu no dia do evento?

Ele engole seco e me encara.

— Não tenho nada a dizer.

Inacreditável como ele mente na cara dura!

— Não mente pra mim Iago! Eu sei de toda verdade!

Iago me encara, com expressão de derrota.

— Eu posso explicar...

— Explicar?! Você quer explicar? Ótimo, vamos lá! Se explique.

Ele apenas me encara.

— Ah Cassandra, eu acabei com uma vida e queria acabar com outra por motivos.... — Digo o imitando e esperando que complete a frase. — NENHUM MOTIVO! Não tem explicação para isso Iago.

— Cassandra, eu fiz isso porque t--

— NÃO! Não me venha com essa! Você me "amar" não é motivo para ter acabo com a vida de Willian. Aliás, você sabe o quanto sofri por isso?! Você sabe oque me fez passar?!

Iago balança a cabeça negativamente.

— Por favor, não chegue perto de mim, nunca mais.

Fecho os olhos, suspirando fundo.

— Só não te mato, porque tenho consideração ao Diego. —  Digo e saio batendo a porta. 

Talvez tenha pegado pesado, mas a raiva subiu a minha cabeça, ele matou um homem importante para mim e queria matar o amor da minha vida! Não me segurei...

-

Chegando em casa, dou de cara com Miguel. Ele me espera sentado no sofá.

— Obrigado por ter seguido meu pedido.

Ele assente.

— Pensei que precisava disso. — Diz se aproximando e me abraça.

— Foi satisfatório quebrar o nariz dele.

Miguel gargalha.

— Essa é minha garota.

Sorri e o aconcheguei minha cabeça em seu peitoral.

Miguel e eu almoçamos juntos depois, fui visitar meus pais rapidamente e depois fui com Miguel resolver algumas coisas.

Iago tentou entrar em contato comigo, mas obviamente, ignorei. Poderia esperar isso de todos, menos dele! Sinceramente, estou decepcionada.

-

Miguel e eu estamos deitados na cama, um do lado do outro.

— No que está pensando? — Diz me encarando.

— Nada demais, só não digeri muito bem a situação.

Ele me puxa para perto e deposita um beijo em minha cabeça.

— Neste mundo, as coisas são assim meu amor, até os mais próximos nos traem. Você vai superar.

— Tenho certeza que sim! Obrigada...

Digo o beijando. Miguel faz um leve carinho em minhas costas e acabo dormindo.

No meio da madrugada, acordo com um pressentimento ruim... Sinto que algo irá acontecer, mas não sei dizer oque é. Tento dormir a qualquer custo, mas não consigo.

-

Me levanto, faço minha higiene e desço para tomar café. Quando termino, vou para área da piscina e fico lá por um tempo, até que Miguel chega.

— Vamos sair!

— Agora?!

Ele assente.

— Vou me arrumar.

— Não precisa, está perfeita assim!

— Mas...

— Sem mas, só vamos.

— Tudo bem senhor. — Digo rindo e o acompanho.

No meio do caminho, Miguel tapa meus olhos. Até que chegamos no local. Miguel retira a faixa e me deparo com um lugar lindo.


— Uau!

Ele sorri.

— Gostou?

— Sim ou com certeza?!

Ele me abraça por trás e deposita um beijo na minha bochecha.

— Vem. — Diz me puxando até a mesa.

Miguel puxa a cadeira para mim sentar, e logo depois ele se senta. Começamos a jantar. Quando terminamos, fomos dar uma pequena volta na praça, insisti a Miguel para que fossemos sem seus seguranças, queria um momento mais íntimo, relutantemente ele concordou.

— Não precisa ficar olhando para os lados de um em um segundo...

Ele se vira para mim e segundos depois percebe que realmente está fazendo.

— Desculpa...

— Sem problemas! —  Digo puxando-o para um beijo.

Sem percebermos, alguém chega por trás e aplica algo em Miguel que o faz cair no chão.

— Olá Cassandra.

[...]

continua...

Casada com um Gutiérrez [Concluído, não revisado]Onde histórias criam vida. Descubra agora