SarahEu iria beijá-la! Foi por um triz. Todos os meus sentidos estavam agitados. Á vontade era tanta que chegava a machucar. Se eu não tivesse caído na real antes de fazer, estaria aos beijos com Juliette e isso não podia acontecer.
Respirei fundo e demoradamente buscando um pouco de autocontrole. Todo o meu corpo tremia, parecia mais que uma gelatina tinha se apoderado de mim. Essa seria uma noite definitivamente difícil. Voltei-me para a porta do carro e ela estava saindo dele com ajuda do motorista. Sua expressão não era das melhores, mas quando os nossos olhos se encontraram, a pequena chateação pareceu não importar.
— Sua bolsa. — Juliette me entregou com um sorriso dócil. — Você saiu tão rápido que nem bala pegava.
— Desculpa por isso. — Disse sincera. Passei uma mão por detrás de suas costas e lhe acompanhei para dentro do restaurante. — Não foi a minha intenção
— Eu só vou perdoá-la porque amo esse restaurante e estou morrendo de fome. — Juliette brincou.
— Ufa. Já estava preocupada, vai que o seu gênio de cão tivesse sido invocado. — Fiz uma careta.
— Banque a engraçadinha que você vai ver o que será invocado. — Juliette retrucou, mas o sorriso a traiu.
Entramos no restaurante. O maitre nos aguardava no hall com um enorme sorriso. Ele me conhecia, ás vezes, vinha a esse restaurante, o que era uma boa imagem para eles.
— Srta. Andrade! É um prazer tê-la novamente no Beef. — Ele disse.
— Obrigada. Fiz uma reserva para duas pessoas. Espero que tenham reservado a melhor mesa para mim. — Disse simpática.
— Claro que sim. Venham comigo, por favor. — Ele pediu.
O seguimos para dentro do restaurante luxuoso. Sua decoração era clássica e altiva. Algumas mesas estavam espalhadas estrategicamente e com espaço suficiente para dar privacidade aos clientes que gostariam de conversar sem que as outras pessoas da mesa vizinha escutassem.
Fomos direcionadas para a mesa de frente a uma imensa janela com vista para o calçadão. Várias pessoas caminhavam, alguns turistas, outros conterrâneos. O maitre puxou a cadeira para Juliette e depois para mim.
— Vão querer beber algo? — Ele perguntou educado.
Juliette me olhou.
— Champanhe. Hoje é uma noite de comemoração e nada melhor do que um bom champanhe para marcar o momento. — Falei com um meio sorriso. Olhei para o maitre. — Você sabe qual é favorito.
— Com licença. — O maitre fez uma pequena reverência e se retirou.
Ficamos em silêncio até o maitre retornar com o champanhe. Ele abriu o mesmo e nos serviu. Depois se retirou novamente. Deixando-nos a sós.
— Juliette. Eu quero entrar em um assunto meio delicado com você. — Comecei depois de tomar um gole de champanhe.
— Sim? — Juliette deu um gole no seu champanhe, mas ficou segurando a taça.
— Sobre o bebê. — Disse e ela apertou os lábios. — Não é nada contra, é só que, fiquei refletindo sobre... Eu acho crucial que a nossa família saiba do nosso casamento falso, mas em relação ao bebê, você vai querer revelar que o pai é Adam ou, fingiremos que é nosso? — Os olhos de Juliette brilharam. Eram lágrimas. — Ei, não. — Segurei em sua mão. — Desculpa-me, eu não queria chatea-la.
Juliette apertou forte em minha mão.
— Você não me chateou, foi ao contrário, você me deixou emocionada. — Ela fungou. — Por aceitar o meu filho e adota-lo como seu. Eu achei que você iria querer que eu informasse que estava grávida.
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True Love || Sariette • ADAPTAÇÃO
Fanfic[ ADAPTAÇÃO ] - ThamyPortinon "Uma amizade verdadeira é o combustível que te leva até os destinos mais bonitos da vida...". Essa frase definia bem o que se passava entre Sarah e Juliette. Grandes amigas e inseparáveis. Eram como unha e carne. Os des...