18. - Starry sky.

933 23 164
                                    

03 de novembro de 2021

—, quarta-feira.

Justin Bieber

Às vezes eu quero estrangulá-la, as vezes quero beijá-la, as vezes quero fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

Às vezes — não sempre —, eu sucumbo aos meus desejos mais egoístas. Eu sei que é errado, sei que isso não acabará em nada bom, mas ao mesmo tempo, eu não consigo evitar.

Então a beijo, afundo minhas mãos sobre os seus fios de cabelo e agarro o seu pescoço, buscando os seus lábios como se fosse a única coisa que pudesse manter minha cabeça sã. Mergulho nela, deixando que o desejo sobrepasse os meus sentidos racionais. Empurro minha língua contra sua boca, saboreando o gosto dos seus lábios de Gin Mule, a maciez, a quentura que me envolve.

Suas mãos prendem contra minha cintura, me trazendo mais contra si, as unhas se enterram contra minha pele, levando uma onda calorosa de dor pela espinha. Desço os meus lábios para sua mandíbula, arrastando até o seu pescoço, deixando um rastro molhados de beijos até chegar à sua orelha. Puxo entre os lábios a pele, beijando o vão entre o seu pescoço, ouvindo-a arfar em resposta.

A mesma expõe mais o seu pescoço, jogando a cabeça para trás, e eu grudo o meu corpo ao seu, sentindo o roçar da sua pele quente contra o meu joelho. Rosno quando ela puxa de volta minha boca, retribuindo toda onda de necessidade que lhe dei no começo. Minhas mãos tateiam buscando contato, e eu puxo uma de suas coxas para mim, deslizando através da parte interna da sua coxa. Sinto-a estremecer, e alcanço um dos seus seios entre os dedos com uma das mãos, envolvendo-o entre ela. Puxo suavemente entre os dedos, e massageio a ponta com afinco, ouvindo um murmurinho doloroso seu. Mordo o seu lábio inferior, impedindo de fazer com o meu próprio lábio. Encontro o fecho do seu biquíni vermelho, e o abro, puxando-o para baixo, até que seja um pedaço de roupa no chão molhado. A mesma abraça o meu corpo, e esfrega os quadris contra a minha coxa, me fazendo engolir o seco e travar a mandíbula.

Não penso com clareza quando ela está por perto —, deveria pensar com mais clareza —, é a Ash, eu me lembro. Ela sempre esteve aqui, infestando, consumindo meus pensamentos, meus sentidos até tudo virar cinzas. Deveria me afastar. Deveria parar agora. Deveria sair desse banheiro e me esconder como sempre faço. Perto demais. Quente demais. Eu não consigo pensar, só consigo sentir nossas bocas se fundindo, nossos corpos se entrelaçando..., mas isso é errado, errado, errado...

Nossas bocas se encostam demoradamente, o ritmo frenético e imparável, fechando-se numa perfeita sincronia. Tento não pensar em como gosto disso. Tento não pensar há quanto tempo anseio por isso. Tento não pensar em sua mão serpenteando para dentro do short, até que tudo se torne um borrão e eu só a sinta.

Sua mão contra o meu pênis latejante, segurando-o, massageando-o de cima para baixo. Trinco os dentes, beijando-a com mais afinco quando o seu dedo macio esfrega a cabeça, enviando uma onda pulsante por toda a base.

A mesma massageia minhas bolas antes de puxá-lo para fora, e quando ela abaixa, não impeço. Observo-a retirar o cabelo molhado do rosto e sinto seus seios esfregarem-se contra o meu corpo enquanto ela desliza. Sinto sua respiração quente contra minha pele exposta e meu pau pulsa tão dolorosamente contra sua mão que quando sua boca mergulha sobre ele é um alívio momentâneo. Não consigo evitar o gemido engasgado que escapa do fundo da minha garganta, e Ash ergue os olhos, sorrindo. Seus olhos estão quentes, nebulosos em um azul metálico que fecha minha garganta. Ela aprova o som, e suga a cabeça com vontade, quase me fazendo gozar ali mesmo. Minhas bolas retraem com força, e o meu pau continua a latejar enquanto ela o empurra para dentro da boca.

O Livro da ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora