ᴅᴇ ғᴇ́ʀɪᴀs ᴇᴍ ᴏᴜᴛᴇʀ ʙᴀɴᴋs (ᴊᴊ ᴍᴀʏʙᴀɴᴋ)

three

Segui as vozes.

— É o que? Uma queda de três andares até o deque? Tem trinta porcento de chance de sobreviver.

— Então eu pulo?

— Vai, pula aí, eu atiro em você enquanto cai.

— Vai atirar em mim?

— Vou.

Eu estava meio que escondida, tava tudo tranquilo até uma garota passar por mim, ela quase me viu.

— Aqui vai ter privada japonesa com aquecedor de toalha. — ela diz

— É claro que vai. Por que não teria? — outra voz surge.

— Isso aqui era um habitat de tartarugas mas...Quem liga pra elas né.

— Toalha fria não da não.

— Da pra você não se matar? — ela pergunta pra alguém e eu me aproximo mais. Meu Deus! Tem alguém no telhado?! Quem vai se matar??

— Não derrama a cerveja! Eu não vou te dar outra.

Pior ainda, tem alguém bêbado no telhado??

— Merda! — diz a pessoa que está no telhado.

Me aproximo mais ainda e somente a garota me vê.

— Ah Merda...Gente... — Ela acena pros outros que estão com ela e eles me olham parecendo assustados.

— Merda! Merda! É....essa deve ser sua propriedade né?....É tá legal.....foi mal. — o garoto loiro de boné vermelho diz nervoso.

— Tá tudo bem, só não deixem Gary ver vocês. — digo acalmando-os na esperança de poder fazer novos amigos, eles não pareciam má pessoas.

— Gary é nosso parceiro. — diz o loiro de boné.

— É, confia. — diz a garota rindo.

— É....pessoal? o que tá rolando aí em baixo? — a pessoa que está no telhado pergunta.

— Desce logo daí e descubra você mesmo John b. — o garoto diz.

John b? O meu John b? John b Routledge?

— John b? — saio um pouco mais pra fora e avisto o próprio no telhado.

— Ai Meu Deus, S/n? — ele diz lá de cima.

Logo ele desce rapidamente e me abraça.

— Ah cara, não to nem acreditando....o que faz aqui? — ele pergunta desfazendo o abraço

— Bem...viemos para um funeral de um amigo importante do meu pai, e ai, meu pai alugou uma casa no lago pra gente passar o final de semana aqui. — digo meio ansiosa por estar finalmente vendo ele de novo.

— Que daora! — ele diz sorrindo.

Escutamos alguém pigarrear.

— Ah sim, é....S/n esses são meus amigos, JJ, Kiara e Pope, juntos somos os pogues, e gente essa é a S/n, minha prima.

Pogues? Ja ouvi meu pai falar sobre isso mas ainda não sei exatamente o que é.

Comprimentei a todos.

— Prima? Então o pai dela poderia ser seu-
logo o garoto loiro é interrompido por John b.

— JJ, quieto. — ele mandou um olhar empreendendo o garoto, que levantou as mãos em sinal de rendição.