twenty-four

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Achamos o ouro.
Isso era inacreditável para todos nós, e como não somos de ferro, estávamos numa conveniência comprando cerveja e salgadinhos pra fazer o que os pogues fazer de melhor, curtir. Tínhamos que comemorar e nada melhor do que fazer isso com os fedidos dos meus melhores amigos.

— Certeza que podemos comprar aqui? Não tenho identidade falsa. — Pergunto pegando as cervejas e colocando na cesta.

— Podemos, o Larry ali, — Apontou pro único atendente ali que bocejava. — Estudou comigo, eu colava dele na escola, e ele deixa comprar as cervejas.

bem, então. — Falei entregando a cesta pra ele. — Vou pegar uns salgadinhos.

Todos nós estávamos espalhados pela conveniência, deixei cada um pegar algo que goste porque iria pagar essa noite.

Fui até os salgadinhos que inclusive estava perto dos salames, onde JJ estava vidrado encarando os mesmos.

— Pode pegar. — Falei pro mesmo que saiu de seu transe.

— O quê?

— Pode pegar o salame, eu disse que poderiam pegar o que quiser. — Falei pegando alguns pacotes de batatas.

— Sério? São meio caros não acha?

Esperei por alguma piada contrariando sua própria frase como "ah, esquece você é rica então nem se importa", mas ele não disse nada.

— Pode ficar a vontade JJ, não se preocupe. — Dei um sorriso e ele se animou, logo pegando o que queria.

— Peguei o necessário. — Kie disse colocando alguns doces de goma junto à um suco de groselha e whisky sobre o caixa.

— Eu também. — Pope diz colocando dois pacotes grandes de salgadinho de queijo sobre o balcão do caixa.

— Peguei tudo. — John b diz colocando suas coisas escolhidas sobre o caixa.
Ele me olhou procurando qualquer sinal de arrependimento.

— O John b pegou comida pra passar o mês. — Pope diz fanzedo Kie gargalhar.

— É demais? — Ele pergunta sem jeito.

— Não, relaxa. — Falei rindo.

Logo veio JJ com 12 pacotes de salame de várias marcas diferentes.

— Olha, valeu por tudo isso. — John b agradece enquanto o coitado do Larry passava aquela montanha de coisa. — Isso significa muito pra mim.

— Tudo por você e para os pogues John b. — Falei bagunçando seu cabelo.

[...]

Eu estava na cozinha preparando as coisas quando sinto que estou sendo observada. Olhei para trás e vi JJ me encarando enquanto se aproximava, logo se apoiando perto de onde eu estava.

— Por quê está fazendo tudo isso? — Ele diz um pouco baixo — Quero dizer, sei que você é prima do John b, mas, porque você agrada a gente? —  pergunta seriamente. — Por que você me agrada? — Ele sussurra agora, dando ênfase no "me"

— Eu agrado a todos vocês porque vocês são meus melhores amigos, desde que eu cheguei aqui eu venho passando mais tempo com vocês do que com a minha própria família. — Falo enquanto corto salame. — Eu gosto muito de vocês, e faria de tudo por vocês. — O encarei e senti meu corpo tremer quando vi que ele me encarava como se enxergasse através dos meus olhos.

Ficamos por uns cinco segundos nos encarando e se fossemos personagens de desenho animado, poderia jurar que meus olhos tinham formatos de corações nesse exato momento.

  ᴅᴇ ғᴇ́ʀɪᴀs ᴇᴍ ᴏᴜᴛᴇʀ ʙᴀɴᴋs (ᴊᴊ ᴍᴀʏʙᴀɴᴋ)Onde histórias criam vida. Descubra agora