eight

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Chegando na varanda de John b, parecia que a casa estava vazia, mas pude perceber a porta destrancada e então entrei pela mesma.

Eles estavam no quarto que parecia ser do John.

— Voltei. — digo acenando pra eles e eles retribruem, mas logo Pope volta ao assunto que provavelmente eles estavam discutindo antes que eu chegasse.

— Só pra saber, se aquele barco é de contrabando e cheio de mercadoria escondida dentro, deve ser de outra pessoa. — Ele diz com o maço de dinheiro na mão.

— Só um detalhe. — Kiara adiciona.

— O dono vai vir procurar, a gente pegar, seria uma burrice gigantesca. — Pope continua.

— Tá, mas... — JJ começa e pega o maço de dinheiro de volta. — Burrices levam a coisas boas o tempo todo. —Ele diz abrindo o maço como um leque.
— A gente só precisa descobrir um jeito de entrar no porão de carga daquele barco, até lá a gente age normalmente, fica de boa.

— Valeu, mas como exatamente a gente faz isso? — Pope pergunta.

— Hmm uma festa? — Sugiro e todos concordam.


[...]


Nos direcionamos para o centro da praia, levando um barril de cerveja e copos vermelhos.

— Vamos lá.

JJ e John b carregavam o barril de cerveja para o meio de todos aqueles troncos de árvores espalhados por ali, o deixando no centro de todos eles.
Logo Kiara arremessa a mangueira pra JJ e a instala no barril, bombeando uma peça, fazendo a cerveja sair, um jato de espuma indo diretamente no rosto de John b nos fazendo rir.

John b despeja o líquido em um dos copos descartáveis o oferecendo a Kiara que logo pega o mesmo, em seguida ele oferece a Pope que recusa.

— Deixa que eu tomo. — John b direciona o copo a JJ.


[...]

Em algum tempo aquele centro da praia em que estávamos só nos cinco, já estáva se enchendo de gente, mais e mais, todos com copos vermelhos nas mãos.

Eu estava com John b distribuindo cerveja pra quem chegava.

— Vou passar as férias aqui, literalmente o mês todo. — Falo ainda sem acreditar e ele me olha surpreso.

— Sério? Que demais! Vai poder passar mais tempo com a gente. — Ele diz sorrindo e me abraçando de lado.

Logo foi chegando pessoas em grupos
e então ele foi me explicou cada grupo de pessoas que passavam por ali.

Tá, não pra entender Outer Banks sem comparar a um cemitério.
É como um burrito de três camadas.

— Eai beleza amigo? — Ele diz entregando a bebida.

— Eai cara?

Tem a gente e os nossos amigos, vagabundos da classe trabalhadora da nossa área.

E aí...tem os Kooks, os ricos das casas de praia, são metidos de escola particular, com heranças gordas, nosso inimigos naturais.

E também tem os Tourons, muito sem noção, só vem pra passar uma semana de férias com a família.

  ᴅᴇ ғᴇ́ʀɪᴀs ᴇᴍ ᴏᴜᴛᴇʀ ʙᴀɴᴋs (ᴊᴊ ᴍᴀʏʙᴀɴᴋ)Onde histórias criam vida. Descubra agora