A claridade em meu rosto me fez abrir os olhos lentamente, precisei piscar algumas vezes para conseguir abrir de vez os meus olhos. Olhei para o lado e vi William cochilando em uma poltrona ao meu lado, conclui que eu estava em um hospital pelas cores brancas ao nosso redor.
E só então me lembrei do que havia me acontecido, rapidamente toquei minha barriga e como ela ainda estava bem pequena eu não sabia o que havia acontecido.- William... William! - Chamei um pouco mais alto.
- Oi, acordou finalmente. - Disse sorrindo enquanto segurava minhas mãos.
- O bebê?
- Está bem na medida do possível, sua placenta sofreu um pequeno deslocamento, mas graças a Deus conseguiram controlar tudo. Mas você deve manter repouso.
- Manter repouso presa? Meio difícil... Desde quando está aqui?
- Desde ontem, assim que fiquei sabendo já vim correndo.
- Onde esteve todo esse tempo?
- No momento certo você saberá.
- Eu não gosto de surpresas William, espero que seja claro e fale de uma vez.
- Vou botar minha mãe na prisão.
Eu não falei nada, até porque eu não saberia o que dizer.
- Ela tem que pagar por tudo o que fez, e se você pegou tantos anos a culpa foi dela, ela quem fez a advogada falar todas aquelas coisas.
- Ela foi me procurar na prisão.
- Pra que?
- Me levou um remédio para abortar nosso filho.
- Por isso que você está aqui? Bebeu aquela porcaria? - Perguntou nervoso.
- É claro que não, por essa criança eu sou capaz de tudo William, até arrancar o coração da sua mãe com meus dentes se necessário.
- O que aconteceu então?
- Eu não sei como, mas ela conseguiu colocar aquele maldito comprimido no meu bolso e Valentina uma das meninas da minha cela achou e tomou. Eu peguei o remédio das mãos dela e precisava dar um jeito nele, acabou que quando fui joga-lo na privada cai para a agente não perceber o que eu estava fazendo, porém o tombo foi mal calculado e bati a barriga.
- Meu Deus! E no fim tudo foi culpa da minha mãe também. Ela já matou um filho meu e tá querendo matar o outro.
- E ainda Jéssica era uma jovem meiga, e eu... Bom, eu fui a mulher que sequestrou o filho dela. Mas uma coisa eu te digo William, se por culpa dela algo acontecer ao meu bebê, você vai me desculpar, mas ela será uma mulher morta.
- Não se preocupe, que se ela fizer algo a essa criança, eu mesmo a mato. Vou chamar o médico para te examinar agora.
- Não! - Falei não soltando sua mão - Vou fingir que ainda estou desacordada, assim terei mais um dia aqui ao seu lado antes de me jogarem naquela cena de novo.
- Tudo bem espertinha, mas se sentir alguma coisa me avisa e iremos chama-lo, combinado?
- Combinado. - Respondi sorrindo e em troca ganhei um selinho demorado.
Depois ele deu um jeitinho e se acomodou ao meu lado da cama, e ficamos trocando algumas carícias enquanto ele alisava minha barriga e "conversava" com nosso filho.
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Louca Obsessão
Tajemnica / ThrillerTer um amor não correspondido dói, e quando você menos espera já está obcecada, está louca, e está com ele preso em uma casa no meio do nada. Eu sei tudo sobre ele, William Levy - 23 anos, cabelos claros, olhos em um tom de mel, corpo malhado, e um...