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Hero

Cambaleando, entro no hospital e logo percebo umas caras feias mas decido ignorar. Eu tava feliz demais pra querer brigar! Devagar vou andando até o quarto de Jo, cumprimentando todos que passavam por mim. Quando vou chegando no quarto dela vejo Mari com as mãos na cintura e com uma cara feia, logo dou um sorriso a ela

- Mãe - falo gritando e rindo

- Para de gritar, Hero! - me repreende e faço um bico - Desfaz essa cara e me diz o pq de você está aqui a essas horas e bêbado?!

- E você tá fazendo o que aqui também? Direitos iguais! - falo arrastando minha voz

- Eu estou trabalhando e você vai tomar uma boa glicose na veia pra deixar de ser idiota - diz brava apontando o dedo pra mim

- Eu vim ver o amor da minha vida, com licença - tento entrar no quarto da Jo, Mari me impede 

- Você não vai entra! - ela diz cruzando os braços 

- Vou - digo também cruzando os braços 

- Não vai! 

- Vou! 

- Não!

- Sim!

- Hero tu não me desafia!

- Só tomo a glicose se eu ver ela e acabou! - digo e ela me olha com uma cara pior ainda. - Não adianta me olhar assim, você vai ceder de todo jeito - digo convencido.

- Hero, vou ter deixar entrar, mas preste atenção - disse autoritária. - se eu ouvir um barulho, uma palavra, um ruído, eu te mando pra enfermaria! Entre e fique sentado que vou preparar o soro - Eu fiquei com medo do jeito que ela falou comigo, tive vontade de chorar mas passou quando entrei no quarto dela e logo sorri.

- Oi, meu amor, me perdoe por estar bêbado mas queria vir te ver, a Mari me ameaçou e tô um pouco triste - disse arrastado - vou ficar aqui com você - sentei na cadeira ao lado dela - confesso que prefiro minha cama pra dormir mas essa cadeira tá de bom tamanho contanto que você esteja aqui. - beijo sua mão delicadamente - Mari me disse que ia me colocar na enfermaria se eu falasse e eu tô com medo, você me protege? Sim? então tá bom! - Fico em silêncio esperando Mari, me assusto quando ela entra

- O que é? Que cara de cachorro sem dono é essa? - ela fala rindo 

- Eu tenho dono e eu estou triste com você - digo rápido - Mas Jo falou que ia me proteger, não é Jo?! Tá vendo

- Triste comigo? - ela pergunta com uma cara curiosa - Tô vendo sim que ela vai te proteger - diz com uma cara estranha

- Sim, triste com você - meus olhos enchem de lágrimas - você disse que ia me mandar pra enfermaria mas eu quero fica aqui com minha dona - respondo ela em relação ao "cara de cachorro sem dono"

- Se você ficar quieto, eu deixo você aqui com a Josephine. Agora senta e deixa eu aplicar o soro. - sento quieto e ela pega meu braço pra furar

- AI DOEU - grito e ela me dá um tapa no braço 

- Cala a boca, peste! - diz e eu me calo. - Vou sair e você - aponta pra mim - fique quieto e durma!

Quando ela saiu, tentei lutar contra o sono mas foi em vão, dormi tomando glicose na veia e segurando a mão de Jo. E nessa noite eu dormi feliz.

Abri meus olhos lentamente devido a claridade e a dor que eu tava sentido, percebo que estou no hospital e fico totalmente perdido sobre o que aconteceu na noite passada mas logo os flash chegam e invadem minha mente. Que vergonha! Vejo que Jo tava ali, linda como sempre, sorrio ao ver ela. Olho pra meu braço e ainda tô com o acesso do soro que havia tomado, e preso no soro, havia um bilhete de Mari:

"Não quis te acordar, meu plantão acabou e nessa hora que tu tá lendo já estarei plena em casa. Tire seu acesso, tome um remédio e vá pra casa! Você tá fedendo a álcool, Jo não merece sentir esse cheiro podre! Até amanhã. Se cuida!"

Não queria ir pra casa mas fui depois de um tempo velando o sono tranquilo de Jo.

Cheguei em casa, tomei banho e passei o resto do dia dormindo. Amanhã seria um longo dia de trabalho.

I need you. - HerophineOnde histórias criam vida. Descubra agora