I need you. - Herophine

sólo quédate en silencio - eighteen - 18

"Te encuentro, despierto

Me dices: "lo siento"

Con una lágrima derramas" - Sólo quédate em silencio - RBD

Fiquei possessa de ciúmes quando aquela garota olhou pra Hero daquela forma então não perdi a oportunidade de alfinetá-la, vi que Hero gostou e pelo menos na minha presença, a garota não o olhou mais, assim como as outras que com certeza estavam fantasiando algo com o meu homem.

E não pude deixar de olhar pra ele com aquela roupa, fiquei excitada só de vê-lo de roupa social, ele estava lindo demais. Não vejo a hora de sair daqui e tê-lo em mim, dentro de mim.

Estava perdida em meus pensamentos e vejo a porta se abrindo, me encho de esperança pensando que é Hero, mas é minha mãe, fecho a cara

- Oi, filha!

- Oi - digo seca

- Queria conversar com você - vejo que seus olhos estão marejados - podemos?

- Agora?

- Agora ou quando você sair do hospital. - diz esperançosa

- Quando eu sair, mãe. Não quero conversar sobre um assunto tão importante aqui... - abaixo minha cabeça

- Sentimos sua falta, filha!

- Quando eu sair vou ficar um tempo com Inanna - minha mãe me olha com uma cara triste - E então, marcamos uma conversa 

- Vou te respeitar, meu amor. Queria não te entender mas eu entendo. Eu e sua irmã erramos. - pera e meu pai? a olho curiosa - Seu pai não ia assinar o termo. - Meu pai não queria me matar.

Fico em silêncio. 

Meu pai não ia assinar. Não ia.

- Cadê meu pai? - pergunto seca

- Tá lá fora.

- Chame-o, por favor.

- Ele estava conversando com dr. Hero 

- Não importa! Hero irá entender a intromissão. Chame-o e lá fora quando eu sair, conversamos! 

Não queria ser grossa com a minha própria mãe mas a dor e a raiva estavam falando por mim. Eu estava tomada de angústia e só queria Hero aqui me abraçando.

Ela sai chorando e logo meu pai entra 

- Filha! - meu pai vem até mim e me abraça, me permito chorar em seus ombros. 

Me permito chorar pela dor que minha mãe e minha irmã me causaram. Pelos danos. Pela raiva. Por terem me matado, não literalmente, ou quase, mas terem matado o que eu sentia de bom por minha família.

- Me ajuda - falo gritando - Pai, me ajuda! Tira essa dor de mim, por favor. - sinto meu ar faltar, meu coração acelerar, sinto que a qualquer momento eu posso morrer de desgosto 

- Jo, calma. - Ele aperta o botão de chamar enfermagem

Grito, esperneio, choro, sinto minha garganta fechar, não respiro. Meu pai não me solta. Ele ficou.

Só vejo Hero entrando e injetando algo no meu acesso preso no meu braço. Logo me acalmo e adormeço. Ele mais uma vez me salvou!

Hero

Quando vi os pais de Josephine, senti uma pontada no meu peito e algo me disse que ia dar merda. Dito e feito!

A mãe de Jo entra no quarto e me aproximo do seu pai, ele me pergunta algumas coisas sobre o estado de saúde dela e respondo calmamente, até que a mãe dela chega o chamando e se senta no canto da sala.

E eu por algum fico atento no posto de enfermagem em frente ao quarto, algo bom não vai acontecer...

Escuto alguns gritos de Josephine, o barulho de alarme vindo de seu quarto e eu rapidamente corro e pego uma injeção com calmante dentro, sei que é uma crise de pânico.

Entro no quarto e confirmo: Josephine está tendo uma crise de pânico. Injeto o medicamento em seu acesso e logo ela adormece no colo de seu pai.

- Foi uma crise de pânico - digo a seu pai e a sua mãe que nessa hora já está chorando 

- O que eu fiz? - a mãe de Jo pergunta com remorso

- Você sabe muito bem... - responde o pai de Jo

- Vou deixá-los a sós, evitem discutir na frente de Jo e quando ela acordar me chamem. - digo e saio puto da vida. 

Minha menina não merece passar por isso!

Passa algum tempo e sou chamado de volta ao quarto de Jo, vou correndo, entro sem bater

foda-se 

- Oi, me chamaram? - Jo está acordada, ainda sonolenta mas acordada. Ela estende sua mão pra mim e vou até ela, pego sua mão e beijo. - Como você se sente? - pergunto enquanto ajeito seu soro mas sem tirar minha mão da dela, atraindo olhares de seus pais 

- Cansada! Parece que um caminhão passou por cima de mim

- É o efeito do remédio, descanse bem e amanhã amanhecerás melhor. - ela assente e se acomoda no travesseiro. - Vocês irão passar a noite aqui? - pergunto aos pais dela, já que quem sempre fica aqui sou eu ou Inanna.

- Eu vou! Não posso deixar minha filha nesse estado. - diz o pai de Jo, sinto que foi uma alfinetada a mãe de Jo

- Eu vou ficar também! - a mãe de Jo diz

- Certo... Hoje estarei de plantão então qualquer coisa podem me chamar. A Jo provavelmente vai dormir a noite inteira, mas ainda sim evitem qualquer discussão ou estresse perto dela. - eles assentem - Quando ela acordar, me chamem! - dou um beijo na testa de Jo e saio - Boa noite.

Saio do quarto mas meu coração fica com Josephine. 

Jo está sofrendo sobre o que envolve sua família e eu só queria tirar essa dor dela.

Eu vou fazer de tudo pra fazê-la feliz ao meu lado!