𝙵𝚎𝚜𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚂𝚊𝚝𝚘𝚛𝚞, 𝟸𝟶𝟶𝟹
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Claramente um bando de jovens inconsequentes não dariam nada de bom enquanto estivessem no mesmo recinto.
Até Nanami, que era sempre o mais centrado de todos, já havia aberto os botões de sua camisa enquanto dançava de forma muito desengonçada com a garçonete que Gojo convidou.
— Que cena tenebrosa. — O aniversariante disse ao se aproximar de Azumi e Geto. — Jamais perderia a chance de filmar isso.
— Até que foi uma boa ideia trazer a garçonete. — Suguru pontuou. — Ele parece se divertir.
— Eu nunca tenho má ideias.
Que mentira!
Todas as ideias de Satoru eram péssimas e a troca de olhares entre Azumi e Geto só confirmou isso.
Suguru e Reiko sempre foram muito próximos de Gojo. Mesmo sem saber lidar com seus sentimentos, ele tinha certeza que não chegaria onde chegou sem os dois. Em batalha, os três também tinham enorme sintonia.
Nunca tinham perdido uma.
— O que acham de brincarmos de 7 minutos no paraíso? — Gojo gritou enquanto olhava todos seus amigos, mas em específico Azumi, com excitação e ansiedade. — Vamos, vamos, vamos, vamos!
— Como é isso? — Azumi, que já sentia seu corpo formigar por conta do álcool, perguntou. — Como vamos ao paraíso por 7 minutos?
— Oh, pequena.. — Satoru sussurrou próximo aos lábios de Reiko. — Terei o prazer em lhe mostrar.
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𝙴𝚜𝚌𝚘𝚕𝚊 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞, 𝟸𝟶𝟷𝟼
— Não podem estar falando sério. — Azumi riu com escárnio diante aos velhos do conselho. — Vão matar uma criança?
— Ele deixou de ser uma criança no momento em que engoliu o dedo de Ryomen Sukuna. — Uma voz por trás das janelas se pronunciou.
— Terá que passar por cima de mim antes de encostar um dedo nesse menino. — Reiko rosnou.
— Já tinhamos nos esquecidos de como você ama aberraçoes, Reiko. — A mesma voz ecoou pela sala.
"Merda" — Satoru pensou.
O chão daquela sala começou a tremer gradativamente enquanto os cabelos cortados de Reiko começaram a se levantar como se tivessem entrado em contato com algum tipo de eletricidade. Sentiu a energia fluir por suas veias como o sangue enquanto levantava sua mão prestes a soltar um feitiço que exploderia a escola inteira.