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𝚃ó𝚚𝚞𝚒𝚘, 𝟸𝟶𝟶𝟹

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𝚃ó𝚚𝚞𝚒𝚘, 𝟸𝟶𝟶𝟹

— Como pode uma excelente feiticeira como você, não saber segurar uma arma? — Fushiguro acertou a pistola na mão de Azumi, que olhava encantada. — Vai se machucar assim.

— Não preciso de armas para lutar contra maldições.

— Humanos são as maiores maldições, pequena. Feiticeiros ou não.— Ele se posicionou atrás dela segurando em sua cintura. — Vamos, eu te ensino.

Toji levou seus braços até os de Azumi direcionando-os para os alvos que havia colocado em uma mesa no meio da floresta. Ele posicionou seu dedo indicador por cima do de Reiko, deixando-o em cima do gatilho.

Desceu suas mãos grandes e firmes para as coxas de Azumi, acertando totalmente sua posição.

— Quando tiver pronta, pequena. — Ele se curvou lentamente próximo ao ouvido de Reiko, sussurrando em seu ouvido.

Azumi fez o primeiro disparo contra uma garrafa de vidro, estourando-a de primeira.

— Eu consegui! — Gritou de alegria. — Acho que alguém me subestimou.

— Nunca te subestimei. — Ele a abraçou pelos ombros deixando um selar em seus lábios. — Você é excepcional em tudo que faz.

— Por favor, não me bajule. — Azumi se voltou novamente para os alvos, mirando novamente.

— Você pode concentrar sua energia amaldiçoada na bala. — Toji cruzou o braço chamando atenção de Reiko. — Ao invés das suas mãos, canalize a energia na bala.

E menina respirou fundo retomando sua concentração olhando diretamente para o alvo central. Deixou toda a energia fluir por seu corpo e fez um disparo.

Sentiu as mãos de Toji puxá-la rapidamente levando-a para longe o suficiente dos alvos.

BOM!

Um barulho estrondoso tomou conta da floresta e quando olhou para trás, se livrando do toque do mais alto, ela percebeu que havia destruído todas as árvores em volta dos alvos.

Nao sobrou nada.

— Talvez seja melhor não fazermos mais isso por enquanto. — Sussurrou timidamente.

— Não seja boba.— Toji puxou seu queixo trazendo seu rosto para ele. — O treinamento leva a perfeição, pequena.

☾☽

Azumi observava Toji cozinhar seu prato preferido enquanto Megumi estava sentado nas suas costas.

Era a sua visão de família.

Ele delicadamente cortava os temperos enquanto a sua cópia puxava seus cabelos negros, tentando demonstrar algum comando sobre o pai.

— Não papai. — Megumi reclamou embolado. — Pega a aguliça.

𝚂𝙰𝚅𝙴 𝙼𝙴 - 𝚂𝚊𝚝𝚘𝚛𝚞 𝙶𝚘𝚓𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora