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𝙵𝚎𝚜𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚂𝚊𝚝𝚘𝚛𝚞, 𝟸𝟶𝟶𝟹
Azumi piscava lentamente jogada na cama enquanto olhava o teto bem decorado por um lustre extremamente caro na casa Gojo. O álcool tinha consumido todo seu corpo então ela procurou imediatemente um lugar para se recuperar.
Toji tinha combinado de encontrá-la após a festa e ela não gostaria que o pequeno Megumi a visse de forma tão desarrumada por ter enchido a cara.
Reiko se afastou de seus amigos com a desculpa que iria ao banheiro e logo voltaria, mas Geto sabia que ela estava procurando uma maneira de dormir ou até mesmo voltar para casa.
Ele acobertou sua breve fuga para que Satoru não fizesse nenhuma chantagem que obrigasse a menina a ficar contra sua vontade.
Gojo era muito convincente quando queria.
— Onde está Azumi? — Satoru perguntou sorridente. — Vamos começar a brincar.
— Não sei. — Suguru respondeu simplório.
— Droga! Queria mostrar à ela como funciona o paraíso. — Satoru deixou seu sorriso morrer lentamente enquanto se sentava em um dos bancos espalhados pela casa.
— Não seria mais fácil se você assumisse que gosta dela?
Geto conhecia bem o amigo.
Gojo sempre foi desapegado de tudo. Sua vida difícil não permitiu que ele entendesse suas emoções. Tirando amizade, qualquer outro sentimento não passava de uma grande besteira. Suguru sabia que, talvez, nem mesmo Satoru tivesse percebido que sentia algo por Azumi e, se percebeu, ele jamais admitiria.
— Porquê diz isso? —Gojo olhou de forma confusa para seu grande amigo. — Está me confundindo com Nanami. Ele sim é um cachorrinho quando se trata dela.
Suguru riu divertido enquanto cruzava seus braços. Ver o grande Satoru Gojo desconcertado por causa de uma paixonite era muito interessante para ele.
Gojo se levantou enquanto coçava os cabelos de sua nuca olhando em volta procurando Reiko sem sucesso.
"Ela já deve ter ido para casa." — Pensou.
— Se você encontrá-la, diga que preciso falar com ela.
— Ah, é mesmo? — Suguru riu zombeteiro arqueando uma de suas sobrancelhas. — E sobre o que você deseja falar com Azumi que eu não posso saber?
Gojo bufou revirando os olhos já cansado das piadas de seu amigo.
