Fim.

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Eu vou para você naquela manhã reluzente e ensolarada,
E cai na fenda escura e empoeirada.
Abri meus olhos opacos e vazios e vi a floresta nevada,
Vazia era seu interior,
Abrigando aquele que me deixou.

Escuro era sua alma,
Brilhantes eram suas palavras,
devastada me deixou com suas mágoas.
Era sol e chuva, não havia arco-íris,
Pois era pura neblina.

Eu vou para você naquela escuridão,
Com olhos vermelhos e dor no coração
Você me viu e sorriu,
Desapareceu e me deixou.

Abri meus olhos molhados e tristes
E vi as sombras pela floresta escura,
Vazia eu me tornei
E me deixei também.

Eu vou para você naquela noite fria e solitária
Lhe encontrei em poeiras e pedaços
No terraço do prédio de lamurias silenciosas e pertubadas,
Abri meu coração, destroçado e amargurado que você deixou.

Nos braços que se deitou você os arrancou,
Minhas asas queimou,
Minhas estrelas roubou
E minha rua os diamantes você quebrou.

Com olhos atormentados me olhou, Correu e me segurou,
Suas tempestades se arrastou para mim e me afogou.

Você veio para mim, como ondas violentas e me matou.

Lágrimas e Vidro Para o JantarOnde histórias criam vida. Descubra agora