capitulo 25

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Seongwha Pov

Hongjoong foi para o banheiro e meu celular vibrou, mostrando o número de Tar na tela, fui para mais longe do banheiro e atendi o celular.
- Tar, pare de fazer isso, não vamos tirar nada disso. - disse.
- Eu realmente estraguei tudo, P'Seonghwa. - disse ele.
- Eu não tenho nada para te dizer. - disse.
- Ok. - disse ele.
- Eu encontrei alguém novo e eu o amo muito, o que aconteceu entre nós acabou, acabou desde o ano passado, não fale sobre o passado novamente, me entende? Se você realmente me ama, nunca mais faça isso. - disse.
- Término. - disse ele.
- O que você disse? - indaguei.
- Você e o seu namorado irão eventualmente terminar, seu amor nunca vai durar, nunca. - disse ele.
- Tar! Como você poderia dizer isso? Tar! Alô! - disse com raiva.
Ele tinha desligado, liguei de novo e nada de ele atender.

Hongjoong Pov

Saí do banheiro quando ouvi Seonghwa brigando com alguém, andei até ele e o mesmo estava com o celular no ouvido.
- Seongwha, com quem você estava gritando, você está bem? Quem estava no telefone? - indaguei e ele guardou o celular.
- Bem, eu estava brigando com o Jongho, e você? Por que você não tomou banho? - indagou.
- Estamos sem sabão, eu te disse para manter as peças de reposição no armário de banheiro, onde você os guarda? - indaguei.
- Me desculpe, vou pegar para você. - disse ele.

Tum's Pov

- Tar, estou quase terminando de arrumar a mesa, quer comer agora? - indaguei. - Tar.
Me virei em sua direção e o vi parado de frente para a janela.
- Tar. - disse.
- Sim. - disse ele.
- Eu disse que estou quase terminando de arrumar a mesa, quer comer agora? - indaguei.
- Não, agora não, é melhor eu tomar um banho primeiro. - disse ele.
Tar subiu para seu quarto e eu terminei de arrumar a mesa, logo subindo para o chamar.
- Tar, Tar. - disse batendo na porta do seu quarto. - Tar, Tar, você pode me ouvir? Tar, Tar.
Abri a porta de seu quarto e vi que ele não estava lá, fui para o banheiro e tentei abrir a mesma.
- Tar! - disse.
Empurrei a porta e vi Tar no chão encostado na parede com o chuveiro ligado.
- Tar! - disse.
Me ajoelhei perto dele e segurei sua mão.
- O que houve? Tar! - disse.
O peguei no colo e fui para a sala.
- Tar! - disse.
O coloquei no tapete da sala e ele estava hiperventilando.
- Tar, Tar, olhe para mim, Tar, olhe para mim, Tar, espere aqui. - disse.
Me levantei e ele se deitou no chão, ele continuou a hiperventilar e eu olhei em volta, achei uma toalha e me ajoelhei perto dele de novo.
- Tar! Tar! Tar! O que está errado? - indaguei o cobrindo com toalha. - Tar. - segurei sua mão. - Tar, você está bem? Olhe para mim, Tar! Tar! Olhe para mim!
Ele não me respondia e eu já estava me desesperando.
- Olhe para mim! Tar! - disse apertando sua mão. - Olhe para mim!
Ele me olhou e eu suspirei aliviado, algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto.
- Tar. - disse.
- P'Tum, desculpe. - disse ele segurando minha camisa.
Segurei sua nuca e fiz um carinho ali, colando nossos testas, e eu não pude deixar de chorar junto com ele.
- Sou uma pessoa má. - disse ele.
- Como você é mau? Como você pode ser mau? Você sabe? Em toda a minha vida, você é a pessoa mais importante para mim. - disse. - Eu realmente não sei viver sem você.
Tar me olhou sorrindo e eu o encarei.
- Por favor, não faça isso de novo, não seja assim de novo. - disse.
- Desculpe. - disse ele me abraçando.
- Tar. - disse o apertando.
- Desculpe. - disse ele.
O abracei mais forte e beijei sua testa.

Hongjoong Pov

Eu e Seongwha estávamos vendo televisão e ele estava sentado no chão.
- Seongwha, estou exausto. - disse.
- Ok, então vou pegar um pouco de comida. - disse ele e eu sorri. - Vou colocar aqui.
Ele colocou o prato na mesinha de centro e sentou no chão.
- Seongwha, estou com sede, meus pés doem de correr o dia todo, tenho preguiça de me levantar. - disse.
- Vou buscar água para você. - disse ele sorrindo e eu fiz o mesmo.
Ele foi até a cozinha e seu celular tocou, eu sei que era errado eu olhar, mas eu era um gatinho curioso.
Peguei o celular e vi um número não salvo na tela.
Ouvi ele se aproximando e deixei o celular no mesmo lugar e deitei de novo no sofá.
Seongwha colocou o copo de água na mesinha de centro e se sentou novamente, fiz um carinho em seus cabelos.
- Eu ... - comecei.
- Suas mãos estão cansadas demais para pegar a colher, quer que eu te alimente? - indagou.
- Você está lendo minha mente. - disse.
Ele se virou e eu fiz um carinho em seus cabelos.
- E você está pedindo mais atenção. - disse ele se aproximando de mim.
- Idiota, quem está pedindo sua atenção? - indaguei.
- Então por que você quer que eu te alimente? - indagou.
- Você é tão chato, eu deveria apenas bater em você. - disse.
Mexi em seus cabelos de novo e o encarei.
- Seongwha, tenho algo para te perguntar. - disse.
- O que é? - indagou.
- Estamos usando a mesma marca de shampoo, mas por que o seu cabelo é tão macio? Olhe meu cabelo, é tão áspero. - disse.
- Você joga futebol debaixo do sol, eu mal saio, então meu cabelo está mais macio, eu acho. - disse ele.
Ele sorriu e passou os braços em volta de mim, esfregando sua cabeça em meu peito.
- O que você tem? - indaguei.
- Você gosta disso? - indagou.
- E você está gostando de esfregar sua cabeça em mim? - indaguei.
- Não estou apenas gostando, mas também estou nas nuvens. - disse ele.
- Tão brega. - disse o fazendo sorrir.
- Eu admito. - disse ele.
- Eu também estou feliz. - disse sorrindo e ele retribui o gesto.
Ele deitou a cabeça em meu peito e sorriu, parecia um doguinho fofinho, um bebê, ele podia ser bem maior que eu, mas continuava sendo um doguinho fofinho, um bebê, o meu doguinho fofinho, o meu bebêzão.
Jantamos e depois fomos dormir, deviam ser umas onze e meia e eu ainda não tinha conseguido dormir.
Não parava de pensar em quem poderia ser ligado para o Seongwha.
Peguei o celular dele com cuidado e vi o mesmo número várias vezes no telefone.
Peguei o meu celular, eu sei que o que eu estava fazendo era errado, mas eu precisava descobrir quem era que tinha ligado para ele tantas vezes.
Passei o número para o meu celular e coloquei o dele na mesma posição e deitei em seu braço, segurando seu dedão com o meu indicador e finalmente consegui dormir.

Seongwha Pov

No dia seguinte eu já estava entrando na minha sala quando vi Tum sentando com alguns amigos dele jogando.
- Não morra desta vez. - disse Tum.
- Seongwha! Venha sentar aqui. - disse Jongho sorrindo e levantando os braços.
Coloquei minha mochila na cadeira na frente de Jongho e andei até Tum.
- Tum. - disse.
- Alguém tem banco de energia? Minha bateria está acabando. - disse ele.
- Eu tenho um pedido. - disse.
- Não tenho nada para falar com você. - disse ele.
- É sobre o seu irmão. - disse.
Ele suspirou, se levantou e me encarou.
- Não estou tentando brigar, mas seu irmão me ligou outro dia. - disse.
Ele olhou em volta e segurou minha camisa.
- Eu não acredito em você. - disse ele.
- Ah merda! - disse Jongho.
Alguns amigos de Tum vieram nos separar e Jongho se enfiou entre nós dois e nos separou.
- Calma, vocês dois. - disse Jongho.
- Meu irmão nunca vai se envolver com você. - disse Tum segurando minha camisa novamente.
Jongho segurou nossos ombros e eu peguei meu celular.
- Esse é o novo número de telefone dele? - indaguei mostrando as ligações de Tar.
- Por que você mantém contato com Tar? - indagou.
- Eu não, Tar me ligou. - disse.
- Eu não acredito em você, meu irmão nunca vai se envolver com um canalha como você. - disse ele.
- Calma, sim? Estamos em uma sala de aula. - disse Jongho nos separando.
- Tum, estou te implorando, vamos conversar lá fora. - disse.
- Ok. - disse ele.
Tum empurrou uma cadeira e saiu da sala, suspirei e senti Jongho me segurar.
- Ei, você quer que eu vá com você? - indagou segurando meu braço.
- Você espera aqui. - disse.
Sai da sala e eu e Tum fomos para uma área mais afastada.
- Não acredito que Tar tenha contatado você. - disse ele segurando minha camisa e me prensando contra a parede.
- Acredite no que quiser, mas preciso falar com ele. - disse.
- De jeito nenhum! - disse ele.
- Não sei por que você me odeia tanto, mas juro que nunca machuquei seu irmão e mais uma coisa, Tum, Tar me quer de volta. - disse.
Ele me deu um soco e eu segurei meu maxilar.
- Não acredito em você, você não tem a menor ideia, Seongwha, pelo que Tar passou todo esse tempo, ele não comia, não dormia e não ia para a escola, tínhamos que levá-lo para a psiquiatria, mas Tar nunca disse nada. - disse ele me segurando pela camisa. - E você sabe o quanto estou sofrendo ao ver Tar sendo ferido por alguém como você?
- Não me diga que pensa mais nele ... - disse.

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