Capitulo 32

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Hongjoong Pov

- Então, o que você vai fazer? - indagou yunho .
- Como eu te disse. - disse.
Yunho cumprimiu os lábios e suspirou.
- Realmente, Hongjoong, eu não te entendo algumas vezes, por que você está suportando a dor? - indagou.
- Eu não estou sofrendo. - disse.
- A julgar pelas olheiras sob seus olhos você deve ter tido uma boa noite de sono depois que um anjo cantou uma canção de ninar para você. - disse ele.
- Hongjoong!
Nos viramos na direção da voz e vi Yeosang correndo em nossa direção.
- Aqui está você, estava te procurando. - disse ele se sentando ao meu lado.
- O que você quer? - disse.
- Sério, você entrou em uma briga de novo? - indagou colocando a mão em meu ombro.
- Não, por que? - indaguei.
- Tem alguém aí pedindo para chamar um aluno do primeiro ano chamado Hongjoong, então vim aqui para te contar. - disse ele.
- Quem poderia ser? - indaguei.
- Não sei, não perguntei o nome dele, mas ele é lindo, as meninas ficavam olhando para ele. - disse ele.
- Eu volto já. - disse.
Me levantei e encarei Yunho.
- Volto logo. - disse.
Peguei meu celular e minha mochila e fui para o lado de fora da faculdade.

Yunho  Pov

Yeosang se aproximou e me encarou.
- O que há de errado com ele? - indagou.
- Sinceramente, Yeosang, não sei, estou confuso. - disse.
- De quem é essa bebida? Posso beber? - indagou pegando o copo de Hongjoong na escada.
- Claro vá em frente. - disse.
Ele bebeu o suco e eu peguei o meu copo, não me importa se o copo era de Hongjoong, ele abandonou ali, me fez gastar dinheiro pra nada.
- Então? Quer encontrar algo para comer? - indagou.
- Claro, vamos. - disse.
- Vamos. - disse ele.
Pegamos nossas mochilas e fomos para um restaurante perto da faculdade.

Hongjoong Pov

Desci as escadas e olhei em volta, procurando alguém familiar.
- Onde ele está? - indaguei olhando em volta.
- Hongjoong.
Me virei na direção da voz e vi Lucas  atrás de mim.
- P'Lucas. - disse.
- Posso falar com você? - indagou.
Fomos para um restaurante perto da faculdade e Lucas  tomou um pouco de seu chá.
- Deixe-me ir direto ao ponto, por que você terminou com Seonghwa? - indagou.
Suspirei e frazi o cenho, permaneci em silêncio e desviei o olhar.
- Eu disse ... por que você terminou com Seonghwa? - indagou.
Suspirei e engoli em seco, mordendo meu lábio inferior, nervoso, ele parecia bem bravo.
- Me desculpe, eu não queria me envolver, eu só... meu irmão está mal. - disse ele.
- Como está o Seonghwa? - indaguei.
- Se você ainda o ama, por que terminou com ele? - indagou.
Neguei com a cabeça e ele suspirou.
- Me sinto mal por ele, sabe como ele estava quando chegou em casa? Ele chorou, meu irmão, que eu nunca tinha visto chorar, estava chorando. - disse ele e eu o encarei. - Ele ficou perguntando o que ele fez de errado, por que Hongjoong terminou com ele? Eu não entendo, quando você foi pra nossa casa você estava se dando bem, o que aconteceu?
Lucas  me encarou e eu abaixei minha cabeça, sentindo meus olhos lacrimejarem.
- Me desculpe, eu não queria gritar com você, eu só... antes... quando Seonghwa era jovem, ele era muito apegado a mim, como um ímã. - disse ele sorrindo. - Sempre ficamos e brincamos juntos, até a mamãe engravidar da princesa. Então provavelmente soube que ele não era mais o irmão mais novo, ele agia de forma mais madura. Parou de se interessar por mim, parou de pedir minha atenção. Todo mundo brincou que desde que ele teve uma irmã mais nova, ele se tornou um irmão mais velho, ele pode se sacrificar por ela, mas ele não pode perder você.
O encarei tentando não deixar transparecer o quanto eu me senti afetado com aquelas palavras. O Seonghwa estava sofrendo tanto assim?
- Seonghwa nunca chorou quando ele perdeu papai, mamãe ou eu para a Princesa, mas ele estava chorando muito depois que ele terminou com você. - disse ele.
Engoli em seco, eu não tinha uma resposta para ele depois de saber daquilo tudo.
- Por favor me responda, o que há de tão ruim no meu irmão, por que você terminou com ele? Diga-me e não vou mais me envolver. - disse o moreno.
- Ele está muito mal? - indaguei preocupado.
- O pior. - disse ele.
Suspirei e mordi meu lábio inferior.
- Tudo o que faço... faço por ele. - disse.
- Por ele? - indagou.
- Você pode prometer que não vai contar a ele o que estou prestes a lhe contar? - indaguei.
- O que você quer dizer? - indagou.
- Me promete. - disse.
- Ok, eu prometo. - disse ele.

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