Amor Corrosivo - Tom Riddle

O que é isso?

Lavínia se sentia péssima após o seu quinto dia de aula. Catlus Malfoy a importunava o tempo inteiro, sem falar que adorava arranjar problemas para ela. Como mante-la na detenção consigo.

Quando o sonserino sentia paixão por alguem, ele tentava infernizar a vida de tal, mas só ele poderia fazer isso, caso o contrário... Você não vai querer descobrir, vai?

O louro era o Malfoy mais velho. Tendo somente um ano de diferença da ruiva. Draco Malfoy, o seu irmão caçula era o mais popular dentre eles. Se destacava pela sua incrível, chata e infantil rixa com Harry Potter, " o menino que sobreviveu "

Contudo, a família de ambos laçavam uma antiga e bela amizade. Eles até dividiam uma casa para passar o verão. E quando passavam na mesma, Catlus tentava dividir seus sentimentos com a ruiva, demonstrando algumas coisas, como por exemplo: tentando segurar sua mão enquanto seus pais os obrigavam a caminhar no fim da tarde.

Sim, eles queriam nao só uma amizade, mas algo que os conectem por definitivo. Isso inclui, um casamento entre os filhos das estimadas famílias. Os atributos se destacavam, ambos eram sangue puro, ricos e educados. Era só o que os pais deles precisavam para  junta-los em matrimônio. E acima de tudo, seguiam ao lorde das trevas; Lorde Voldemort.

-- Estou cansada disso! Como podem menosprezar a minha palavra? É tão injusto e machista! - Reclamava a ruiva ao brincar com as ervilhas em seu prato.

Ela e Malfoy haviam acabado de ter uma discussão nada legal em frente a alguns alunos. Foram separados apenas pelos professores.

-- Lavi...não fique assim... - Acariciou o rosto de sua amiga. -- Malfoy não vale nada. Por que não tenta deixa-lo de lado? Esqueça essa discussão e volte o sorriso mais lindo que já vi para o seu rosto. - Tentava consola-la.

-- Lena, você não entende. Por que na casa de férias ele tentou beijar minha bochecha, enquanto aqui ele só me despreza sendo que eu nem mencionei uma só palavra a ele? - Questionou a ruiva desanimada.

Lena Hollins é sua irmã de consideração. São amigas pelo o que gostam de colocar como " desde que nos conhecemos por gente "  Ironia do destino ou não, Hollins faz aniversário um dia antes de Lavínia.

-- Ele tentou beijar sua bochecha?! Então eu estava certa! Lavínia Smell fisgou Catlus Malfoy! - Cantarolava sorridente para os outros alunos serem capazes de escutar.

-- L, fale baixo. Logo isso chegará aos ouvidos do mesmo, e quando chegar, posso me dar muito mal por isso! - A morena parou de cantarolar e voltou a comer sua comida.

Mais tarde, Smell solitariamente caminhava pelo corredor. Já se passavam das seis e meia da noite, ela havia terminado de limpar o seu caldeirão somente trinta minutos após a aula terminar.

Agora ela estava indo tomar um chá com Hagrid. O mesmo adorava a corvina. Para ele, Lavínia era a pessoa mais doce que já conheceu. " Seu coração é tão puro, que o mundo não o merece! " uma das frases que ele costumava dizer a ela.

-- O que temos aqui... - Enunciou a grossa voz do sonserino, que abaixou sua cabeça na altura da corvina que observava o chão. Estavam muito proximos.

-- Malfoy... - Chamou o seu nome com susto, dando um passo para trás.

Logo ele indireitou sua postura, ficando a menos de meio metro de distância da ruiva, que o observava sem expressão, pronta para mais uma discussão.

-- Por favor...eu não quero brigar co... - Foi cortada pelo indicador do mesmo que ficou sobre seus labios, indicando silêncio.

-- Eu queria saber...Lavi, andou espalhando boatos sobre algum sentimento meu por você? - Questionou fitando-a com deboche. -- Acha mesmo que conseguiu me fisgar? Por que eu teria algum sentimento por você? Sabe... não é tão bonita quanto dizem... - A ruiva observava tudo sem expressão.

-- Eu não diss... - Mais uma vez, interrompida por ele.

-- Não ache que só porque nossas famílias são amigas que vamos nos tornar um casal. - Rodeou-a. -- É muito simples para mim. - Balançou o cabelo dela. -- Não deve fazer a mínima ideia de como o mundo é. Tão ingênua... e tão inocente... - Suas palavras soaram como lâminas afiadas perfurando o seu corpo.

-- Se pudermos terminar este diálogo outra hora... Eu preciso ir! - Tentou caminhar, sendo impedida por ele, que segurou seus ombros.

-- Você não vai a lugar algum até eu terminar! - Virou-a para si. -- É sim muito bonita, entretanto prezo por mais qualidades além da beleza... - Gargalhou.

-- Escute, por que eu diria que sente algo por mim? Sabe, se eu ao menos sentisse algo por você... - Novamente interrompida por ele.

-- Não sente? Como é possível já que está espalhando boatos sobre mim? - Perguntou indelicadamente.

-- Assim como você espalhou boatos falsos sobre mim. E olha que dessa vez eu não disse nada. De onde tirou que tomo banho com sapos e é por isso que sou tão nojenta? - Gargalhou.

-- Gostou? Eu passei meia hora pensando no próximo boato que eu espalharia sobre você... - Gargalhou mais alto.

-- Por Rowena... Me deixe em paz! - Esbarrou o seu ombro contra o dele saiu andando apressadamente até o banheiro feminino do segundo andar.

Era la que a mesma costumava chorar. Fez amizade com Myrtle Warren, ou atualmente mais conhecida como  a Murta que geme. Adentrando o banheiro, observou a mesma sentada em uma das janelas, apenas contemplando a imagem do céu noturno, enquanto isso lágrimas deixavam seus olhos.

-- Lavi, o que houve?! - Pergunta se aproximando dela solidariamente.

-- Foi ele, Myrtle! Malfoy! Começou a zombar de mim de novo... - Sentou-se no chão frio do banheiro. -- Inventou que eu tomava banho com sapos, por isso que sou nojenta... - Encolheu-se.

-- Ora! Aquele louro oxigenado me paga! - Seu espectro exclamou com ódio. Após a ruiva nao responder, estabeleceu-se ao lado dela. -- La, não fique assim...Você não merece isso... E você nem é nojenta. Seu cheiro é uma das melhores coisas que existem no mundo... - Colocou sua mão sobre o coro capilar ruivo da corvina.

-- Eu sei que é só mais um de seus falsos boatos. Entretanto, depois que atinge um certo limite com isso, as pessoas se cansam. - Escondeu sua cabeça entre os braços cruzados sobre as pernas.

Assim que Smell terminou sua frase, um feio e antigo livro caiu sobre sua cabeça, lhe causando susto. Rapidamente a mesma se levantou e observou o caderno no chão. O espectro fez o mesmo.

-- Será que é de alguem? - Questionou a voz chorosa da ruiva.

-- Para falar a verdade, Lavi eu não me lembro de ver alguém aqui hoje. Muito menos com um livro preto, igual a este. - Comentou voltando seus olhos para a bela ruiva que já a observava.

A outra se aproximou e segurou o objeto, o rodeando em suas mãos e se deparando com o nome: Tom Marvolo Riddle.

-- Tom Marvolo Riddle? - Indagou observando o fantasma que ficou pensativo. -- Você conhece? - Indagou enquanto procurava mais informações.

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