Adoecendo

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Mais um mês se passou. No total, Tom sugava a energia de Lavínia há sete meses. Há sete meses se conheceram e nesse processo, se apaixonaram profundamente.

Agora, a ruiva nao controlava o tempo que passava se divertindo com o lorde. Já o mesmo, a visitava presencialmente por alguns breves segundos ainda sem permitir a visualização de sua bela face jovial.

Conforme contia amor nas doces e bem escritas frases da corvina, aparentemente ele ficava cada vez mais forte. O vício que se tornou conversar com sua paixão estava a matando lentamente, entretanto ela não sabia disso.

Riddle teria que tomar uma decisão. Ele recomeçaria o processo ou abandonaria o amor que sente pela corvina e a mataria? Uma decisão difícil...

Mas, ele estava disposto a continuar com Lavínia. Ele se apegou tão profundamente quanto um lago de dez metros de profundidade. Agora, ele teria que se despedir e recomeçar o seu trabalho, precisaria fazer isso rápido, Lavínia estava tão fraca, que já não conseguia mais sair da cama.

Tom...você acha que vou morrer?

Não escreva uma coisa dessas, minha querida. É apenas questão de tempo até recuperar a sua saúde. Vou ajuda-la com isso, não se preocupe.

Tem alguma coisa a ver com o que estou fazendo com você? Sabe, eu quase não largo o diário...

Então, a mensagem não retornou. A corvina largou o livro sobre a sua cabeceira e virou para o lado esquerdo. Após isso fechou seus olhos e tentou adormecer, falhando pela mão que sentiu traçar desde o seu ombro, até um pouco acima de sua cintura.

Ela sabia quem era e quais as regras para que isso continuasse. Riddle ja havia conversado com Smell a um mês atrás, impondo regras para que ela pudesse senti-lo.

-- Se sente melhor? - Ele a observou enquanto a mesma fechou seus olhos, tentando adormecer novamente.

-- Sim... - Tossiu encolhendo o seu corpo e sentindo as mãos dele acariciarem a curva de sua cintura.

-- Deixarei que vire para mim. Mas, não pode abrir seus olhos, está bem? - A mesma assentiu. -- Sabe que se você me ver, nunca mais poderei ficar a sua presença e muito menos escrever, ou falar com você...Não fique chateada comigo, meu bem... são só... princípios para que eu possa ve-la, regras de onde estou...  - Mentiu.

A corvina ficou em silêncio, se virou para ele de olhos fechados. O mesmo estava deitado em sua cama, apoiado no cotovelo que estava sobre o travesseiro dela. Assim, se aproximou ainda mais, sentindo a cabeça da jovem descansar ao lado de seu abdomem um tanto musculoso. Ela o abraçou e o mesmo se repetiu para ele, que foi massageando as costas da corvina.

-- Tom... não posso ficar sem você... - Sussurou sentindo a colônia dele.

-- Uma hora você vai precisar... - Acariciou o topo da cabeça dela.

-- Eu o amo... - Seu sussurro saiu ainda mais baixo do que o outro, sendo quase inaudível.

-- Eu também a amo, doce corvina... - Beijou o topo da cabeça dela.

Enquanto a ruiva adormecia em seus braços, ele traçava com seu indicador todo o pálido rosto dela. Como lhe abandonaria? Se questionava. E quando ele contasse quem realmente era, o que aconteceria? Pois a jovem, doce e ingênua Lavínia nao faz ideia de quem seja o estimado Tom Riddle. Não faz a mínima ideia de que a pessoa com quem está agarrada agora, é o famoso e aterrorizante Lorde Voldemort.

Há cada carícia do sonserino, a corvina caia cada vez mais em um profundo sono, não sabendo se iria acordar. Observando a pequena e frágil Laviania ficando inconsciente, percebeu que não podia mante-la em seu mundo. O que para ele era algo extremamente difícil de fazer. Não sabia a que certo ponto conseguiria mante-la longe de si. Para ele, ela se tornou a sua lua. Sem ela não teria alguém para controlar o seu vesto, profundo, misterioso e agitado mar...

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Amor Corrosivo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora