simplesmente amando

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Lavínia corria pelos corredores ansiosa. Ela havia acabado de se declarar ao Lorde Voldemort, embora na última vez em que se viram ela terá declarado seu amor a Tom Riddle. A ruiva faria o possível para evita-lo, pois agora ela terá de inventar uma boa explicação para que ele a deixe em paz, o que não funcionaria nem se ela mantivesse uma aliança de casamento em seu dedo. Enquanto com o lorde, ele aparatava em busca de sua preciosa joia perdidamente. O homem precisava dela e sabe que ela também precisa dele. Não importa o que Smell diga ao seu homem, Riddle sabe o que ela realmente sente por ele, sabe que ela arde por ele.

A fim, ela adentra a porta de seu quarto com sua respiração desregulada e ansiosa. Há cada passo o seu coração batia mais forte. Há cada passo ela estava mais perto, ou mais distante de encontrar a pessoa que ela quer e não quer encontrar. Após trancar a porta, se volta para o cômodo colidindo seu rosto contra o busto do homem que mais ama, dando dois passos para trás.

-- Perfeição...eu disse que a encontraria onde quer que estivesse... - Se aproxima dela, segurando o rosto palido e trêmulo da jovem.

-- Pare! - Ela aponta sua varinha para o pescoço dele, observando-o permanecer neutro.

Após o lorde sentir a ponta da madeira tocar o seu pescoço, ele engoli um seco. Não estava com medo, não disso. Ele teme que ela não o aceite como da última vez. Que sua amada ira esvairar-se com o amor de outro homem, um homem infiel, e que ela sofra com isso.

-- Você acabou de tornar isso mais interessante, meu anjo... - Se aproximou, observando o braço dela fraquejar. -- Seria capaz de me machucar? - Questionou curioso, mesmo já sabendo a resposta.

-- Se for preciso... - Deu outro passo na direção oposta, colidindo seu corpo com a porta.

-- Diga-me, querida, por que isto seria preciso? Eu jamais encostaria em você. Então certamente não seria por legítima defesa. - Espremeu-a contra a porta de madeira.

--  Em mim, não. Mas em pessoas de minha família, pessoas que eu amo, talvez. - Tentou não fazer contato com os olhos do Moreno.

-- E... Malfoy se inclui em sua definição de família? Bem, talvez eu deva chama-la esta noite... - Segurou o queixo dela, virando-o para si, encontrando os olhos verdes de sua ruiva.

-- Catlus e eu não temos mais nada. Tudo fora terminado. - Arfou após sentir o toque das mãos dele apertarem levemente sua cintura.

-- Então isso quer dizer que não está mais comprometida? - Seus rostos ficaram ha apenas poucos centímetros de distância, possibilitando a ambos, sentirem as suas respirações desreguladas.

-- Você pode apostar que sim... - Sussurou, sentindo os labios do lorde se fundirem aos seus, aonde permitiu que suas línguas se enroscassem enquanto suas mãos puxavam o rosto dele para mais perto.

Após breves segundos nisso, as palmas dele desceram para as coxas dela, segurando-as enquanto a mesma enroscou-as no quadril dele, fazendo com que ela se mantivesse a uma altura superior a do moreno. Ele caminhou até a cama e depositou-a lá, ficando entre suas pernas enquanto seus labios trilhavam beijos desde a boca, até o pescoço dela, e suas mãos procuravam o zíper do extravagante vestido dourado. Um pela qual destacava o seu belo e volumoso cabelo cor de fogo.

Seus corpos ardiam como a pele no polo Norte após molha-la com água. Ambos esperavam por mais, sucumbir aquele velho e antigo desejo, poder fundir ambos os corpos em um só, onde queimarão como chamas, após incendiar uma casa.

Ele logo encontrou o zíper do vestido, descendo-o, acompanhado da peça, revelando a parte de cima da cintura dela. Tom nao tinha pressa. Ele queria aproveita-la aos poucos, mostrar o quanto é especial e marcar, conhecer cada canto de seu corpo, para que ela se torne totalmente dele.

-- Você é divina... - Sussurava enquanto depositava beijos desde o busto, até o abdomem dela, enquanto a mesma segurava o rosto dele, sentindo o toque daqueles labios arrepiarem todo o seu corpo.

Lavínia ajudou-o a despir a parte de cima dele também, observando aquele peitoral um tanto musculoso, nem muito, nem pouco. O sutiã que cobria seus pequenos seios estava prestes a ser tirado quando batidas a porta são audíveis, estragando todo o clima que o casal havia criado. Ambos trocaram olhares. Tom parecia severo, enquanto Lavínia, bem não se sabe ao certo, estava confusa.

" É claro que alguém deveria nos impedir. Da próxima vez colocarei feitiços para que não nos interrompam jamais! " - Pensou o lorde.

-- Lavínia, por favor me deixe entrar. Me perdoe. Eu fui um idiota! Juro nunca mais fazer isso de novo se me perdoar, Lavínia! - Malfoy gemia porta a fora, suplicando para que sua amada o deixasse entrar.

O casal continuou observando-se até que Tom sela seus labios em um beijo selvagem e cheiro de malícia. Poucos segundos depois ele se afasta, levantando-se da cama e seguindo até a porta, onde abriu-a furioso, reparando no louro que estava de joelhos, em prato.

-- O que você quer?! - Questionou-o severamente, enquanto Malfoy o observava confuso.

Ele acabara de sair do quarto de Lavínia sem camisa e descabelado. Agora Catlus tem certeza de que o casal acabara fazendo algo.

-- O-O-Onde está Lavínia? - Pergunta ficando de pé, ainda impressionado.

-- Esta lá dentro. Contudo ela não vai falar com você. Tudo está acabado, agora saía daqui! - Adentrou o cômodo novamente, fechando a porta com pressa e observando sua ruiva deitada, parecia pensativa.

Ele andou até ela, ficando sobre a mesma e voltando seus labios ao pescoço dela, esperando que fosse reagir, entretanto ela apenas acariciou o topo de sua cabeça. Enquanto isso, Malfoy suplicou por mais duas vezes até ir embora.

-- Perfeição... esta tudo bem? - Questionou observando-a atentamente, enquanto a mesma fitava o teto. Logo, uma lágrima silenciosa e solitária desceu de seu olho direito, causando preocupação no lorde, que limpou-a com seu polegar. -- Oh não, querida. O que houve? - Selou seus labios contra a bochecha dela.

-- Eu tinha até esquecido das traições. Sabe Tom, por mais que eu ame você, eu gostava de Malfoy. Nunca achei que ele fosse fazer isso comigo... - Fita o belo rosto de seu amado.

-- Meu anjo, ele não a merece. Não deixe que este oxigenado acabe com este belo sorriso. - Ela sorriu enquanto suas lágrimas manchavam o rosto palido e rosado da ruiva. -- Aquelas traições não foram realmente traições, não é? Bem, é o que parece. Contudo, você é apaixonada por mim, não por ele. Por isso, só deve ficar triste se eu cometer este ato terrível, um que pela qual jamais cometerei! - Sela seus labios em um beijo romântico.

-- Mas eu gosto de Malfoy...sabe, nós fomos amigos e vivemos juntos por algum certo tempo e... - Ela fora cortada pelo lorde.

-- Eu entendo... Mas, não fique assim. Eu a amo e é isso que importa. Nós nos amamos, não? - Assentiu. -- Pois então... esqueça-o. Case-se comigo, é o que você tem de fazer agora, perfeição. - Acariciou o rosto dela.

Tom deitou ao seu lado, virando-a para sí enquanto seu braço direito adentrou a nuca dela, abraçando-a e puxando-a para o seu corpo, facilmente possibilitando sentir a respiração dela em seu pescoço. Podendo ate mesmo escutar o seu barulho, enquanto a portadora do cabelo cor de fogo adormecia rapidamente, agarrada ao corpo do lorde.

-- Eua amo, meu ser divino... - Sussurou para ela, acariciando a bochecha da ruiva.

-- Eu também o amo, meu Tom... - Cochichou retrucando-o, fazendo com que o mesmo depositasse, por fim, um beijo em sua bochecha.

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Amor Corrosivo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora