Sentindo

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Aos poucos as coisas voltavam ao normal. Lavínia voltou a frequentar a sala de aula. Não seria prudente nao mencionar a preocupação nos olhos do menino Malfoy quando avistava a sua paixão. Ele até parou de brincar com ela, sua consciência pesou.

-- Lavínia, está tudo bem? - A questionava em um tom doce, passando a mão por seu cabelo louro e sedoso. --- Eu ouvi falar que estave de cama... - Comenta gentilmente. 

-- Estou melhor, Malfoy... - Enunciou a doce voz dela, bocejando pela noite mal dormida, e o motivo? O diário de Tom Riddle.

-- Eu queria me desculpar pelos boatos que espalhei sobre você. Andei pensando nisso e sei que não foi uma coisa legal de se fazer. Aliás, desmenti tudo, não se preocupe. - Sorriu, enquanto passou o seu braço sobre os ombros dela.

O espectro de Tom no profundo escuro do corredor, observava aquilo com desdém, flutuando até lá, ao lado da ruiva.

-- Por que não resolvemos nossas indiferenças esta noite? Venha ao meu quarto, posso ajuda-la com as materias. Sei que as tem atrasadas.

Diga que pode recuperar com sua amiga... - Sussurou a voz dele.

-- Eu posso pegar com Lena. Acredito que ela seria super compreensiva e me passaria tudo o que perdi. - Resmungou enquanto fitava o chão.

Ao passar dos meses, por conta de seu clico vicioso em conversar com Tom o tempo todo, ela acabou se afastando da irmã de consideração. Acabaram brigando, mas logo ajeitaram a situação. Entretanto, jamais foram as mesmas de antes.

-- Por favor, Lavínia... Eu quero ajeitar as coisas entre nós. Foi muito imaturo da minha parte ter dito aquelas coisas sobre você... - Seu braço desceu o ombro da mesma acariciando-o, então entrou em contato segurando a mão dela.

-- Tudo bem, Catlmão Eu também acho justo que nos reconciliemos. Mas, por favor eu lhe peço gentilmente que não continue maltratando os alunos de outras casas. Isso não é educado! - Repudiou a bullyng que o louro fazia.

-- Certo, eu tentarei nao o fazer, mas é quase como ir contra a minha natureza. - A macia e pequena mão da corvina segurou o lado esquerdo do rosto pálido do sonserino gentilmente.

-- Catlus, não é só porque você faz parte da casa sonserina, que precisa ser mau. Eu sou da corvinal e nem sou tão curiosa como politicamente falando, eu deveria ser... - Ele sorriu observando fascinado o rosto dela.

-- Mas tem a beleza de Rowena... - A ruiva se afastou com as bochechas coradas.

-- Bem, aonde posso encontra-lo para começarmos? - Segurou seus livros com força.

-- Eu posso encontra-la em sua comunal. Ai a levo para a da sonserina. Assim pode conhecer meus amigos, o que acha? - Questionou em um tom amigável.

-- É sempre bom fazer novas amizades, não é? - Sorriu docemente para ele.

-- É sim... Posso acompanha-la até a sua próxima aula? Eu tenho poções agora. E você? - Questionou estendendo a mão para que ela a segure.

-- Eu também... Então vamos juntos... - Sorriu ao segurar a mão dele.

Logo as horas se passaram, e com elas o dia. O relógio ja indicava que passava das cinco da tarde. E com isso, Malfoy caminhava até a comunal corvina para encontrar a senhorita Smell.

Como as N.O.M.s se aproximavam, ela ja adiantava o que teria que estudar, sendo observada e contemplada por Riddle, ainda curioso sobre a resposta dela está tarde. Estaria regredindo para o lado do outro sonserino? Se perguntava enquanto a analisava ler cada palavra do livro com bastante atenção.

Amor Corrosivo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora