Para todo o sempre

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-- Por que você acha que ela gosta de você? - Questionou o louro, desafiando os olhos perversos do lorde.

-- Por que? Não está óbvio? - Balançou a cabeça negativamente. -- Ela permite que se deite ao lado dela a noite? - O ódio de Catlus aumentava ha cada segundo. -- Permite que fique entre suas pernas enquanto saboreia o corpo dela? - Sussurou por fim, fazendo-o engolir um seco.

-- Voldemort, ela mesma sabe o que você fez? O que ainda faz? E quando ela descobrir o que o senhor fez com apenas crianças, acha mesmo que vai aceita-lo ainda? - Agora, ele realmente havia irritado-o, questionando a palavra de sua amada.

Tom finalmente se mexeu com um impulso, colidindo o louro contra a parede, preensando seu pescoço com sua mão e a ponta de sua varinha.

-- Ela ja aceitou. Agora... e quanto a sua nova amiguinha, será que ela vai aceitar? - Sentiu os braços do oprimido tentarem empurrar o corpo forte e musculoso do lorde, falhando pois não o moverá para trás nem um centímetro.

-- Me deixe sair! - Ofegou tão furioso, que seu ódio poderia ser sentido do outro lado do corredor.

-- Achei que quisesse resolver as coisas agora... - Se afastou rapidamente, apontando sua varinha para o homem tão elegantemente quanto o terno que estava usando. 

-- Por que eu me arriscaria desta maneira? Posso ter sido irracional em tê-la traído, mas não sou tanto para duelar convosco! - O louro franze as sobrancelhas. 

-- Se é burro o bastante para ser infiel a aquela mulher, é o suficiente para duelar comigo! Vamos, empunhe sua varinha! - Ordenou autoritariamente. 

Então, como mais uma prova da covardia de Catlus, ele aparatou, fugindo do duelo, deixando o lorde sozinho no corredor, com um pequeno sorriso perverso no rosto. Ele havia ganhado esta batalha sem ao menos sujar as mãos.  

No silêncio do corredor, ele lembrou-se de sua amada; Lavínia. Estava tão silencioso, o que havia acontecido? Ha pouco ela estava suplicando para que eles terminassem aquela briga, e agora a mulher estava silenciosa. 

Adentrou o quarto novamente a procura da ruiva, que encontrou dentro da banheira coberta de sabão. Lavínia estava quase dormindo, quando o lorde selou seus lábios, assustando-a. 

-- Tom... - Suspirou, ajeitando seu corpo na banheira. 

-- Eu achei que ainda estaria arranhando a porta, na busca de interferir em meu duelo com Malfoy. - Sentou-se em um pequeno banco, de frente para ela. 

-- O que houve? Vocês não duelaram, não é? - Questiona prendendo seu cabelo ainda não encharcado.

-- Ele fugiu. Um covarde... - Descansou suas costas, cruzando seus braços e observando-a instigantemente. 

-- Ah... - Suspirou. -- Não acredito... - Disse decepcionada. -- Bem, pensando por outro lado, você poderia te-lo assassinado... - Tom permaneceu em silêncio, apenas fitando-a, causando constrangimento na mesma. -- O que foi? - Sorriu envergonhada. 

-- Talvez eu ache que se desvaloriza demais. Se eu não tivesse encontrado-a, casaria e viveria com um homem que a traía quando pudesse, até mesmo na própria festa de casamento... - Revelou solidamente, causando mais desconforto a ela.

Ela virou-se para o lado oposto do dele, revelando seu cabelo vermelho como chamas, e apoiando seus ombros na borda da banheira. Riddle levantou-se e agachou-se rente a ela, mantendo poucos centímetros de distância. Observando-a soltar uma deliciosa gargalhada. 

-- Do que está rindo? - Questiona um tanto confuso.

-- De você, seu bobô! - Lançou-lhe uma pequenina dose de agua, sendo recebida por ele com surpresa. 

-- Lavínia! - Exclama o nome da mesma. -- Agora você verá! - Ela gargalhou observando-o retirar a camisa e adentrar a banheira, ficando sobre ela. -- Como vai sair dessa agora? - Questiona sarcasticamente, selando seus labios em seguida. 

-- Tom... eu o amo... - Ela sorri enquanto pronuncia as palavras. 

-- Eu tambem a amo, minha perfeição... - Responde com um pequeno sorriso labial.

Algumas horas se passaram. Riddle havia convocado todos para uma reunião de extrema importancia. Ele avisaria a todos sobre o seu noivado. Tom e Lavínia estavam noivos mesmo sem um pedido. 

Já com todos presentes, ele se levanta de seu trono e da inicio a uma longa caminhada ao redor da mesa, tendo um destino em mente; Lavinia Smell... 

-- Acredito que nem uma alma nesta sala tem conhecimento sobre o que houve há três anos atras, quando eu reabri a Câmara Secreta. Lavínia Smell foi a primeira pessoa que encontrou o diario pela qual eu estava " escondido... " Com o tempo, começamos a conversar, mas ela jamais teria noção de quem a escrevia. Nos apaixonamos! - Duas palavras chocantes para o resto das pessoas ali. -- E agora vamos nos casar. Saúdam sua nova lady! - Ordenou observando todos levantarem-se de suas cadeiras e se ajoelharem diante dela.

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Amor Corrosivo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora