Despedaçando/Superando

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Na manhã seguinte, Lena estava preocupada com a sua irmãzinha. Ela se recusará a levantar e estava fervendo em febre, fora a sua feição pálida e triste. Hollins nao sabia o que fazer. Ela deveria chamar uma medibruxa?

A corvina decidiu que vai analisar a situação. Se começar a piorar, ela vai com toda a certeza do mundo chamar um bruxo ou bruxa para trata-la. Enquanto isso, ela terá que estudar para as N.O.M.s

Lena ainda não reparou no bilhete de Riddle e nem no diário que está sobre sua mesa. O que significa que ele continua ali, no quarto com sua doce paixão. É como uma sentença para ele ter que observa-la despedaçar. Ele nunca imaginou que só com simples palavras ela poderia quebrar tão facilmente.

Lavínia é como porcelana, muito frágil. E agora que ele a deixou, é como se uma parte dela tivesse sido arrancada de seu coração. O que faz sentido, pois Tom fazia parte de seu coração. Não que não o ame mais, mas ele não vai mais poder passar momentos ao lado dela, conversar com ela... Smell se sente solitária.

Enquanto a mesma observava sua janela com os olhos inchados de tantas lágrimas que desceram por eles, o lorde fitava a corvina com uma imensa tristeza. Ele odiava vê-la assim. Não era justo. Entretanto, Tom nunca prometeu ficar com ela para sempre.

As vezes sussurros saíam da boca dela. Ela chamava pelo sonserino. Tem noção de que ele está ali pois é aonde o diário está. Ele já conversou com ela sobre isso. Riddle só pode ficar aonde o diário está. Se por exemplo ela sair de seu quarto e deixar o diário la, Tom não poderá segui-la. Aconteceu como no dia em que ela foi visitar Malfoy em seu quarto.

-- Lavi, você precisa comer... - A professora de adivinhação brincava com o cabelo ruivo dela.

Sibila e Lavínia não tinham somente relação de professora e aluna. Elas eram amigas. Ambas gostavam muito da amizade que desenvolveram.

-- E-Eu não consigo... - Era nítido o tom de tristeza em sua frase. Enquanto ela tentava pronunciar palavras, lágrimas escorriam de seus olhos.

-- O que está havendo, hein? - Questiona Trelawney virando para onde os olhos da corvina apontavam.

-- Não quero falar sobre isso...Por favor, me deixe sozinha. - Sua voz saia fria e solitária.

A professor limpou as lágrimas dela com um pequeno pano que guardava em seu bolso, e então sentou-se sobre a cama de Smell, acariciando o rosto palido dela.

-- Quem te fez mal, meu bem? Foi algum aluno? Professor? Família? Sei que se colaborar, posso ajuda-lá! - Palavras solidárias as da professora.

-- Meu coração dói... - Outra lágrima desceu do olho direito da mesma, sendo observada pela professora.

Trelawney fitava a corvina com melancolia. Era nítida a sua dor. Sua mente estava uma tempestade. A correta comparação de seu estado. Vento representava a sua mente, não havia nada. Lágrimas representavam as gotas de chuva. O céu nublado, representava a sua palidez. E os raios representavam a sua dor.

Horas mais tarde, ela continuava em sua cama. Riddle queria poder acabar com aquilo, com o sofrimento de sua amada. Ele fora muito cruel deixando-a. Mas isso seria temporário. O lorde precisa de tempo para arranjar um corpo que possa ser totalmente seu.

    
                                                  -**-

Um mês mais tarde...

Lavínia ja havia voltado ao seu estado sã. Lena, devolveu o diário ao banheiro feminino do segundo andar. Ela pareceu entender o que estava acontecendo e achou melhor ascender o pedido do misterioso bilhete. Agora o livro estava com Ginevra Weasley.
Smell ainda pensa constantemente em seu amado, apesar de ja ter assumido compromisso com Catlus Malfoy, o que surpreendeu a todos. N.O.M.s correu bem. Com a ajuda que teve de sua paixão, Lavínia conseguiu tirar a nota máxima, mantendo suas notas impecáveis.

Amor Corrosivo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora