- treze.

2K 174 31
                                    

Dormi recebendo carinho no cabelo, acordei recebendo carinho no cabelo. Abri os olhos aos poucos e vi o bonito sentado na ponta da cama, dando um sorrisinho.

- Bom dia. - Dei um sorrisinho.

- Bom dia, minha dama.

- Eu acordei tarde ou você que madrugou?

- Eu madruguei. - Riu. - Deve ser umas dez horas ainda.

- Menos mal. Não foi eu que te acordei não, né? Porque sou espaçosa pra caramba. - Ele riu.

- Não, tu ficou quietinha, acordei tava na mesma posição. Eu que esqueci de fechar a janela. - Olhei e fechei os olhos rapidamente.

- Totalmente explicado. - Ouvi sua risada, beijei sua mão e levantei, indo pro banheiro. Fiz minhas higienes, prendi o cabelo de novo e sai, percebendo que ele tinha levado pão com menteiga e leite com toddy.

- Reinier fazendo tudo por mim, quando ninguém ao menos tentou. - Ele riu.

- Pô, sei que tu deve tomar café sofisticado, cheio de fruta, iogurte, mas foi o máximo que consegui fazer. - Ri, sentando ao lado dele e selando nossos lábios

- Ta ótimo, e o meu não é muito diferente não.

- Eu acompanho seu instagram, fia. Todo dia um café da manhã diferente, a mulher é um luxo. - Ri.

- Nada acima do pãozinho com manteiga, meu querido. - Encostei na cabeceira, comendo. - Não te acordei não, né? Me mexo pra caramba dormindo.

- Uns chutes aqui, ali, dreadada na cara, mas nada muito além. - Arregalei os olhos e ele riu. - Brincadeira, só a dreadada que rolou.

- Foi mal. - Rimos.

- Sem terror, pretinha. Foi gostoso dormir com você, se não fosse o sol na cara, ia acordar lá pelas três. Dormi gostosinho demais.

- Eu que madrugo, olha a hora que estou acordando. Bom demais tu de travesseiro. - Ele riu.

- Abusada.

- Nem vi se seu vô respondeu. - Peguei o celular. - Mandou um significativo joinha, agora de manhã, se eu morresse ia ser o último a saber.

- Acordou, não te viu, ativou o modo paz terrível. - Gargalhei.

- Paz quando eu tô lá, isso sim. Melhor neta possível.

- A única também. - Dei um chutinho leve nele, que riu.

- Você é uó.

- É brincadeira, minha razão. Sinônimo de paz, tranquilidade só com você do lado.

- Ta aí de brincadeira, mas implorou pra eu dormir com você, né? Acordei no meio da noite, estava até sorrindo.

- Tirou foto? Então não aconteceu.

- Lógico que tirei, quer ver. - Fingi mexer no celular, o ouvindo rir.

- Não é louca, te meto um processo na hora.

- Vou vender pros seus fã clubes.

- Aí que a paz acaba. Tua cara nos negócio de fofoca como suposto affair, elas tudo enchendo sua dm, perguntando como que tu tirou.

- Tirei depois de dar o chá pra ele, por isso que tá com essa feição tranquila.

- Carolina... - Me olhou com os olhos arregalados, gargalhando alto depois.

- Brincadeira, nunca falaria assim com as Reinierzetes. - Ele riu de novo.

- Debocha não, ein?

Saturno || Reinier JesusOnde histórias criam vida. Descubra agora