Saturno || Reinier Jesus

quarenta

Tudo começa e termina nos seus lábios, amores burros, movimentos sábios

Cê não me deixa sem palavras, deixa minha lingua cansada

A peguei no colo, beijando seu pescoço e exalando seu perfume, enquanto me arrepiava. Já estava excitado pra caralho, ela me excitava pra caralho, mas a mistura do seu cheiro e eu a vendo de lingerie branca, contrastando com seu tom de pele, meu amigo, chegava a ser loucura.

Na verdade, achava muito louco o fato de ficar cheio de tesão com outros sentidos além do tato, Carolina era uma filha da mãe. Ela riu assim que a joguei na cama, me olhando com aquela carinha de safada que eu passava mal, tirando o sutiã e jogando pra mim. E então, foi a minha vez de rir, abaixando na frente da cama, tirando sua calcinha devagar e beijando suas pernas.

Ando aprendendo a linguaguem que seu corpo fala

Aprendi a observar, seu corpo fala

Pinga, exala

Me deixa experimenta-la, até a ultima tara

Seus gemidos eram altos e em alguns momentos, eu também gemia, sentindo minha cueca totalmente apertada e minha boca molhada, assim como meus dedos, que me ajudavam no processo, enquanto ela revirava os olhos. Suas mãos apertaram meu ombro e eu entendi o recado, a ouvindo dar um longo suspiro e sorrir pra mim.

Na mesa da sua sala

Cê sorri quando goza, goza, goza

Acho que eu sou

Um cara engraçado

Êta, tesão desgraçado

Foi a minha vez de estar por baixo, sentindo alivio assim que minha cueca foi tirada e mais alivio ainda quando ela começou a me dar prazer. Carolina sabia muito bem como me deixar virada, de diversas formas.

Tinham diversas camisinhas espalhadas pela cama, além das pétalas, e abri uma embalagem na maior dificuldade do mundo, revirando os olhos ao chegar no meu limite. Ela tirou o pacote da minha mão, abrindo com agilidade e colocando, me olhando nos olhos.

Pincelada no seu corpo

Meu amor, cê é meu quadro

Cê é meu quadro

Eu devo ser um cara engraçado

Nosso ritmo era frenético, nossos corpos suavam, eu estava com tanto tesão que era xingamento atrás de xingamento, tapa atrás de tapa, totalmente diferente de como a tratava no dia a dia, e a filha da mãe? Ria, gostava, pedia mais. Carolina era foda.

Pincelada no seu corpo

Meu amor, cê é meu quadro

Cê é meu quadro

Eu devo ser um cara engraçado

- Bora, filho da puta! - Lincoln bateu na porta, enquanto eu pausava o Baco, tirando os fones.

- Que foi, porra?

- Que foi o que, caralho? Ta sozinho no quarto? Ta tirando férias em Maldivas? - Ri.

- Tu falou que ia demorar, pô. Tava ouvindo música altão aqui nos fones. Quer entrar ou ta me perturbando? - Olhei pra minhas condições, torcendo pra ser a segunda opão.