Narcisa (Black) Malfoy

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boa leitura! 😃💕

Parte 20: Ano Novo
Narcisa surpreendendo
a todos.

- A conquiste e então serão dois palitos até você ter o coração do nosso querido pai, também. - George piscou para Draco e Fred deu uma boa bagunçada em seu cabelo. Os gêmeos se dirigiam para a sala novamente- Ah, e a propósito, vocês dois formam um belo casal!

Malfoy até responderia alguma coisa. Quem sabe para dar uma zoada nos gêmeos, porém a campainha tocou novamente, fazendo a ansiedade de Draco começar a borbulhar em seu interior. A partir do momento em que os Weasley chegaram, sua mãe poderia aparecer a qualquer hora.

A tremedeira durou pouco tempo. Logo conseguiu ouvir os gritos agudos e a risada escandalosa de Tonks. Sua tia que havia chegado e, mesmo que não admitisse, sentiu a decepção martelar em seu peito junto a frustração.

- Draco? - Harry apareceu na porta tendo o rosto bastante animado, com um sorriso encantador. - Andrômeda está te procurando. Quer te cumprimentar. Já tomou seu champagne?

- Já sim, vamos?

- Vamos! E vocês dois parem de perturbar o coitado. - Harry apontou para os gêmeos que levantaram as mãos em sinal de rendição. George piscou em direção a Draco, como se fossem cúmplices de algo e Malfoy sorriu timidamente, mas em uma clara animação. Potter não soube muito bem expressar o que sentiu, talvez um desconforto misturado com ansiedade.

Precisaria analisar melhor aquele monte de emoções que sentia quando pequenos gestos assim aconteciam quando estava ao lado de Malfoy. Aquilo começava a borbulhar em seu interior causando muitas contradições quanto as posições amigáveis que seu cérebro insistia em montar no silêncio da noite.

Independente do que significasse, veria depois. Agora preferia contemplar os sorrisos e abraços trocados entre Andrômeda e Draco enquanto ignorava as olhadas furtivas e cheias de confusão com um pouquinho de rancor vindas de Molly. Arthur por si só já aparentava ser um homem sonso e mesmo que Potter odiasse admitir isso e até se sentisse mal, não saberia nunca dizer se o Weasley agora estava fazendo uma perfeita atuação ou se só estava alheio a toda tensão pairando pelo ambiente.

- É verdade o que ouvi de Remus, então? Sua mãe virá festejar com a gente? - a sala retornou ao clima desconfortável. Menos do que antes, mas mesmo assim, aquela pequena poeira rodopiou por entre todos os convidados após Andrômeda mal ter acabado sua a frase. Molly, incrivelmente, teve um pequeno ataque de tosse.

Havia se engasgado aparentemente. E por mais que tenha sido uma boa desculpa inventada rapidamente por Arthur, ainda sim todos sabiam o verdadeiro motivo do repetindo espanto de Molly. Aquilo foi o ponto chave para Draco perceber que não era simplesmente conquistar a mãe Weasley e então entrar no coração do pai Weasley. Desconfiava, sim, não podia negar, aquela ideia havia sido a causa de não ter dormido muito bem a noite:

Sua presença não era desejada nem por Molly, nem por Arthur. E Draco verdadeiramente entendia isso. Se colocando no lugar dos pais de Ronald, percebeu que se tivesse um filho e se por um acaso seu filho sofresse na mão de um alguém, sua prole poderia até mesmo perdoar esse alguém, mas ele em seu âmago jamais o faria.

O problema era sua mãe.

Não estavam na vantagem, mas conhecendo bem o jeito de Narcisa, ela responderia essas pequenas indicações de que não gostariam que Draco estivesse alí a altura, o que era preocupando. A altura, para Narcisa, é estar literalmente nas alturas enquanto acena para quem ficou abaixo de si. Ela não pouparia esforços para mostrar a Molly que não era ninguém perto dela, perto até mesmo de Draco e, se o garoto estivesse certo, nem mesmo de Andrômeda Narcisa deixaria Molly se comparar.

"Draco, eu gosto de garotos?" (Drarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora