Uma Pequena Aventura Romântica

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          Alguns dias depois, Dipper levou Bill para conhecer sua mãe. Ele levara um buquê de flores do campo para oferecer à mulher como sinal de respeito. E ela agradeceu à gentileza do rapaz louro. Como Dipper previra, eles se deram bem... E o almoço foi bastante divertido! E Bill se ofereceu para lavar a louça, inclusive.

           "De jeito nenhum, Billy..." – argumentou ela. "Você é visita e não precisa se dar esse trabalho!"

            "Eu estou acostumado a lavar louça, senhora Pines!" – respondeu ele, colocando os pratos na pia e pegando a esponja. "E depois, é o mínimo que posso fazer para agradecer por esse excelente almoço!"

            "Obrigada, Billy..." – disse ela sorrindo gentilmente. "Você é um bom rapaz! Meu filho encontrou a pessoa certa!"

           "Mamãe!" – Dipper exclamou encabulado. "A senhora está deixando o Billy sem jeito..."

            "Mas, não é o que as mães fazem?" – respondeu ela rindo baixinho. Bill acabou rindo também...

           Antes de saírem, Dipper recebeu de sua mãe uma caixa fechada e embrulhada num papel marrom. Ao indagar sobre o que seria, recebeu como resposta que só deveria abrir e usar quando estivesse pronto. Dipper não perguntou mais nada. Sua mãe devia saber o que estava fazendo e se ela disse isso, Dipper não discutiria.

         Quando se despediram, ao chegarem de volta à cafeteria, Dipper indagou ao Bill sobre o que este achara de sua mãe.

          "Sua mãe é uma mulher admirável, Pinetree..." – Bill respondeu. "Agora sei de onde veio a seu charme e seu carisma!"

          "Que bom... eu detestaria se vocês não se dessem bem." - disse Dipper aliviado. "Não saberia como escolher de que lado ficar..."

          "Pinetree, não se preocupe! Eu jamais iria pedir para você escolher entre mim e sua mãe... seria ilógico!" – Bill o abraçou com carinho e deu-lhe um selinho rápido. "E depois, é impossível não gostar dela! Teria que ser muito estúpido para desprezar a mulher que trouxe ao mundo uma pessoa incrível como você!"

            "Obrigado, Billy... você também é incrível!" – Dipper retribuiu o abraço também.

            Eles trocaram um último beijo e se separam em seguida. Bill voltou para seu quartinho para trocar de roupa e começar seu turno na cafeteria e Dipper voltou para o campus. Ele caminhou sem olhar para trás e nem percebeu que alguém o espiava de trás de uma esquina. A pessoa havia visto quando eles se despediram e não parecia nada feliz com isso...

             Dipper chegou a seu alojamento e deitou-se na cama. Ele estava muito feliz, pois sua mãe havia gostado de Billy e fora recíproco. Curioso, ele abriu a caixa misteriosa e ficou vermelho ao ver o conteúdo... Fechou-a rapidamente, tentando se acalmar. Decidiu guardar a caixa numa gaveta. Sua mãe estava certa ao lhe recomendar que só a abrisse quando estivesse pronto.

            Decidiu tomar um banho para relaxar. Enquanto se lavava, lembrou-se de Billy e do que haviam feito, dias atrás. A lembrança do corpo, incrivelmente sexy, de seu namorado acabou por lhe deixar excitado e Dipper teve que resolver esse problema ali mesmo no banheiro.

             Ao voltar para o quarto só com uma toalha em volta da cintura, Dipper sentiu-se novamente quente e acabou deitando-se na cama e se tocando para se aliviar. O alívio só veio após Dipper se tocar de forma que nunca fizera antes, imaginado ser Billy lhe tocando. Quando finalmente conseguiu, Dipper corou ao perceber que desejava Billy com todas as forças e mal podia esperar para finalmente ter sua primeira vez...

Coração de PinheiroOnde histórias criam vida. Descubra agora