Capítulo 11 - Floresta...

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Depois de sentar em uma das cadeiras do aeroporto e pegar minhas malas, resolvo descansar um pouco.

Duskwood era realmente diferente do que eu imaginava. As pessoas que passavam por mim ou as que se encontravam do lado de fora, eram todas...Alegres?
Como alguém pode ficar tão normal após vários acontecimentos como: assassinato e desaparecimento?!
Penso em como isso pode ser totalmente esquisito.

Depois de um tempo, Lilly me manda uma mensagem avisando que já estava no aeroporto. Levantei da cadeira, peguei minhas malas e fui até a entrada do lugar. De repente, vejo uma menina loira com franja com o celular na mão. Ela usava uma blusa azul clara, uma calça jeans escura e um tênis branco. Logo reconheço a menina e vou até ela.

—Lilly Donfort?—Falo em tom de deboche.

—Meu Deus!—Exclama espantada—Oi, S/N! Nem acredito que você está aqui mesmo!.

Lilly me abraça e eu retribuo.

—Olá, Lilly!—Digo sorrindo e desfazendo o abraço—De longe, já te reconheci.

—Claro, meu amor. Uma loira linda dessas, não tem como não reconhecer—Debocha.

—Na verdade, quando te vi, pensei que era um cachorro claro precisando de abrigo, né? E como minha mãe diz, temos que fazer o bem a todos—Digo em tom debochado.

Ai, você é ridícula!—Fala rindo—Mas enfim, me passa o endereço do seu apartamento que eu te levo lá.—Diz.

—Ok.

Mostro o endereço para a loira e ela rapidamente me leva até seu carro. Lilly não tinha contado a Cleo ou à ninguém que eu estava aqui, então parecia que ela queria me esconder.

Mas enfim, entramos no carro e depois de umas horas, chegamos ao apartamento. Poderia dizer que eu amei! Todo moderno e bonito, com umas artes do lado de fora. Duskwood parecia uma cidade que amava tudo relacionado a artes.

—Nossa!—Exclama Lilly—Tem certeza que é aqui mesmo que você vai ficar?—Pergunta.

—Sim, ué. Por que?—Pergunto.

—É porque esse apartamento é o mais caro da cidade.—Retruca—Aonde você arrumou tanto dinheiro assim?—Pergunta saindo do carro.

Penso em uma desculpa para dar. Lilly não sabia sobre mim, ou sobre meu pai. Então, tive que pensar em algo, uma mentira.

—Ah...Bom, eu trabalho muito então, juntei muito dinheiro.—Digo nervosa, mas disfarçadamente.

—Uou—Diz surpresa—Então me apresente ao seu chefe, porque eu mesma estou na merda.—Retruca.

Não aguento e solto uma risada.
Enfim, pegamos minhas malas e fomos a recepção. Peguei minha chave do quarto e vou em direção ao elevador. O lugar era realmente chique e modesto, o que me deixava muito maravilhada. Lilly entra no elevador comigo também.

—Meu Deus, S/N—Fala com a expressão cansada—O que você trouxe nessas malas?!—Pergunta.

—Um cadáver e minhas armas de assassina!—Falo brincando e pisco um dos meus olhos para a garota.

—Menina, você é louca—Diz.

—Você também, cunhada...Você também.—Digo.

---------------Quebra de tempo-----------

Depois de colocar minhas malas no devido lugar, Lilly me abraça e vai embora para aonde estava Cleo e para os outros não suspeitarem de algo.

Tomo um banho, coloco uma saia azul escura e um cropped branco com uma rosa preta no meio. Coloco, também, um arco azul em meu cabelo e um tênis branco.

O hacker e a garota imperfeita - DUSKWOOD Onde histórias criam vida. Descubra agora