The brunette of the book - Jenlisa

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Sete meses de gestação.

Três meses se passaram e as coisas vem mudando, em todos os aspectos.

Ella já faz terapia a três meses e venho notado diferença. As noites tem sido bem mais gasta, voltando a sua rotina normal. Uma lição que a psicóloga passou para ajuda-la é fazer algo somente com lisa, algo que ella possa notar e sentir que lisa está alí pra ela, e como as duas ama desenhar, foi isso que começaram a fazer diariamente.

Meu escritório foi ocupado por elas, não importava a hora. Ao lado da minha estante de livros, agora preenchida por os vários desenhos em noites de insônia.

Algo que elas passaram a praticar juntas foi aula de ukulele. Lisa comprou dois do jeitinho que elas queriam e começaram a estudar. Não com um professor, queriam que aquilo fosse algo somente delas, e como lisa já tem uma certa base, apenas clicaram no YouTube e começam a estudar. As vezes eu ficava no meu quarto lendo e escutando o som das notas se formando, que vinha do quarto da ella ou do meu escritório, junto as risadas de felicidade a toda vez que conseguiam alcançar uma sequência.

Tudo é um processo.

Tem dias que ella simplesmente não consegue dormir, pede para ficar com lisa, dizendo que as falas ainda contínua em sua cabeça. Outros ela dorme sozinha, acordando apenas no dia seguinte às seis da manhã, pulando na cama e nos chamando como despertador

O melhor despertador.

Algo que passou acontecer também foi que, ao retornar a escola, jisoo ficou responsável por ir deixá-la e buscá-la, a pedido da própria jisoo. Ella amou a idéia.

Após isso minha irmã leva minha pequena até o departamento e fica lá até a sua saída. O porquê? Bem, jisoo achou uma maneira de distrai-la dos pensamentos medrosos em relação a reação da ella ao ver lisa voltar ao trabalho. No primeiro dia, ella chorou, chorou como nunca havia visto. Ela pediu, implorou para que lisa não fosse, que "ele" ia matá-la. Lisa, pacientemente sentou no sofá e conversou com nossa filha, e essa cena foi testemunhada por jisoo, que ficou tão triste quanto eu ao ver o quanto ella ainda estava traumatizada. No mesmo dia, a noite, por volta das seis da noite, ella esperava lisa ansiosa na porta de casa, e quando viu o carro sendo estacionado em frente a casa, simplesmente correu sem medidas e se jogou nos braços de lisa, como se tivesse passado muito tempo sem vê-la.

Aos poucos ela foi ficando mais clama, lisa as vezes ligava pra ela na hora do recreio, apenas para que ella ouvisse sua voz, até que não foi mais preciso, pois jisoo achou uma maneira simples de resolver.

No departamento tem treinamento de cães na quinta e na sexta, nos dias exatos em que ella sai da escola meio dia. Então jisoo passou a leva-la e fazê-la participar. Eu sinceramente fico mais aliviada.

Sinto que cada dia minha pequena está voltando ser aquela menina alegre e ponta afiada, e malu é a culpada disso tudo.

Outra coisa que vem mudando é a relação de jisoo e rosé. Depois daquele dia em que lisa tirou os curativos, jisoo me contou como tudo aconteceu. Eu estou tão feliz que jisoo está conseguindo finalmente desamarrar a mulher sensível que habita em rosé. É notório o bem que minha irmã lhe proporciona. Vejo o brilho no olhar delas, mesmo ainda tentando esconder ou demostrar carinho diantes dos demais.

Hoje, em um domingo calmo e leve, acontecerá um momento mais que esperado por todos nós. Um não, dois.

O primeiro dele é: hoje saberemos se aquele que carrego dentro de mim é alaïa ou o Theo. Esses são os nomes que lisa e eu decidimos. E sim, por sermos uma família diferente em vários quesitos, surgiu a idéia de uma pequena brincadeira para sabermos o sexo do meu bebê.