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— Estou indo! - digo depois de escutar a Campainha.- por que está tão arrumada?

— vim te fazer um convite.- rosé disse entrando e sentando no sofá.

— Lá vem você com suas saídas.- fecho a porta e sento no outro sofá. - que convite?

— Abriu uma casa de show ao vivo em algumas quadras daqui, vamos?

— Casa de show? Ao vivo?

— É, lisa. nós trabalhamos muito, uma saída não vai nos matar.

— Estou cansada, rosé.

— Eu também, mas hoje foi meu último dia na delegacia daqui, semana que vem já estou indo para outro comando federal. quero comemorar poxa! Vai, vamos.

— Tudo bem vai... - me dei por vencida, talvez uma saída me fará bem.- vou me arrumar.

— Vai logo.- pegou o controle da TV e ligou.

Na minha adolescência costumava ir em festas, eu, rosé, somi e outros amigos de escola. mas logo depois que me casei, me acalmei em relação a saídas de noitadas.

Não demorei muito, coloquei uma roupa básica, arrumei meu cabelo, passei uma maquiagem leve, batom vermelho e desci.

— Vamos no seu carro ou no meu? -perguntei.

— Vamos táxi, não teremos condições de dirigir na volta.

— Eu não vou beber, rosé.

— Você vai sim.

— Não posso, vou fazer Plantão no hospital hoje, entro meia noite.

— Tudo bem então. Mas vamos logo, você dirige.

Tranquei meu apartamento e fomos. o lugar era bom até, tocando uma música suave de fundo, meio escuro. gostei. Rosé pediu uma bebida e ficamos no bar conversando.

Rosé não tirava os olhos de uma mulher que não era estranha pra mim. Tive uma mera impressão que aqueles rostos eram conhecidos, Mas estava um pouco escuro, dificultando para eu identificar as mulheres alí sentadas.

Logo a morena também nos olhou, e ficou um bom tempo assim. ela estava com outra mulher que estava de costas pra gente. Elas conversavam enquanto bebiam, mas a morena não tirava os olhos de rosé.

Não demorou e meu celular tocou, avisando que tinha meia hora para me arrumar para o trabalho.

— Mas já? - rosé perguntou um pouco chateada.

— Tenho que ir, Rosé. Por que não fica? Eu chamo um táxi.

— Não, não vou ficar sozinha aqui. Vamos! - ela pegou em minha mão e nos guiou até a saída.

Dirigi seu carro até meu apartamento e deixei ela dormindo no meu quarto, já que ela não tinha condições para dirigir até seu apartamento. Tomei um banho rápido, me vesti e segui para o trabalho. Assim que cheguei na sala de troca de roupa e higienização dos funcionários, Irene já estava lá colocando seu jaleco.

— Bom início de madrugada, Irene.- deixei minha bolsa em cima da poltrona indo até meu armário pegar minhas coisas.

— Boa, lalisa.- disse dando um sorriso simpático.

— Muitos pacientes?

— Não muito, está tranquilo hoje.

— Isso é bom.- digo terminando de colocar o ursinho morrom em meu bolso do jaleco.- bem, vou indo. bom início de trabalho.

The brunette of the book - Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora