All I Need

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Tudo que eu preciso...

“Como ele era bom em seguir instruções.”

(Sex/life)

Ele me trouxe a roupa que comprou com a porra de um sorriso bem aberto nos lábios, eu olhei para aquela peça de roupa que tinha mais espaços abertos do que o normal.

As fitas de couro que rodeavam minha bunda a deixavam ainda maior, elas também seguiam pelo meu abdômen pouco definido. Apesar de ser algo desconfortável e eu estar me sentindo algum tipo de prostituto, não que isso seja ruim. Só é de todo modo estranho.

Ainda ajeitando os cabelos molhados, eu caminho até o quarto vendo Cha apoiado na cabeceira da cama.

— Quer que eu o chame de Dr. Cha? — paro enquanto sinto seus olhares quentes viajando por cada parte de meu corpo.

— Me chame do que quiser. — ele se levantou diminuindo a distância entre nossos corpos e selando nossos lábios. Estar vestido aquele tipo de roupa me deixou mais confiante, talvez realmente isso ajude a apimentar as coisas porque o clima que estava naquele quarto, era como se as paredes estivessem pegando fogo a cada toque dado e recebido; a sensação diferia que acorrera no banheiro, o seu beijo molhado em meu pescoço arrepiou ainda mais do que arrepiava antes e ele se deu contar disso, porque seus lábios intercalavam entre minha boca e minha nuca.

— Céus, sinto que terei uma síncope. — ele falava me fazendo rir um pouco, eu estava nervoso, como um adolescente na primeira vez, como em meu primeiro cio. A questão é que eu não sou tão bom em reagir a mudanças mesmo que sinta que elas estão me fazendo bem. — Só relaxe um pouco baby, veja isso como um superpoder novo. — sussurrou em meu ouvido, sentindo um pouco do meu nervosismo.

O 'baby' deveria passar despercebido, porém todo o meu nervosismo focou naquela maldita palavra e me levou a outra maldita pessoa, que tinha a frequência de me chamar assim. Com essa sequência de pensamentos acabei me sentindo culpado em lembrar-se do beijo e de ter retribuído, e gostado.

Tirando todos esses pensamentos da minha cabeça tomei ciência do que estávamos fazendo e que eu deveria aproveitar aquilo, antes que a irritante rotina acabe com o que estamos tendo. Perdido em meus pensamentos eu nem notei estar deitado na cama com Eunwoo, ou melhor. Dr. Cha; beijando minha barriga, tão perto de meu membro que fiquei esperando ansiosamente para sua boca em meu pau. Era estranho, Cha nunca foi extremamente autoritário, ele sempre foi tranquilo e tradicional, talvez o fato de ter sido criado por dois ômegas tenha diminuído seu extinto.

— Cha eu... Porra pare de enrolar. — falei, tentando me controlar com sua boca tão perto de meu membro e, em simultâneo, tão longe.

— Você me fez gozar, então farei você gozar como nunca hoje. — anuncia antes de finalmente fazer o que ele já deveria estar fazendo há muito tempo. Suas mãos massageavam a extensão de meu corpo genital, enquanto sua boca me enlouquecia de prazer com sua língua passeando em minha glande.

Por um segundo todo o meu corpo perdeu o ar; por um segundo eu não tinha voz para falar o quanto estava sendo bom; por um segundo eu me senti sozinho no meio do vácuo no espaço-tempo, tudo era tão lento, escuro e excitante. Era como se eu tivesse usado algum tipo de droga, lembro-me de já ter sentido isso antes há muito tempo quando eu ainda era adolescente. Entretanto, eu sei que não ingeri nada sintético para ter esse efeito. Era Eunwoo, ele estava sendo minha droga.

Na brecha que ele me deu antes de retomar o controle troquei de posição, foi tão rápido que o pegou de surpresa.

— Não é porque sou um ômega que não posso ser o dominador. Afinal quem está vestido como tal, sou eu. — mordo o nódulo de sua orelha, vendo-o tão entregue a mim como eu estava-lhe. — Quer mesmo fazer isso? — indaguei, não para ter certeza, apenas porque aquela pergunta causa certas sensações no corpo humano. Ansiedade, nervosismo e às vezes um pouco de prazer.

— Estou a ponto de implorar. — respondeu, com os olhos fechados que a meia Luz ficava difícil de ver, porém, eu sabia como todo aquele corpo de quem começou a fazer academia, estava. Ele estava em êxtase.

— Então implore, faça como se sua vida dependesse disso, porque talvez... dependa. — falo um pouco mais alto e com uma voz mais grave para dar um tom de seriedade.

Naquele ponto de nossa noite eu já não estava mais nervoso como antes, eu estava ansioso para senti-lo dentro de mim novamente, para ter esse seu lado nada bonzinho novamente. Quero que ele me toque da forma mais xucra possível.

— Por favor, amor, por favor... — começou a implorar.

— Não, Park Jimin para você, desculpa, mas apenas meu marido me chama assim. — proferi me aproximando de seu ouvido. — e no momento VOCÊ não é ele. — deixei uma mordiscada em sua orelha até voltar a minha posição anterior, sentado em cima de seu membro, mas sem penetração alguma.

— Park Jimin, faça isso, céus, por favor, acabe com minha ansiedade... — implorava, e continuou implorando até eu pegar a camisinha e com cuidado vestir em seu corpo genital antes da porra de uma penetração foda.

Respeitando os limites do meu corpo eu introduzi seu membro devagar em minha entrada e enquanto implorava ele acabou perdendo a voz ao perceber que estava finalmente ganhando o que ele tanto pedira. Quando me senti confortável aumentei a velocidade, arrancando gemidos ainda mais altos e sôfregos de Dr. Cha.

Os meus também não estavam diferentes disso, quanto mais eu aumentava a velocidade, mais eu sentia necessidade de me tocar ainda mais, de ter mais toques mais sensações como aquela, como o vício em drogas. Eunwoo estava a ponto de viciar, eu o quero tanto mesmo já tendo o máximo, eu quero mais.

E foi quando depois de um bom tempo eu senti o que há tempos não sentia um puta orgasmo duplo, o pico da droga, o auge da sensação do vácuo no espaço-tempo, em seguida Eunwoo chegou a seu auge também.

Pensamentos impuros - Pjm ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora